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Alterações climáticas podem mudar plano de vacinação
O Plano Nacional de Vacinação pode ser alterado nos próximos 20 ou 30 anos na sequência do aquecimento global.
As alterações do clima podem obrigar a rever o Plano Nacional de Vacinação «nos próximos 20 ou 30 anos», avançou à Renascença o chefe da divisão de Saúde Ambiental da Direcção-Geral de Saúde.
No âmbito do Dia Mundial da Saúde, que se assinalou ontem, Paulo Diegues especificou que a Febre do Nilo é um dos exemplos de doenças que podem surgir no País devido às alterações do clima e que podem implicar mudanças na estratégia de vacinação.
Contactado pelo Destak, o director-geral de Saúde, Francisco George, reafirmou que as alterações na vacinação não são para breve.
As autoridades de saúde estão já atentas às alterações da temperatura que mudam o ciclo de vida dos vectores que provocam as doenças e esboçaram um programa de vigilância que visa controlar, em cada região, as doenças transmitidas pelos mosquitos ou carraças.
Além de novas doenças, as alterações do clima e da poluição aumentam a tendência para problemas respiratórios, que deverão passar a ser mais frequentes.
11 milhões de anos perdidos
Para assinalar este dia, a Organização Mundial de Saúde lançou um apelo a medidas urgentes para lutar contra as alterações climáticas, que já estão a ter consequências na saúde humana.
«Os efeitos do aquecimento do planeta serão brutais e fortemente sentidos, provocando alterações no ar, água, hábitos alimentares, doenças e longevidade», declarou a directora-geral da OMS.
Recorde-se que em 2000 morreram 150 mil pessoas devido a fenómenos relacionados com as alterações climáticas e que se prevê que este valor aumente para 300 mil em 2020. Segundo a OMS, os anos de vida saudável já perdidos podem ascender a 11 milhões.
Patrícia Susano Ferreira | pferreira@destak.pt
O Plano Nacional de Vacinação pode ser alterado nos próximos 20 ou 30 anos na sequência do aquecimento global.
As alterações do clima podem obrigar a rever o Plano Nacional de Vacinação «nos próximos 20 ou 30 anos», avançou à Renascença o chefe da divisão de Saúde Ambiental da Direcção-Geral de Saúde.
No âmbito do Dia Mundial da Saúde, que se assinalou ontem, Paulo Diegues especificou que a Febre do Nilo é um dos exemplos de doenças que podem surgir no País devido às alterações do clima e que podem implicar mudanças na estratégia de vacinação.
Contactado pelo Destak, o director-geral de Saúde, Francisco George, reafirmou que as alterações na vacinação não são para breve.
As autoridades de saúde estão já atentas às alterações da temperatura que mudam o ciclo de vida dos vectores que provocam as doenças e esboçaram um programa de vigilância que visa controlar, em cada região, as doenças transmitidas pelos mosquitos ou carraças.
Além de novas doenças, as alterações do clima e da poluição aumentam a tendência para problemas respiratórios, que deverão passar a ser mais frequentes.
11 milhões de anos perdidos
Para assinalar este dia, a Organização Mundial de Saúde lançou um apelo a medidas urgentes para lutar contra as alterações climáticas, que já estão a ter consequências na saúde humana.
«Os efeitos do aquecimento do planeta serão brutais e fortemente sentidos, provocando alterações no ar, água, hábitos alimentares, doenças e longevidade», declarou a directora-geral da OMS.
Recorde-se que em 2000 morreram 150 mil pessoas devido a fenómenos relacionados com as alterações climáticas e que se prevê que este valor aumente para 300 mil em 2020. Segundo a OMS, os anos de vida saudável já perdidos podem ascender a 11 milhões.
Patrícia Susano Ferreira | pferreira@destak.pt