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Roter.Teufel

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Três guardas investigados por evasão em Vale de Judeus salvam preso de cela a arder

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Recluso agrediu guardas após rusga a cela, e minutos depois incendiou-a. Foi retirado como queimaduras graves.

Três dos sete guardas da cadeia de Vale de Judeus, Azambuja, alvo de um inquérito disciplinar por "indícios fortes de violação de deveres disciplinares" a propósito da evasão de cinco presos daquele estabelecimento prisional, salvaram um preso do interior de uma cela que o próprio incendiou. A vítima está internada, em estado grave, no Hospital de São José, em Lisboa.

Ao que o CM apurou, o recluso que se encontra internado (com queimaduras de 3.º grau em todo o corpo), foi alvo de uma rusga na cela em que cumpre pena (no pavilhão B de Vale de Judeus), na tarde de sexta-feira, por suspeitas de produção de 'Xixa', uma bebida álcoolica ilegal. Os guardas conseguiram apreender alguma desta bebida, e durante a rusga foram agredidos pelo preso.

Já após o final da diligência, é detetado fumo a sair do interior da cela alvo da revista. Um grupo de guardas, onde se encontravam três dos visados pelos processos disciplinares ordenados pela Direção Geral dos Serviços Prisionais devido à evasão, avançou para a mesma, e verificou que a cela estava toda tomada pelas chamas. Os guardas extinguiram o incêndio com um extintor, e conseguiram remover o recluso agressor, que estava no interior.

O mesmo foi assistido por uma equipa médica, a queimaduras graves em todo o corpo. Está hospitalizado, com escolta permanente de pelo menos dois guardas.

Contactado pelo CM, o Sindicato Nacional da Guarda Prisional confirmou esta ocorrência. Frederico Morais, presidente desta entidade, considerou que "os guardas continuam a garantir a segurança dos estabelecimentos prisionais, apesar de nada vermos feito ao final de 7 meses da fuga". "Os serviços prisionais não podem estar dependentes de quedas de governo, é preciso coragem política para garantir a segurança das cadeias", concluiu.

Correio da Manhã
 
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