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Um português viveu com o cadáver da mãe em casa durante cerca de um mês e meio, nas Canárias. Ao que tudo indica, não há sinais de criminalidade, mas a morte da mulher, que data de 4 de novembro, está a ser investigada pelas autoridades.
O caso foi alertado à polícia pela ex-namorada do filho na passada terça-feira. E foi quando a força de segurança encaminhou para a cidade turística de El Castillo os agentes que a história foi confirmada. O cadáver da mulher permanecia deitado na cama do quarto do filho. O resto da casa, como indica o portal noticioso Canarias7, dava sinais de abandono.
O mau cheiro já era evidente nas imediações da habitação e os vizinhos já se tinham apercebido, mas estavam longe de imaginar o desfecho da situação. A Guardia Civil de Fuerteventura indica que a mulher, portuguesa de 70 anos, terá morrido de causas naturais - uma informação que terá de ser corroborada pela autópsia.
O filho não foi detido porque, de acordo com a polícia, não há indícios suficientes que possam apontar para um crime. O caso foi encaminhado para o Tribunal de Guarda de Puerto del Rosario.
Quanto ao silêncio do filho, as autoridades não descartam a hipótese de este ter escondido a morte da mãe com propósitos lucrativos, nomeadamente para receber a sua pensão. Sabe-se apenas que o homem trabalhava num restaurante e ficou desempregado.
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