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Informação Tomar antidepressivos pode aumentar o risco de morte súbita

Lordelo

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De acordo com uma nova investigação, em comparação com a população em geral sem historial de utilização de antidepressivos, os indivíduos que os tomam podem sofrer de um risco acrescido de morte súbita, algo que varia em função da idade e do tempo de exposição. O estudo, apresentado no EHRA 2025, um congresso científico da Sociedade Europeia de Cardiologia, está disponível na National Library of Medicine.


Para chegarem a esta conclusão, os autores do estudo analisaram os óbitos, registados na Dinamarca, em residentes com idades entre os 18 e os 90 anos, em 2010. Entre os 4,3 milhões de residentes, em 2010, com estas idades, registou-se um total de 45 701 mortes e 6002 casos de morte súbita.





Perceberam também que um total de 643.999 indivíduos tomavam antidepressivos antes do ano de acompanhamento. Registaram-se 1 981 mortes cardíacas súbitas entre os que os tomavam e 4 021 na população geral que não o fazia.


Depois de ajustaram os resultados a fatores como idade, sexo e outras comorbilidades, os cientistas concluíram que em comparação com a população geral não exposta, "o grupo exposto a antidepressivos durante um a cinco anos teve um risco 56% maior de morte súbita cardíaca, enquanto os expostos a antidepressivos durante seis ou mais anos tiveram um risco 2,2 vezes maior", lê-se em comunicado.


Já nos indivíduos com idades entre os 30 e os 39 anos, "aqueles com um a cinco anos de exposição a antidepressivos tinham cerca de três vezes mais probabilidades de sofrer morte súbita cardíaca". Risco que aumentou para cinco vezes mais para aqueles com seis ou mais anos de exposição a este tipo de medicamentos.





Pessoas com idades entre os 50 e os 59 anos que tomavam antidepressivos durante um a cinco anos "viram o seu risco de morte súbita cardíaca duplicar, enquanto os indivíduos expostos a antidepressivos durante seis ou mais anos tinham quatro vezes mais risco de morte súbita cardíaca".


Jasmin Mujkanovic, uma das autoras do estudo, explica que "o aumento do risco de morte súbita cardíaca pode ser atribuído aos potenciais efeitos adversos dos antidepressivos. No entanto, o tempo de exposição aos antidepressivos também pode servir como um marcador de doença subjacente mais grave".

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