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Notícias "Artrite Reumatoide" Está na sua mão controlar a doença

miguelmare

GF Prata
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Abr 29, 2008
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É a forma mais comum de artrite e a sua causa ainda é desconhecida. No entanto, o diagnóstico precoce e tratamento adequado são muitas vezes a chave para prevenir o dano nas articulações.



O desconforto começa logo pela manhã, quando algumas partes do corpo parecem travadas. Com o passar das horas, a rigidez diminui, mas as articulações, sobretudo as das mãos, dos pés e dos punhos, continuam inchadas, doloridas e com dificuldade de movimentação.



A estes sintomas somam-se a diminuição do apetite, a perda de peso, o cansaço e a febre baixa. Esta é a descrição de quem sofre no dia-a-dia com artrite reumatoide (AR), uma doença reumática inflamatória, autoimune, sem causa conhecida, que afeta cerca de 40 mil portugueses.



Se não for controlada de forma adequada, pode fazer com que a pessoa tenha dificuldade em realizar tarefas simples, como pentear os cabelos, e levar à deformidade das regiões atingidas. D uas das poucas certezas existentes sobre a AR é que fatores externos, como infecções virais e bacterianas, stress emocional e traumatismos nas articulações, podem desencadear este problema e que a doença atinge três vezes mais as mulheres do que os homens, pois acredita‑se que ela esteja relacionada a uma deformidade no cromossoma X – que determina o sexo feminino –, responsável por algumas doenças hereditárias.



Sintomas e tratamento

Os sinais da doença variam de pessoa para pessoa. Existe um grau variável de dor nas articulações – na maior parte simétrica e mais pela manhã – muitas vezes com edema ou inchaço, calor e vermelhidão das articulações, sensação de rigidez matinal – sentir-se enferrujada – que dura mais de 30 minutos e sensação de cansaço que muitas das vezes limita a atividade do doente.



Já a melhor aplicação terapêutica para evitar que a AR afete definitivamente as articulações e as fragilize ser-lhe-á indicado pelo seu próprio médico e será adaptado a cada paciente, embora compreenda na esmagadora maioria das vezes a conjugação de vários tratamentos em simultâneo ou sequenciados de acordo com um ritmo preestabelecido e personalizado.



Quanto aos medicamentos mais comuns, a escolha recai frequentemente em fármacos com propriedades analgésicas e anti-inflamatórias não esteroides que desempenham um papel fundamental na redução das dores e propagação da doença, nomeadamente no que se refere a proteger da deterioração das conexões rotulares, algo bastante normal com o avançar dos anos.



Porém, independentemente dos remédios prescritos, o tratamento será individualizado, porque tal como acontece com outras patologias nem todos os pacientes respondem da mesma forma a igual medicação.



Terapia inovadora


A eficácia terapêutica da utilização de células estaminais do tecido do cordão umbilical para tratar a artrite reumatoide acaba de ser demonstrada por uma equipa de cientistas portugueses. Embora esta doença responda com frequência à medicação imunodepressiva , não há nenhum a terapia que seja curativa e muitas vezes os doentes não reagem aos medicamentos que já existem, afirmam os cientistas.



A realização de ensaios clínicos desta terapia inovadora nestes doentes está prevista para 2015. Recorde-se que as células estaminais são células biológicas que se podem dividir e diferenciar em diversos tipos de células especializadas, bem como produzir mais células estaminais.
 
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