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Formação especial de surdos para profissionais de ensino

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Medida do Ministério da Educação para colmatar preocupações da FPAS


O Ministério da Educação reagiu às preocupações da Federação Portuguesa das Associações de Surdos (FPAS) afirmando que, nos próximos três meses, mais de mil professores e técnicos de ensino vão receber formação para educação especial de crianças com problemas de surdez.

De acordo com o presidente da FPAS, esta associação apresentou recentemente uma preocupação pelo facto de os «jovens poderem prosseguir os seus estudos em direito de igualdade, com intérpretes de língua gestual portuguesa, na sala de aula, sem terem que ser os próprios a pagar os ordenados».

Por sua vez, o Ministério da Educação forneceu à agência Lusa os dados que dizem respeito aos cursos de formação em educação especial, que vão decorrer entre Outubro e Dezembro, para um total de 1 200 professores e outros técnicos de ensino público e privado.

O Ministério adiantou ainda que, na vertente da surdez, ao todo, vão estar envolvidos 74 formadores de Língua Gestual Portuguesa (LGP), 76 inérpretes e 36 terapeutas da fala. Estes profissionais poderão vir em auxilio dos cerca de 815 alunos com surdez severa ou profunda identificados na rede escolar.

O único problema reside no facto de existirem poucos docentes de LPG, dado que não há disponibilidade dos professores para receber a formação adequada, apenas disponível nas associações de surdos de Lisboa e Porto.

Para colmatar esta falta de meios humanos, o Ministério tem tentado, desde há dois anos, reunir os alunos com este tipo de deficiência em escolas designadas de referência, mas salienta que existem ainda algumas dificuldades, nomeadamente a dispersão geográfica e a falta de sensibilização dos pais para colocarem os filhos nestas escolas.




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