billshcot
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Capítulo I
Introdução sobre investigações da cena do crime
A investigação da cena do crime é o ponto de encontro entre a ciência, a lógica e a lei. "Processar" a cena do crime leva muito tempo e é tedioso, pois envolve informações sobre as condições do local e a recolha de todas as evidências físicas que podem de alguma forma esclarecer o que aconteceu e apontar quem o fez. Não há cena de crime típica, não há provas típicas nem abordagem investigativa típica.
Em uma cena de crime, o perito pode recolher sangue seco de uma vidraça, sem deixar seu braço tocar no vidro, para o caso de lá ainda existirem impressões digitais; retirar um fio de cabelo da roupa da vítima usando uma pinça, para que o tecido não se mexa e o pó branco caia ( que pode ser , por ex. cocaína ou não ) das dobras da manga; usar uma marreta para quebrar a parede que parece ser o ponto de origem de um odor terrível.
Durante todo o processo, a prova física é somente parte da equação. O objetivo final é a condenação do criminoso. Então, enquanto o perito raspa o sangue seco sem estragar nenhuma impressão digital, remove fios de cabelo sem mexer em uma só prova e quebra uma parede da sala, ele está levando em consideração todas as etapas necessárias para preservar as provas na forma original, de como o laboratório pode fazer com que estas provas sejam usadas para reconstruir o crime ou identificar o criminoso aos aspetos legais envolvidos, para que as provas sejam admissíveis pela justiça.
A investigação de uma cena de crime começa quando o “centro de investigação” , recebe uma chamada da polícia ou dos investigadores do local do crime.
O sistema funciona mais ou menos assim :
• O investigador , chega ao local do crime e se certifica se este foi preservado. Ele faz um reconhecimento inicial da cena do crime, para verificar se alguém mexeu em alguma coisa antes da sua chegada; elabora teorias iniciais com base no exame visual; faz anotações de possíveis provas e não toca em nada;
• O investigador documenta cuidadosamente a cena, tirando fotografias e desenhando esboços em um segundo reconhecimento. Às vezes, a fase da documentação inclui também uma gravação em vídeo. Ele documenta o local como um todo, assim como qualquer coisa que seja identificada como uma evidência e ainda não toca em nada;
• Agora é hora de tocar os objetos, mas com muito cuidado. O perito sistematicamente abre caminho, recolhendo todas as provas possíveis, etiquetando-as, registrando-as e embalando-as para que permaneçam intactas até chegarem ao laboratório. Dependendo da distribuição de tarefas determinadas pelo “centro de investigação”, o perito poderá ou não analisar as evidências no laboratório;
• O laboratório criminal processa todas as provas que o perito recolheu no local do crime.
Quando os resultados ficam prontos, eles são enviados para o investigador responsável pelo caso.
Cada “centro de investigação” faz a divisão entre o trabalho de campo e o trabalho no laboratório de formas diferentes. O que ocorre no local do crime é chamado de investigação da cena do crime ( ou análise da cena do crime ) e o que ocorre no laboratório é chamado de ciência forense. Nem todos os peritos em cena do crime são cientistas forenses. Alguns fazem somente trabalho de campo ( recolhem as provas e as entregam ao laboratório forense ). Nesse caso, ele deve entender sobre ciência forense para reconhecer o valor específico dos vários tipos de provas. Em muitos casos, porém, os trabalhos são semelhantes.
Quem vai à cena do crime ?
-> A Polícia e/ou a GNR, geralmente são os primeiros a chegar na cena do crime. Eles prendem o criminoso, caso ainda esteja lá, e chamam uma ambulância se for necessário. Eles são responsáveis pela segurança do local para que nenhuma prova seja destruída.
-> A unidade de perícia documenta a cena do crime em detalhes e recolhe qualquer prova física.
-> Um "representante" do Ministério Público poderá estar sempre presente para ajudar a determinar se os peritos necessitam de algum mandado de busca e apreensão, a fim de providenciar este documento com um juiz.
-> O médico legista ( no caso de homicídio ) pode estar presente ou não para determinar a causa preliminar da morte.
-> Os especialistas ( entomologistas, cientistas forenses, psicólogos forenses) podem ser chamados se as provas requererem análises de especialistas.
-> Os investigadores interrogam as testemunhas e consultam os integrantes da perícia. Eles investigam o crime seguindo os indícios fornecidos pelas testemunhas e pelas evidências físicas.
A investigação na cena do crime é uma tarefa vasta. Seguidamente iremos começar pelo reconhecimento de cena.
Introdução sobre investigações da cena do crime
A investigação da cena do crime é o ponto de encontro entre a ciência, a lógica e a lei. "Processar" a cena do crime leva muito tempo e é tedioso, pois envolve informações sobre as condições do local e a recolha de todas as evidências físicas que podem de alguma forma esclarecer o que aconteceu e apontar quem o fez. Não há cena de crime típica, não há provas típicas nem abordagem investigativa típica.
Em uma cena de crime, o perito pode recolher sangue seco de uma vidraça, sem deixar seu braço tocar no vidro, para o caso de lá ainda existirem impressões digitais; retirar um fio de cabelo da roupa da vítima usando uma pinça, para que o tecido não se mexa e o pó branco caia ( que pode ser , por ex. cocaína ou não ) das dobras da manga; usar uma marreta para quebrar a parede que parece ser o ponto de origem de um odor terrível.
Durante todo o processo, a prova física é somente parte da equação. O objetivo final é a condenação do criminoso. Então, enquanto o perito raspa o sangue seco sem estragar nenhuma impressão digital, remove fios de cabelo sem mexer em uma só prova e quebra uma parede da sala, ele está levando em consideração todas as etapas necessárias para preservar as provas na forma original, de como o laboratório pode fazer com que estas provas sejam usadas para reconstruir o crime ou identificar o criminoso aos aspetos legais envolvidos, para que as provas sejam admissíveis pela justiça.
A investigação de uma cena de crime começa quando o “centro de investigação” , recebe uma chamada da polícia ou dos investigadores do local do crime.
O sistema funciona mais ou menos assim :
• O investigador , chega ao local do crime e se certifica se este foi preservado. Ele faz um reconhecimento inicial da cena do crime, para verificar se alguém mexeu em alguma coisa antes da sua chegada; elabora teorias iniciais com base no exame visual; faz anotações de possíveis provas e não toca em nada;
• O investigador documenta cuidadosamente a cena, tirando fotografias e desenhando esboços em um segundo reconhecimento. Às vezes, a fase da documentação inclui também uma gravação em vídeo. Ele documenta o local como um todo, assim como qualquer coisa que seja identificada como uma evidência e ainda não toca em nada;
• Agora é hora de tocar os objetos, mas com muito cuidado. O perito sistematicamente abre caminho, recolhendo todas as provas possíveis, etiquetando-as, registrando-as e embalando-as para que permaneçam intactas até chegarem ao laboratório. Dependendo da distribuição de tarefas determinadas pelo “centro de investigação”, o perito poderá ou não analisar as evidências no laboratório;
• O laboratório criminal processa todas as provas que o perito recolheu no local do crime.
Quando os resultados ficam prontos, eles são enviados para o investigador responsável pelo caso.
Cada “centro de investigação” faz a divisão entre o trabalho de campo e o trabalho no laboratório de formas diferentes. O que ocorre no local do crime é chamado de investigação da cena do crime ( ou análise da cena do crime ) e o que ocorre no laboratório é chamado de ciência forense. Nem todos os peritos em cena do crime são cientistas forenses. Alguns fazem somente trabalho de campo ( recolhem as provas e as entregam ao laboratório forense ). Nesse caso, ele deve entender sobre ciência forense para reconhecer o valor específico dos vários tipos de provas. Em muitos casos, porém, os trabalhos são semelhantes.
Quem vai à cena do crime ?
-> A Polícia e/ou a GNR, geralmente são os primeiros a chegar na cena do crime. Eles prendem o criminoso, caso ainda esteja lá, e chamam uma ambulância se for necessário. Eles são responsáveis pela segurança do local para que nenhuma prova seja destruída.
-> A unidade de perícia documenta a cena do crime em detalhes e recolhe qualquer prova física.
-> Um "representante" do Ministério Público poderá estar sempre presente para ajudar a determinar se os peritos necessitam de algum mandado de busca e apreensão, a fim de providenciar este documento com um juiz.
-> O médico legista ( no caso de homicídio ) pode estar presente ou não para determinar a causa preliminar da morte.
-> Os especialistas ( entomologistas, cientistas forenses, psicólogos forenses) podem ser chamados se as provas requererem análises de especialistas.
-> Os investigadores interrogam as testemunhas e consultam os integrantes da perícia. Eles investigam o crime seguindo os indícios fornecidos pelas testemunhas e pelas evidências físicas.
A investigação na cena do crime é uma tarefa vasta. Seguidamente iremos começar pelo reconhecimento de cena.
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