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Função Pública: Falta de acordo com o Governo leva FESAP a defender manifestação gera

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Função Pública: Falta de acordo com o Governo leva FESAP a defender manifestação geral

25 de Novembro de 2008, 15:28

Lisboa, 25 Nov (Lusa) - A FESAP não chegou a acordo com o governo nas negociações salariais dos funcionários públicos para 2009 e defende, tal como as outras duas estruturas sindicais, a realização de uma manifestação geral para demonstrar descontentamento.
O secretário-coordenador da Frente Sindical da Administração Pública (FESAP), que falava hoje aos jornalistas à saída da reunião com o governo, defendeu que, se não for possível "inverter a actual situação", os funcionários públicos devem mostrar o seu descontamento com a política do governo, "actuando em unanimidade com todas as estruturas sindicais".
Na última ronda de negociações, que ainda se prolonga para a tarde com o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), o Governo manteve a sua posição de aumentos salariais de 2,9 por cento para 2009, uma subida que os sindicatos não aceitam por considerarem que não compensa a perda do poder de compra dos últimos anos.
"Não vamos desistir", salientou o secretário-coordenador da FESAP, Nobre dos Santos, avançando que vai pedir negociação suplementar, um instrumento previsto na lei.
"Não há condições para haver acordo entre a FESAP e o Governo" pois o executivo "insiste" na proposta inicial, nos salários e nas pensões, incluindo a manutenção dos descontos para a ADSE sobre 14 meses para os novos inscritos, a partir de 2009, e para os pensionistas que já o fazem, referiu Nobre dos Santos.
"O governo está a prejudicar os trabalhadores, nomeadamente os pensionistas e os que estão em situação difícil", acrescentou.
Para a FESAP, não é possível aceitar os níveis praticados nos salários do funcionários públicos que "perderam mais de 10 por cento de poder de compra" nos últimos anos.
Acerca da proposta da FESAP de alargar a utilização dos refeitórios públicos para pensionistas e trabalhadores activos, "notou-se abertura da parte do governo, vamos ver se é com consequências ou não", referiu Nobre dos Santos.
EA.
Lusa/Fim
 
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