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GF Platina
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Policias pedem ajuda a associações antes de emigrar!
Nos últimos meses têm chegado às associações socio profissionais da GNR e da PSP dezenas de contactos de polícias que querem emigrar. A maioria quer saber como tratar do processo antes de sair de Portugal.
"Nunca aconselhamos a ruptura definitiva com a instituição, porque pode correr mal no estrangeiro", diz Armando Ferreira, presidente do Sindicato Nacional da Polícia (SINAPOL).
Também há quem pergunte por empregos na área da segurança no estrangeiro: "Querem saber como podem entrar em contacto com empresas de segurança privada e perguntam se conhecemos alguém que os possa orientar no país para onde estão a pensar emigrar", conta o presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP) da PSP.
Paulo Rodrigues garante que há cada vez mais polícias a sair do país e atribui a culpa à crise económica. "Nos últimos anos, o impacto tem-se sentido no vencimento, mas sobretudo na perda de benefícios na área da saúde ou no aumento da idade da pré-aposentação", exemplifica. "Há um sentimento de instabilidade dentro da polícia e um enorme cepticismo em relação ao futuro e à progressão na carreira", acrescenta o sindicalista. Além disso, e perante os cortes salariais, a carreira nas forças de segurança tem à partida, uma desvantagem. "Há um regime de incompatibilidade total, não é possível ter outro trabalho para equilibrar o orçamento familiar", sublinha Paulo Rodrigues. Armando Ferreira acrescenta que já não há nada de apelativo na carreira de polícia.
José Alho, da Associação Socioprofissional Independente(ASPIG) da GNR, atribui o afastamento de muitos militares a este regime de exclusividade, bem como ao excesso de horas de trabalho e aos baixos salários praticados na Guarda. Os pedidos de ajuda de militares aos serviços sociais da GNR não têm parado de aumentar. "A GNR tem feito um bom trabalho nessa área e tem orientado financeiramente e psicologicamente muitos militares em dificuldades", garante José Alho.
César Nogueira, da Associação dos Profissionais da Guarda (APG), alerta para o facto de muitos guardas estarem a pedir a desvinculação definitiva da instituição, porque as licenças sem vencimento estão a começar a ser dificultadas, justifica.
Virgílio Ministro, da Associação Nacional de Guardas (ANG), está convencido que para o ano será mais difícil conseguir licenças sem vencimento: "Com as condições que se estão a criar, duvido que em 2013 algum polícia consiga uma licença. Só em situações excepcionais", diz. "A GNR já teve 31 mil homens e neste momento tem cerca de 22 mil. Há postos com cinco militares e com tantos profissionais a sair do país e as restrições nas admissões quem paga é o cidadão", avisa.
Na PSP, Peixoto Rodrigues, do Sindicato Unificado da Polícia (SUP), acrescenta que a emigração aliada à falta de efectivos que já existia na PSP pode pôr em causa a operacionalidade da polícia, e consequentemente, a segurança da população.
Nos últimos meses têm chegado às associações socio profissionais da GNR e da PSP dezenas de contactos de polícias que querem emigrar. A maioria quer saber como tratar do processo antes de sair de Portugal.
"Nunca aconselhamos a ruptura definitiva com a instituição, porque pode correr mal no estrangeiro", diz Armando Ferreira, presidente do Sindicato Nacional da Polícia (SINAPOL).
Também há quem pergunte por empregos na área da segurança no estrangeiro: "Querem saber como podem entrar em contacto com empresas de segurança privada e perguntam se conhecemos alguém que os possa orientar no país para onde estão a pensar emigrar", conta o presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP) da PSP.
Paulo Rodrigues garante que há cada vez mais polícias a sair do país e atribui a culpa à crise económica. "Nos últimos anos, o impacto tem-se sentido no vencimento, mas sobretudo na perda de benefícios na área da saúde ou no aumento da idade da pré-aposentação", exemplifica. "Há um sentimento de instabilidade dentro da polícia e um enorme cepticismo em relação ao futuro e à progressão na carreira", acrescenta o sindicalista. Além disso, e perante os cortes salariais, a carreira nas forças de segurança tem à partida, uma desvantagem. "Há um regime de incompatibilidade total, não é possível ter outro trabalho para equilibrar o orçamento familiar", sublinha Paulo Rodrigues. Armando Ferreira acrescenta que já não há nada de apelativo na carreira de polícia.
José Alho, da Associação Socioprofissional Independente(ASPIG) da GNR, atribui o afastamento de muitos militares a este regime de exclusividade, bem como ao excesso de horas de trabalho e aos baixos salários praticados na Guarda. Os pedidos de ajuda de militares aos serviços sociais da GNR não têm parado de aumentar. "A GNR tem feito um bom trabalho nessa área e tem orientado financeiramente e psicologicamente muitos militares em dificuldades", garante José Alho.
César Nogueira, da Associação dos Profissionais da Guarda (APG), alerta para o facto de muitos guardas estarem a pedir a desvinculação definitiva da instituição, porque as licenças sem vencimento estão a começar a ser dificultadas, justifica.
Virgílio Ministro, da Associação Nacional de Guardas (ANG), está convencido que para o ano será mais difícil conseguir licenças sem vencimento: "Com as condições que se estão a criar, duvido que em 2013 algum polícia consiga uma licença. Só em situações excepcionais", diz. "A GNR já teve 31 mil homens e neste momento tem cerca de 22 mil. Há postos com cinco militares e com tantos profissionais a sair do país e as restrições nas admissões quem paga é o cidadão", avisa.
Na PSP, Peixoto Rodrigues, do Sindicato Unificado da Polícia (SUP), acrescenta que a emigração aliada à falta de efectivos que já existia na PSP pode pôr em causa a operacionalidade da polícia, e consequentemente, a segurança da população.