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Porque é que alguém toma uma atitude altruísta?
Investigadores do Instituto de Tecnologia da Califórnia criaram um modelo computacional para chegar à resposta, que é, aliás, bem simples: as pessoas são generosas quando acreditam que a necessidade do outro é maior do que a delas próprias.
A dúvida até então era descobrir o que era mais forte na natureza humana, ser generoso ou egoísta, e para que lado o autocontrolo ou a razão pesavam: para sermos mais generosos ou mais egoístas.
O grupo chegou ao modelo após realizar uma pesquisa com 51 homens desconhecidos entre si que tiveram as respectivas actividades cerebrais mapeadas durante uma sessão modificada do «Jogo do Ditador», também conhecido como o «jogo do ultimato».
No jogo, um dos participantes recebe uma quantidade de dinheiro e poderá escolher abrir mão de uma pequena parte para que o outro ganhe uma quantidade bem maior de dinheiro.
Por exemplo, um participante perdia 25 dólares para que o outro recebesse 100 dólares.
As imagens dos cérebros dos participantes mostraram diferentes áreas de activação quando algo em benefício próprio ocorria ou quando um outro voluntário era beneficiado.
Em caso de interesse próprio, os pesquisadores relacionaram a área como a de recompensa, e no interesse do outro, com a de empatia.
As imagens da actividade cerebral também mostraram que os mais egoístas podem até ter actos de generosidade, mas isso ocorre por um erro do participante.
«Os nossos resultados indicam que as pessoas ficam mais felizes quando a generosidade não ocorre por um erro.
No entanto, se pudermos aumentar o foco das pessoas nos pensamentos e experiências dos outros, podemos diminuir estes erros enquanto aumentamos as possibilidades de práticas altruístas», disse a autora principal do estudo Cendri Hutcherson.
In:diáriodigital
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