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GF Platina
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No dia 17 de Junho de 2017, ocorreu no concelho de Pedrógão Grande, um devastador incêndio que matou 64 pessoas e causou 254 feridos. Entre os 64 mortos, um deles era bombeiro, da Corporação de Castanheira de Pera. Os restantes eram habitantes da região e alguns visitantes. Só na estrada morreram 236 pessoas, sendo que 47 pessoas morreram intoxicadas pelo fumo quando passavam de carro, ou foram atingidas pelas chamas.
Um balanço provisório contabilizou 64 mortos:
- 63 pessoas e 1 bombeiro voluntário (Gonçalo da Conceição Correia, de Castanheira de Pera).
- 254 feridos: 241 civis, 12 bombeiros e 1 militar da Guarda Nacional Republicana,
- 7 pessoas em estado grave: 4 bombeiros, 2 civis e 1 criança.
Entre as vítimas mortais: 47 foram encontradas nas estradas do concelho de Pedrógão Grande, tendo 30 morrido nos automóveis e 17 nas suas imediações durante a fuga ao incêndio. O incêndio também arrasou dezenas de lugares.
[video=youtube;XZYu4rYmEsU]https://www.youtube.com/watch?v=XZYu4rYmEsU[/video]
É considerada a maior tragédia em Portugal desde a queda da Ponte Hintze Ribeiro (conhecida como tragédia de Castelo de Paiva, ocorreu a 4 de Março de 2001, com a queda da Ponte Hintze Ribeiro, inaugurada em 1887, e que fazia a ligação entre Castelo de Paiva e a localidade de Entre-os-Rios. Do acidente resultou a morte de 59 pessoas, incluindo os passageiros de um autocarro e três carros que tentavam alcançar a outra margem do rio Douro).
A área ardida nos concelhos de Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos, Alvaiázere, Penela e Góis foi um recorde: mais de 53.000 hectares. Pampilhosa da Serra foi outra área atingida. Foram milhares os bombeiros de todo o país, de Norte a Sul, que combateram as chamas. Chegaram a ser cerca de 3000 bombeiros num só dia, apoiados por helicópteros e aviões, enviados por França, Espanha e Marrocos.
As imagens e as notícias dos incêndios correram mundo. O enorme incêndio atingiu a zona centro, comoveu o país e levantou questões sobre a competência do Estado e das autoridades. No centro da polémica está o serviço de comunicações SIRESP, cujas falhas podem ter afectado de forma determinante a prestação de socorro.
Causas dos incêndios:
A Polícia Judiciária chegou à conclusão de que os incêndios tiveram origem nas trovoadas secas, aliadas a temperaturas elevadas e vento, mas as dúvidas permanecem.
O especialista em incêndios florestais, Xavier Viegas, revelou que terá sido a rápida propagação do incêndio que deflagrou em Pedrógão Grande que conduziu às várias mortes. O professor universitário acrescentou que a falta de limpeza das florestas e da envolvente das casas, bem como as características do terreno, terão contribuído para a extensão deste incêndio com vários focos, apesar de se suspeitar que a causa foi uma trovoa seca.
http://observador.pt/2017/06/18/esp...m-pedrogao-grande-e-dos-mais-graves-do-mundo/
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera apontou um conjunto de factores para entender o que aconteceu em Pedrógão Grande: temperatura muito elevada, baixa humidade, ausência de chuva, descargas eléctricas associadas a trovoada seca, mudança de direcção de vento muito rápida e reduzida água no solo.
Teoria da Conspiração: Origem Criminosa?
Incêndio em Portugal teve mão criminosa, diz chefe dos bombeiros.
O Presidente da Liga dos Bombeiros, Jaime Marta Soares, acredita que este incêndio não teve origem em causas naturais já que, segundo alguns habitantes de Pedrógão Grande, o fogo já estaria activo duas horas antes da altura em que ocorreu a trovoada seca nesta zona. A Procuradoria-Geral da República confirmou que o Ministério Público está a investigar as causas do incêndio.
http://sicnoticias.sapo.pt/especiai...-bastante-mais-tarde-que-o-inicio-do-incendio
Conclusão:
O que se sabe é que o incêndio destruiu habitações e postos de trabalho. Em termos de prejuízos materiais, foram contabilizadas mais de 500 casas de habitação parcial ou totalmente destruídas pelo fogo. Foram também afectadas 40 empresas com 350 postos de trabalho. A estimativa provisória do montante total de prejuízos ascende a 250 milhões de euros.
Um balanço provisório contabilizou 64 mortos:
- 63 pessoas e 1 bombeiro voluntário (Gonçalo da Conceição Correia, de Castanheira de Pera).
- 254 feridos: 241 civis, 12 bombeiros e 1 militar da Guarda Nacional Republicana,
- 7 pessoas em estado grave: 4 bombeiros, 2 civis e 1 criança.
Entre as vítimas mortais: 47 foram encontradas nas estradas do concelho de Pedrógão Grande, tendo 30 morrido nos automóveis e 17 nas suas imediações durante a fuga ao incêndio. O incêndio também arrasou dezenas de lugares.
[video=youtube;XZYu4rYmEsU]https://www.youtube.com/watch?v=XZYu4rYmEsU[/video]
É considerada a maior tragédia em Portugal desde a queda da Ponte Hintze Ribeiro (conhecida como tragédia de Castelo de Paiva, ocorreu a 4 de Março de 2001, com a queda da Ponte Hintze Ribeiro, inaugurada em 1887, e que fazia a ligação entre Castelo de Paiva e a localidade de Entre-os-Rios. Do acidente resultou a morte de 59 pessoas, incluindo os passageiros de um autocarro e três carros que tentavam alcançar a outra margem do rio Douro).
A área ardida nos concelhos de Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos, Alvaiázere, Penela e Góis foi um recorde: mais de 53.000 hectares. Pampilhosa da Serra foi outra área atingida. Foram milhares os bombeiros de todo o país, de Norte a Sul, que combateram as chamas. Chegaram a ser cerca de 3000 bombeiros num só dia, apoiados por helicópteros e aviões, enviados por França, Espanha e Marrocos.

As imagens e as notícias dos incêndios correram mundo. O enorme incêndio atingiu a zona centro, comoveu o país e levantou questões sobre a competência do Estado e das autoridades. No centro da polémica está o serviço de comunicações SIRESP, cujas falhas podem ter afectado de forma determinante a prestação de socorro.
Causas dos incêndios:
A Polícia Judiciária chegou à conclusão de que os incêndios tiveram origem nas trovoadas secas, aliadas a temperaturas elevadas e vento, mas as dúvidas permanecem.
O especialista em incêndios florestais, Xavier Viegas, revelou que terá sido a rápida propagação do incêndio que deflagrou em Pedrógão Grande que conduziu às várias mortes. O professor universitário acrescentou que a falta de limpeza das florestas e da envolvente das casas, bem como as características do terreno, terão contribuído para a extensão deste incêndio com vários focos, apesar de se suspeitar que a causa foi uma trovoa seca.
http://observador.pt/2017/06/18/esp...m-pedrogao-grande-e-dos-mais-graves-do-mundo/
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera apontou um conjunto de factores para entender o que aconteceu em Pedrógão Grande: temperatura muito elevada, baixa humidade, ausência de chuva, descargas eléctricas associadas a trovoada seca, mudança de direcção de vento muito rápida e reduzida água no solo.
Teoria da Conspiração: Origem Criminosa?
Incêndio em Portugal teve mão criminosa, diz chefe dos bombeiros.
O Presidente da Liga dos Bombeiros, Jaime Marta Soares, acredita que este incêndio não teve origem em causas naturais já que, segundo alguns habitantes de Pedrógão Grande, o fogo já estaria activo duas horas antes da altura em que ocorreu a trovoada seca nesta zona. A Procuradoria-Geral da República confirmou que o Ministério Público está a investigar as causas do incêndio.
http://sicnoticias.sapo.pt/especiai...-bastante-mais-tarde-que-o-inicio-do-incendio
Conclusão:
O que se sabe é que o incêndio destruiu habitações e postos de trabalho. Em termos de prejuízos materiais, foram contabilizadas mais de 500 casas de habitação parcial ou totalmente destruídas pelo fogo. Foram também afectadas 40 empresas com 350 postos de trabalho. A estimativa provisória do montante total de prejuízos ascende a 250 milhões de euros.
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