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Gastronomia
Defesa da diversidade portuguesa já tem seis dezenas de confrarias
A protecção da diversidade e qualidade das tradições portuguesas é a grande meta da Federação Portuguesa de Confrarias Gastronómicas (FPCG), que conta com 58 estruturas federadas dedicadas a zonas geográficas, produtos tradicionais ou utensílios, usos e costumes
Com objectivos que vão da investigação e divulgação do património gastronómico à defesa de pratos típicos de determinadas zonas do país, muitas destas confrarias vão estar presentes no III Encontro Internacional de Confrarias, que se realiza sábado e domingo em Santo Tirso.
Entre as 58 confrarias inscritas na FPCG encontram-se, por exemplo, confrarias dedicadas a determinadas zonas do país, como Confraria Gastronómica da Madeira, cujo objectivo é a defesa dos pratos típicos da gastronomia madeirense, ou a Confraria da Gastronomia do Ribatejo, que tem por missão a investigação e divulgação do património gastronómico ribatejano. Outras dedicam-se a produtos específicos, como as Confrarias da Broa de Avintes, da Carne Barrosã, do Queijo da Serra da Estrela e do Queijo São Jorge, do Leitão da Bairrada ou da Pêra Rocha do Oeste.
Esta última tem como principais objectivos a «promoção e divulgação do consumo e bom nome da Pêra Rocha do Oeste» e «incentivar a investigação e o seu património gastronómico nos seus múltiplos aspectos», como se pode ver no site da FPCG na Internet.
A lista de confrarias gastronómicas inclui outras mais gerais, como a Confraria da Gastronomia Mediterrânica, que procura «promover a divulgação e o consumo da dieta mediterrânica entre a população portuguesa».
Doces regionais são também produtos que levaram à criação de associações para a sua defesa, como é o caso da Confraria gastronómica do Velhote, que pretende «dignificar e divulgar a existência do doce regional 'O Velhote', promovendo colóquios e acções de âmbito cultural e certificando a qualidade do doce».
A «preservação dos utensílios, usos e costumes ligados à gastronomia alentejana (com especial destaque para as fainas ligadas aos moinhos de vento ou de água» é também o objectivo da Confraria da Moenga, com sede em Évora.
Algumas das 58 confrarias filiadas na Federação Portuguesa vão estar presentes no III Encontro Internacional de Confrarias, que vai realizar-se sábado e domingo, em Santo Tirso.
O encontro é organizado pela Câmara municipal local e pela Confraria do Caco e reúne confrarias nacionais e internacionais, que vão, pelas 10:00 de sábado, estar presentes na recepção às participantes.
O evento inclui ainda um desfile das confrarias e uma cerimónia de entronização de confrades honrários, marcada para as 12:00, no salão nobre da Câmara de Santo Tirso, que organiza também a III exposição Internacional de presépios, que contará com cerca de 500 reproduções.
Lusa/SOL
Defesa da diversidade portuguesa já tem seis dezenas de confrarias
A protecção da diversidade e qualidade das tradições portuguesas é a grande meta da Federação Portuguesa de Confrarias Gastronómicas (FPCG), que conta com 58 estruturas federadas dedicadas a zonas geográficas, produtos tradicionais ou utensílios, usos e costumes
Com objectivos que vão da investigação e divulgação do património gastronómico à defesa de pratos típicos de determinadas zonas do país, muitas destas confrarias vão estar presentes no III Encontro Internacional de Confrarias, que se realiza sábado e domingo em Santo Tirso.
Entre as 58 confrarias inscritas na FPCG encontram-se, por exemplo, confrarias dedicadas a determinadas zonas do país, como Confraria Gastronómica da Madeira, cujo objectivo é a defesa dos pratos típicos da gastronomia madeirense, ou a Confraria da Gastronomia do Ribatejo, que tem por missão a investigação e divulgação do património gastronómico ribatejano. Outras dedicam-se a produtos específicos, como as Confrarias da Broa de Avintes, da Carne Barrosã, do Queijo da Serra da Estrela e do Queijo São Jorge, do Leitão da Bairrada ou da Pêra Rocha do Oeste.
Esta última tem como principais objectivos a «promoção e divulgação do consumo e bom nome da Pêra Rocha do Oeste» e «incentivar a investigação e o seu património gastronómico nos seus múltiplos aspectos», como se pode ver no site da FPCG na Internet.
A lista de confrarias gastronómicas inclui outras mais gerais, como a Confraria da Gastronomia Mediterrânica, que procura «promover a divulgação e o consumo da dieta mediterrânica entre a população portuguesa».
Doces regionais são também produtos que levaram à criação de associações para a sua defesa, como é o caso da Confraria gastronómica do Velhote, que pretende «dignificar e divulgar a existência do doce regional 'O Velhote', promovendo colóquios e acções de âmbito cultural e certificando a qualidade do doce».
A «preservação dos utensílios, usos e costumes ligados à gastronomia alentejana (com especial destaque para as fainas ligadas aos moinhos de vento ou de água» é também o objectivo da Confraria da Moenga, com sede em Évora.
Algumas das 58 confrarias filiadas na Federação Portuguesa vão estar presentes no III Encontro Internacional de Confrarias, que vai realizar-se sábado e domingo, em Santo Tirso.
O encontro é organizado pela Câmara municipal local e pela Confraria do Caco e reúne confrarias nacionais e internacionais, que vão, pelas 10:00 de sábado, estar presentes na recepção às participantes.
O evento inclui ainda um desfile das confrarias e uma cerimónia de entronização de confrades honrários, marcada para as 12:00, no salão nobre da Câmara de Santo Tirso, que organiza também a III exposição Internacional de presépios, que contará com cerca de 500 reproduções.
Lusa/SOL