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Uma companhia aérea brasileira foi condenada a pagar cinco mil reais, cerca de 904 euros, a uma passageira, por esta ter sido obrigada a sair do avião devido a dores menstruais.
De acordo com o g1, a passageira viajava do aeroporto de Goiânia, no estado brasileiro de Goiás, com destino a Florianópolis, no estado de Santa Catarina. As dores terão começado quando a mulher desembarcou em São Paulo, durante uma escala.
Após se queixar de dores, e alguma falta de ar, que lhe terá causado um ataque de pânico, uma outra passageira ter-lhe-á oferecido um medicamento, que terá feito com que esta melhorasse.
No entanto, a companhia aérea, Gol, terá chamado uma equipa médica e terá obrigado a mulher a sair da aeronave, que se encontrava a minutos de levantar voo. Terá, por isso, perdido este voo, chegando quatro horas depois do que estava previsto ao destino final, além de que a sua bagagem terá sido extraviada, e só foi encontrada 48 horas depois.
Um tribunal de Goiânia terá decidido que a mulher teve constrangimentos causados pela companhia aérea, e decidiu que seria indemnizada nesse momento - apesar de ela ter pedido, primeiro, uma indemnização no valor de 20 mil reais, cerca de 3.618 euros.
A companhia aérea terá ainda contestado que não houve falha no serviço, mas a juíza referiu que a empresa era obrigada a cumprir as obrigações contratuais.
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