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Informação Não é só o sal! Eis cinco chás que os hipertensos devem evitar

Lordelo

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A hipertensão arterial, ou pressão alta, é uma condição que afeta várias pessoas em todo o mundo e Portugal não é exceção. No entanto, poucos sabem que os chás, tantas vezes usados como aliados para a saúde, podem ter efeitos adversos nesta fatia da população.


A nutricionista Thays Pomini afirma, em declarações ao jornal Metrópoles, que os chás verde e preto contêm cafeína, substância que pode causar picos temporários na pressão. Mas também os chás mate e de gengibre são de evitar pelos seus compostos.




"Outros, como o chá de alcaçuz, não só aumentam a pressão, como também podem reduzir a eficácia de medicamentos", alerta a especialista, acrescentando que a bebida pode comprometer a eficácia de diuréticos e inibidores da enzima conversora de angiotensina ao promover retenção de sódio e perda de potássio.


Além destes cinco, também o ginseng pode reduzir o efeito de betabloqueadores, enquanto a erva-de-São-João tem o poder de alterar a metabolização de medicamentos e comprometer a pressão arterial.


Ainda assim, existem opções seguras. A nutricionista Daniella Medeiros, recomenda os chás de erva-cidreira e de valeriana.


"O chá de camomila, por exemplo, tem efeito calmante e pode ajudar a reduzir o estresse, um fator que influencia na hipertensão", acrescenta a nutricionista Thays Pomini. Já o chá de hibisco pode ajudar na redução dos níveis da pressão arterial, mas deve ser consumido com moderação devido ao seu efeito diurético. "Chás de hortelã e lavanda são boas alternativas, conhecidos por suas propriedades relaxantes."





"O ideal é limitar a ingestão [de chás] a, no máximo, duas chávenas por dia", verificando sempre a composição de chás de saquetas e evitando o consumo daqueles que contenham cafeína, sobretudo muito perto da hora de dormir.


Estou em risco?


Categorias da pressão arterial:


Risco baixo: 120/80 mm Hg
Risco médio: 121-139/80 - 89 mm Hg
Risco elevado: 140+/90 mm Hg


"Existem algumas exceções a estas categorias: por exemplo, para as pessoas com diabetes consideram-se valores para risco elevado quando a pressão arterial é superior a 130/80", pode ler-se no portal da rede de saúde CUF. Para quem tem mais de 80 anos de idade, "a pressão sanguínea sistólica [mede a força com que o coração contrai e 'expulsa' o sangue do seu interior] deve ser, de um modo geral, inferior a 150".


Além de ser uma condição preocupante por si só, o seu aparecimento pode também estar associado a outros problemas de saúde ainda mais graves que podem até provocar a morte.

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