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Mais 4,5% que em 2007.
09 de Junho de 2008, 13:19
Lisboa, 09 Jun (Lusa) - Mais de 11.600 funcionários públicos vão reformar-se nos primeiros sete meses deste ano, mais 4,5 por cento do que o registado em igual período de 2007, segundo a lista de aposentados hoje publicada em Diário da República.
A lista da Caixa Geral de Aposentações mostra que só no próximo mês de Julho, o número de novos aposentados atingirá os 1.771, o valor mensal mais baixo dos últimos quatro meses.
No entanto, no conjunto dos sete meses entre Janeiro e Julho e de acordo com as contas da agência Lusa, o número de novos reformados da função pública totalizou 11.625, com a maioria deles (30 por cento) a pertencerem ao Ministério da Educação.
Este valor total é inferior em cinco centenas aos 11.125 verificados nos primeiros sete meses de 2007, mostrando que houve uma subida de 4,5 por cento no número de novos aposentados.
Com mais de mil reformados até Julho encontram-se também os ministérios do Ambiente, Ordenamento do Território e Desenvolvimento Regional e da Saúde, com pesos de 14 e 20 por cento, respectivamente, no total dos novos aposentados.
Em termos acumulados, os maiores crescimentos absolutos de novos aposentados aconteceram no Ministério da Justiça (mais 433 pessoas) e no Ministério da Educação (mais 330 pessoas).
As maiores descidas verificaram-se no Ministério da Saúde (menos 296 pessoas) e no Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social (menos 199 pessoas).
Desde de Janeiro de 2006 que está em vigor o novo Estatuto de Aposentação dos funcionários públicos.
O estatuto prevê a aproximação progressiva (ao longo de 10 anos) das regras de reforma do sector privado, elevando a idade legal de aposentação em seis meses por ano entre 2006 e 2015, mas mantendo, durante todo esse período, o tempo de serviço necessário para requerer a aposentação em 36 anos.
A partir de 2015, os funcionários públicos passam a reformar-se com 65 anos de idade e 40 anos de carreira contributiva (em vez dos 60 anos e 36 de serviço).
Esse estatuto também mantém a possibilidade dos funcionários públicos anteciparem a idade de reforma, desde que tenham o tempo de serviço completo, penalizando a respectiva pensão em 4,5 por cento por cada ano de antecipação.
IRE/TSM.
Lusa
09 de Junho de 2008, 13:19
Lisboa, 09 Jun (Lusa) - Mais de 11.600 funcionários públicos vão reformar-se nos primeiros sete meses deste ano, mais 4,5 por cento do que o registado em igual período de 2007, segundo a lista de aposentados hoje publicada em Diário da República.
A lista da Caixa Geral de Aposentações mostra que só no próximo mês de Julho, o número de novos aposentados atingirá os 1.771, o valor mensal mais baixo dos últimos quatro meses.
No entanto, no conjunto dos sete meses entre Janeiro e Julho e de acordo com as contas da agência Lusa, o número de novos reformados da função pública totalizou 11.625, com a maioria deles (30 por cento) a pertencerem ao Ministério da Educação.
Este valor total é inferior em cinco centenas aos 11.125 verificados nos primeiros sete meses de 2007, mostrando que houve uma subida de 4,5 por cento no número de novos aposentados.
Com mais de mil reformados até Julho encontram-se também os ministérios do Ambiente, Ordenamento do Território e Desenvolvimento Regional e da Saúde, com pesos de 14 e 20 por cento, respectivamente, no total dos novos aposentados.
Em termos acumulados, os maiores crescimentos absolutos de novos aposentados aconteceram no Ministério da Justiça (mais 433 pessoas) e no Ministério da Educação (mais 330 pessoas).
As maiores descidas verificaram-se no Ministério da Saúde (menos 296 pessoas) e no Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social (menos 199 pessoas).
Desde de Janeiro de 2006 que está em vigor o novo Estatuto de Aposentação dos funcionários públicos.
O estatuto prevê a aproximação progressiva (ao longo de 10 anos) das regras de reforma do sector privado, elevando a idade legal de aposentação em seis meses por ano entre 2006 e 2015, mas mantendo, durante todo esse período, o tempo de serviço necessário para requerer a aposentação em 36 anos.
A partir de 2015, os funcionários públicos passam a reformar-se com 65 anos de idade e 40 anos de carreira contributiva (em vez dos 60 anos e 36 de serviço).
Esse estatuto também mantém a possibilidade dos funcionários públicos anteciparem a idade de reforma, desde que tenham o tempo de serviço completo, penalizando a respectiva pensão em 4,5 por cento por cada ano de antecipação.
IRE/TSM.
Lusa