billshcot
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Aprenda a escutar e a observar as aves, conheça melhor o mundo do "Birdwatching" em Portugal
Sobre Portugal
Situado no extremo oeste da Europa, Portugal é um país pequeno mas extremamente diverso em paisagens e habitats naturais: uma extensa zona costeira, com grandes estuários, lagoas e vastas praias, dunas e falésias rochosas, amplas planícies cerealíferas, montados de sobro admiráveis, montanhas soberbas e vales fluviais magníficos.
Habitats
Zonas Húmidas - A localização geográfica de Portugal e as suas excelentes condições naturais, conferem às zonas húmidas portuguesas uma enorme importância ornitológica. Durante o Inverno acolhem muitos milhares de aves oriundas da Europa Setentrional e Central, e constituem uma peça fundamental no sistema migratório de aves aquáticas, servindo de escala para muitas aves que viajam entre os continentes europeu e africano.
Nas zonas húmidas encontram-se os estuários e zonas intertidais, lagoas costeiras, salinas, praias e dunas, sapais e falésias rochosas. Desde o estuário do Tejo e do Sado até à Ria Formosa (Algarve), podemos encontrar as áreas mais importantes para as aves aquáticas invernantes, nidificantes e migradoras.
Planícies cerealíferas - Estes sistemas agrícolas extensivos são caracterizados pela escassez de árvores e arbustos e onde se pratica uma rotação de cereais de sequeiro, pousios e pastagens, e cultivo de leguminosas. Localizadas sobretudo na região do Alentejo, estas áreas albergam uma comunidade de aves única e diversa de espécies especialistas, altamente dependentes destes meios para sobreviverem. Entre elas encontramos a Abetarda, o Sisão e o Francelho, cujas populações se encontram globalmente ameaçadas.
Montados - São ecossistemas florestais dominados pelo sobreiro e pela azinheira, com controlo da vegetação sub-arbustiva pela manutenção de cultivo extensivo e pastoreio. Os montados de sobro são um dos habitats mais ricos em biodiversidade da Europa, e em Portugal suportam regularmente mais de 160 espécies de aves, das quais mais de 100 são nidificantes.
Vales Fluviais - No Norte e Centro de Portugal, do lado da fronteira Este, estendem-se vales fluviais com grandes escarpas, que proporcionam um excelente habitat de nidificação para rapinas e outras aves planadoras.
Montanhas - As áreas montanhosas, localizadas sobretudo no Norte e Centro Este de Portugal, acolhem importantes números de aves de rapina nidificantes e outras aves. As montanhas proporcionam boas áreas de alimentação, pela existência de um mosaico de habitats rochosos, matos e bosques.
Espécies
Em Portugal ocorrem regularmente cerca de 330 espécies de aves, distribuídas pelo continente e ilhas, e pelos mais variados habitats.
Faça aqui o download da lista de espécies :left:* Ver anexo Lista_Especies.pdf *
Aves de montanha: As zonas montanhosas, localizadas no Norte e Centro Este de Portugal, albergam importantes números de aves nidificantes tais como a Águia-caçadeira (Circus pygargus), a Águia-cobreira (Circaetus gallicus), o Milhafre-real (Milvus milvus), a Águia-perdigueira (Hieraaetus fasciatus), a Águia-real (Aquila chrysaetos), o Bufo-real (Bubo bubo), o Picanço-de-dorso-ruivo (Lanius collurio), o Torcicolo (Jynx torquilla), podendo ser observadas em altitudes mais elevadas a Petinha-dos-campos (Anthus campestris), o Melro-das-rochas (Monticola saxatilis), a Sombria (Emberiza hortulana) e a Toutinegra-de-bigodes (Sylvia cantillans).
Os rios e ribeiras de águas frias e límpidas são frequentados pelo residente Melro-d’água (Cinclus cinclus) e a Ferreirinha-serrana (Prunella collaris) é um visitante pouco comum no Inverno.
Espécies como a Gralha-de-bico-vermelho (Pyrrhocorax pyrrhocorax) e o Dom-fafe (Pyrrhula pyrrhula) são também características destas áreas.
Aves Planadoras: No Norte e Centro do país, perto da fronteira com Espanha, localizam-se os principais vales fluviais, com acentuadas escarpas que proporcionam um importante habitat de nidificação para aves de rapina e outras aves planadoras.
Estas áreas são locais de excelência para a observação de Grifo (Gyps fulvus), Abutre-negro (Aegypius monachus), Águia-real (Aquila chrysaetos), Águia-perdigueira (Hieraaetus fasciatus) e Bufo-real (Bubo bubo) durante todo o ano, e de Cegonha-preta (Ciconia nigra), Britango (Neophron percnopterus) e Águia-calçada (Hieraaetus pennatus) durante o período de nidificação.
Aves Florestais: Na zona a sul do rio Tejo são muito típicos os montados de sobro e azinho, que garantem uma interessante a rica diversidade de aves associadas a estes habitats. Entre as espécies residentes encontramos Peneireiro-cinzento (Elanus caeruleus), a Cotovia-dos bosques (Lullula arborea), o Charneco (Cyanopica cyanus), o Pardal-espanhol (Passer hispaniolensis) e a Poupa (Upupa epops). O Abelharuco (Merops apiaster), o Cuco-rabilongo (Clamator glandarius), o Noitibó-de-nuca-vermelha (Caprimulgus ruficolis), o Picanço-barreteiro (Lanius senator), a Águia-calçada (Hieraaetus pennatus), o Bútio-vespeiro (Pernis apivorus) e o Milhafre-preto (Milvuns migrans) são algumas das espécies que nidificam nos montados.
Ocasionalmente, a rara Águia-imperial (Aquila adalberti) marca a sua presença nestas áreas.
Aves Aquáticas (1):O Estuário do Tejo e do Sado são as zonas húmidas mais importantes do centro oeste de Portugal para aves aquáticas invernantes como o Flamingo (Phoenicopterus ruber), o Alfaiate (Recurvirostra avosetta), o Pilrito-de-peito-preto (Calidris alpina) e o Milherango (Limosa limosa). Estas áreas acolhem também importantes números de uma grande variedade de aves aquáticas nidificantes como o Pernilongo (Himantopus himantopus), a Perdiz-do-mar (Glareola pranticola), o Borrelho-de-coleira-interrompida (Charadrius alexandrinus), a Chilreta (Sterna albifrons), o Garçote (Ixobrychus minutus), a Garça-vermelha (Ardea purpurea) e o Pato-de-bico-vermelho (Netta rufina).
Aves Estepárias: A maioria das planícies cerealíferas portuguesas estão concentradas na região do Alentejo, onde ocorre uma comunidade única e diversa de espécies aves, muito dependentes deste tipo de habitat para a sua sobrevivência. Ocorrem durante todo o ano espécies como a Abetarda (Otis tarda), o Sisão (Tetrax tetrax), o Alcaravão (Burhinus oedicnemus), o Cortiçol-de-barriga-preta (Pterocles orientalis), a Ganga (Pterocles alchata), a Calhandra-real (Melanocorypha calandra) e o Trigueirão (Miliaria calandra).
Durante a época de nidificação podem ser observadas nas estepes cerealíferas a Águia-caçadeira (Circus pygargus), o Francelho (Falco naumanni), a Perdiz-do-mar (Glareola pranticola) e o Rolieiro (Coracias garrulus).
No Inverno estão presentes números significativos de Grou (Grus grus) e de Milhafre-real (Milvus milvus).
Aves de Presa e Florestais: A rochosa costa sudoeste portuguesa (incluindo o ponto sudoeste mais extremo da Europa, o Cabo de São Vicente), e as serras florestais de Monchique e Caldeirão, concentram números significativos de aves na altura da migração, sobretudo passeriformes e alguma rapinas como o Britango (Neophron percnopterus), a Águia-calçada (Hieraaetus pennatus), o Gavião (Accipiter nisus) e o Bútio-vespeiro (Pernis apivorus).
Estas são também importantes áreas de ndificação para a Águia-cobreira (Circaetus gallicus) e para o Falcão-peregrino (Falco peregrinus).
Espécies residentes como a Águia-perdigueira (Hieraaetus fasciatus), a Cotovia-escura (Galerida theklae), a Cotovia-dos bosques (Lullula arborea), o Melro-azul (Monticola solitarius) e a Toutinegra-do-mato (Sylvia undata), também são frequentes nestas zonas.
Aves Aquáticas (2): As zonas húmidas da costa sudeste portuguesa albergam números importantes de aves aquáticas invernantes, nidificantes e migradoras. Entre as espécies nidificantes podemos encontrar o Pernilongo (Himantopus himantopus), o Alfaiate (Recurvirostra avosetta), o Borrelho-de-coleira-interrompida (Charadrius alexandrinus), a Chilreta (Sterna albifrons) e a Gaivota de Audouin (Larus audouinii). Esta é também uma área privilegiada para o Camão (Porphyrio porphyrio), uma espécie residente emblemática, e o único local de nidificação conhecido em Portugal para a Calhandrinha-das-marismas (Calandrella rufescens).
IBAs ( Áreas Importantes para as Aves em Portugal )
Propriedades rurais
Muitas das paisagens portuguesas são trabalhadas pelo Homem e a agricultura é a principal actividade responsável pelas mudanças do território. Desde as vinhas do Douro às planícies cerealíferas do Alentejo, passando pelos montados de sobro, as actividades humanas tradicionais desempenham um importante papel na conservação da natureza. As propriedades agrícolas e o turismo rural oferecem aos seus visitantes uma experiência excelente e única, aliando qualidade, tradição, conforto e natureza.
Itinerários/Visitas
Quando e onde ir ? Que aves posso ver ?
Explore todos os itinerários possíveis, desde os mais curtos (de 1 a 3 dias) aos mais longos (até 12 dias), de norte a sul do país !
Atente na vegetação em cada época do ano que compatibiliza cada espécie de ave .
O que fazer ?
Podem ser visitadas propriedades agrícolas que, pela sua localização e actividade desenvolvida, privilegiam o contacto com as aves, a natureza, a ruralidade, as tradições, os produtos regionais e as especialidades locais.
Para visitas de mais de 1 dia, os alojamentos de turismo rural, inseridos nestas explorações, oferecem um serviço ímpar de qualidade e excelência, enquadrados por uma envolvente natural e rica em biodiversidade.
Aprenda a escutar e a observar as aves, conheça melhor o mundo do "Birdwatching" em Portugal
Sobre Portugal

Situado no extremo oeste da Europa, Portugal é um país pequeno mas extremamente diverso em paisagens e habitats naturais: uma extensa zona costeira, com grandes estuários, lagoas e vastas praias, dunas e falésias rochosas, amplas planícies cerealíferas, montados de sobro admiráveis, montanhas soberbas e vales fluviais magníficos.
Habitats

Zonas Húmidas - A localização geográfica de Portugal e as suas excelentes condições naturais, conferem às zonas húmidas portuguesas uma enorme importância ornitológica. Durante o Inverno acolhem muitos milhares de aves oriundas da Europa Setentrional e Central, e constituem uma peça fundamental no sistema migratório de aves aquáticas, servindo de escala para muitas aves que viajam entre os continentes europeu e africano.
Nas zonas húmidas encontram-se os estuários e zonas intertidais, lagoas costeiras, salinas, praias e dunas, sapais e falésias rochosas. Desde o estuário do Tejo e do Sado até à Ria Formosa (Algarve), podemos encontrar as áreas mais importantes para as aves aquáticas invernantes, nidificantes e migradoras.

Planícies cerealíferas - Estes sistemas agrícolas extensivos são caracterizados pela escassez de árvores e arbustos e onde se pratica uma rotação de cereais de sequeiro, pousios e pastagens, e cultivo de leguminosas. Localizadas sobretudo na região do Alentejo, estas áreas albergam uma comunidade de aves única e diversa de espécies especialistas, altamente dependentes destes meios para sobreviverem. Entre elas encontramos a Abetarda, o Sisão e o Francelho, cujas populações se encontram globalmente ameaçadas.

Montados - São ecossistemas florestais dominados pelo sobreiro e pela azinheira, com controlo da vegetação sub-arbustiva pela manutenção de cultivo extensivo e pastoreio. Os montados de sobro são um dos habitats mais ricos em biodiversidade da Europa, e em Portugal suportam regularmente mais de 160 espécies de aves, das quais mais de 100 são nidificantes.

Vales Fluviais - No Norte e Centro de Portugal, do lado da fronteira Este, estendem-se vales fluviais com grandes escarpas, que proporcionam um excelente habitat de nidificação para rapinas e outras aves planadoras.

Montanhas - As áreas montanhosas, localizadas sobretudo no Norte e Centro Este de Portugal, acolhem importantes números de aves de rapina nidificantes e outras aves. As montanhas proporcionam boas áreas de alimentação, pela existência de um mosaico de habitats rochosos, matos e bosques.
Espécies
Em Portugal ocorrem regularmente cerca de 330 espécies de aves, distribuídas pelo continente e ilhas, e pelos mais variados habitats.
Faça aqui o download da lista de espécies :left:* Ver anexo Lista_Especies.pdf *

Aves de montanha: As zonas montanhosas, localizadas no Norte e Centro Este de Portugal, albergam importantes números de aves nidificantes tais como a Águia-caçadeira (Circus pygargus), a Águia-cobreira (Circaetus gallicus), o Milhafre-real (Milvus milvus), a Águia-perdigueira (Hieraaetus fasciatus), a Águia-real (Aquila chrysaetos), o Bufo-real (Bubo bubo), o Picanço-de-dorso-ruivo (Lanius collurio), o Torcicolo (Jynx torquilla), podendo ser observadas em altitudes mais elevadas a Petinha-dos-campos (Anthus campestris), o Melro-das-rochas (Monticola saxatilis), a Sombria (Emberiza hortulana) e a Toutinegra-de-bigodes (Sylvia cantillans).
Os rios e ribeiras de águas frias e límpidas são frequentados pelo residente Melro-d’água (Cinclus cinclus) e a Ferreirinha-serrana (Prunella collaris) é um visitante pouco comum no Inverno.
Espécies como a Gralha-de-bico-vermelho (Pyrrhocorax pyrrhocorax) e o Dom-fafe (Pyrrhula pyrrhula) são também características destas áreas.
Aves Planadoras: No Norte e Centro do país, perto da fronteira com Espanha, localizam-se os principais vales fluviais, com acentuadas escarpas que proporcionam um importante habitat de nidificação para aves de rapina e outras aves planadoras.
Estas áreas são locais de excelência para a observação de Grifo (Gyps fulvus), Abutre-negro (Aegypius monachus), Águia-real (Aquila chrysaetos), Águia-perdigueira (Hieraaetus fasciatus) e Bufo-real (Bubo bubo) durante todo o ano, e de Cegonha-preta (Ciconia nigra), Britango (Neophron percnopterus) e Águia-calçada (Hieraaetus pennatus) durante o período de nidificação.
Aves Florestais: Na zona a sul do rio Tejo são muito típicos os montados de sobro e azinho, que garantem uma interessante a rica diversidade de aves associadas a estes habitats. Entre as espécies residentes encontramos Peneireiro-cinzento (Elanus caeruleus), a Cotovia-dos bosques (Lullula arborea), o Charneco (Cyanopica cyanus), o Pardal-espanhol (Passer hispaniolensis) e a Poupa (Upupa epops). O Abelharuco (Merops apiaster), o Cuco-rabilongo (Clamator glandarius), o Noitibó-de-nuca-vermelha (Caprimulgus ruficolis), o Picanço-barreteiro (Lanius senator), a Águia-calçada (Hieraaetus pennatus), o Bútio-vespeiro (Pernis apivorus) e o Milhafre-preto (Milvuns migrans) são algumas das espécies que nidificam nos montados.
Ocasionalmente, a rara Águia-imperial (Aquila adalberti) marca a sua presença nestas áreas.
Aves Aquáticas (1):O Estuário do Tejo e do Sado são as zonas húmidas mais importantes do centro oeste de Portugal para aves aquáticas invernantes como o Flamingo (Phoenicopterus ruber), o Alfaiate (Recurvirostra avosetta), o Pilrito-de-peito-preto (Calidris alpina) e o Milherango (Limosa limosa). Estas áreas acolhem também importantes números de uma grande variedade de aves aquáticas nidificantes como o Pernilongo (Himantopus himantopus), a Perdiz-do-mar (Glareola pranticola), o Borrelho-de-coleira-interrompida (Charadrius alexandrinus), a Chilreta (Sterna albifrons), o Garçote (Ixobrychus minutus), a Garça-vermelha (Ardea purpurea) e o Pato-de-bico-vermelho (Netta rufina).
Aves Estepárias: A maioria das planícies cerealíferas portuguesas estão concentradas na região do Alentejo, onde ocorre uma comunidade única e diversa de espécies aves, muito dependentes deste tipo de habitat para a sua sobrevivência. Ocorrem durante todo o ano espécies como a Abetarda (Otis tarda), o Sisão (Tetrax tetrax), o Alcaravão (Burhinus oedicnemus), o Cortiçol-de-barriga-preta (Pterocles orientalis), a Ganga (Pterocles alchata), a Calhandra-real (Melanocorypha calandra) e o Trigueirão (Miliaria calandra).
Durante a época de nidificação podem ser observadas nas estepes cerealíferas a Águia-caçadeira (Circus pygargus), o Francelho (Falco naumanni), a Perdiz-do-mar (Glareola pranticola) e o Rolieiro (Coracias garrulus).
No Inverno estão presentes números significativos de Grou (Grus grus) e de Milhafre-real (Milvus milvus).
Aves de Presa e Florestais: A rochosa costa sudoeste portuguesa (incluindo o ponto sudoeste mais extremo da Europa, o Cabo de São Vicente), e as serras florestais de Monchique e Caldeirão, concentram números significativos de aves na altura da migração, sobretudo passeriformes e alguma rapinas como o Britango (Neophron percnopterus), a Águia-calçada (Hieraaetus pennatus), o Gavião (Accipiter nisus) e o Bútio-vespeiro (Pernis apivorus).
Estas são também importantes áreas de ndificação para a Águia-cobreira (Circaetus gallicus) e para o Falcão-peregrino (Falco peregrinus).
Espécies residentes como a Águia-perdigueira (Hieraaetus fasciatus), a Cotovia-escura (Galerida theklae), a Cotovia-dos bosques (Lullula arborea), o Melro-azul (Monticola solitarius) e a Toutinegra-do-mato (Sylvia undata), também são frequentes nestas zonas.
Aves Aquáticas (2): As zonas húmidas da costa sudeste portuguesa albergam números importantes de aves aquáticas invernantes, nidificantes e migradoras. Entre as espécies nidificantes podemos encontrar o Pernilongo (Himantopus himantopus), o Alfaiate (Recurvirostra avosetta), o Borrelho-de-coleira-interrompida (Charadrius alexandrinus), a Chilreta (Sterna albifrons) e a Gaivota de Audouin (Larus audouinii). Esta é também uma área privilegiada para o Camão (Porphyrio porphyrio), uma espécie residente emblemática, e o único local de nidificação conhecido em Portugal para a Calhandrinha-das-marismas (Calandrella rufescens).
IBAs ( Áreas Importantes para as Aves em Portugal )

Propriedades rurais
Muitas das paisagens portuguesas são trabalhadas pelo Homem e a agricultura é a principal actividade responsável pelas mudanças do território. Desde as vinhas do Douro às planícies cerealíferas do Alentejo, passando pelos montados de sobro, as actividades humanas tradicionais desempenham um importante papel na conservação da natureza. As propriedades agrícolas e o turismo rural oferecem aos seus visitantes uma experiência excelente e única, aliando qualidade, tradição, conforto e natureza.
Itinerários/Visitas
Quando e onde ir ? Que aves posso ver ?
Explore todos os itinerários possíveis, desde os mais curtos (de 1 a 3 dias) aos mais longos (até 12 dias), de norte a sul do país !
Atente na vegetação em cada época do ano que compatibiliza cada espécie de ave .

O que fazer ?
Podem ser visitadas propriedades agrícolas que, pela sua localização e actividade desenvolvida, privilegiam o contacto com as aves, a natureza, a ruralidade, as tradições, os produtos regionais e as especialidades locais.
Para visitas de mais de 1 dia, os alojamentos de turismo rural, inseridos nestas explorações, oferecem um serviço ímpar de qualidade e excelência, enquadrados por uma envolvente natural e rica em biodiversidade.