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Laura Ramos de Azevedo, uma mulher que investigou a morte do filho, Lucas de Azevedo Albino, de 18 anos, e sonhava ver os suspeitos acusados pelo crime serem condenados, foi sepultada este sábado, no Brasil. Laura morreu na sexta-feira, dia 17, em casa, vítima de cancro.
Segundo o G1, no funeral, Laura e Lucas foram lembrados e homenageados por outras mães que também lutam por justiça.
Durante mais de quatro anos, Laura lutava contra cancro, mas lutava também por justiça.
Em dezembro de 2018, o filho, Lucas de Azevedo Albino, de 18 anos, foi morto durante uma operação policial. Laura foi atrás de testemunhas, que lhe disseram que Lucas foi atingido no ombro e que estava bem. Só que o jovem chegou morto ao hospital, pelo que a mãe descobriu que este também tinha levado um tiro na cabeça.
O boné que o jovem usava estava sem marcas de tiro e uma foto de Lucas na viatura são provas que a mulher apresentou à polícia e ao Ministério Público. Laura acreditava que Lucas foi executado a caminho do hospital.
A primeira vitória de Laura aconteceu no mês passado, aquando da primeira audiência de instrução e julgamento do caso. A segunda está marcada para o dia 3 de abril.
Quatro polícias são acusados da morte de Lucas. A Polícia Militar asseverou que os acusados da morte de Lucas permanecem afastados e que o inquérito instaurado pela corporação, encaminhado ao Ministério Público, prossegue.
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