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Porto: VCI tem níveis elevados de dióxido de azoto no ar
Os níveis de dióxido de azoto existentes no ar em duas zonas da Via de Cintura Interna (VCI) do Porto ultrapassam os limites legais, mas não foi possível estabelecer uma ligação sobre eventuais efeitos na população residente.
Os dados constam de um estudo inédito hoje divulgado no Porto, que analisou nos últimos quatro anos a qualidade do ar na VCI e o impacto na saúde e bem-estar da população residente nas imediações daquela via.
«Nas várias campanhas que realizámos desde 2004 detectámos zonas da VCI mais poluídas do que outras», afirmou Nelson Barros, da Universidade Fernando Pessoa, um dos autores do estudo, em declarações à Lusa.
Os trabalhos incidiram especialmente sobre os níveis de benzeno e de dióxido de azoto.
«Não foram registadas evidências de terem sido excedidos os limites legais de benzeno, ao contrário do que acontece com o dióxido de azoto, onde surgiram evidências de que os limites legais foram ultrapassados», revelou o especialista.
Os níveis mais elevados de dióxido de azoto, superiores aos limites definidos para protecção da saúde humana, foram detectados nas zonas de Francos e do Amial, dois dos principais nós da VCI.
elson Barros frisou, no entanto, que «não foi possível estabelecer uma ligação» entre esses níveis de dióxido de azoto e um eventual impacto na saúde das pessoas que residem nas imediações.
O dióxido de azoto, um poluente associado ao tráfego automóvel, provoca efeitos ao nível das vias respiratórias, surgindo, por isso, indicado na legislação que determina os valores máximos acima dos quais pode estar em perigo a saúde humana.
Diário Digital / Lusa
Os níveis de dióxido de azoto existentes no ar em duas zonas da Via de Cintura Interna (VCI) do Porto ultrapassam os limites legais, mas não foi possível estabelecer uma ligação sobre eventuais efeitos na população residente.
Os dados constam de um estudo inédito hoje divulgado no Porto, que analisou nos últimos quatro anos a qualidade do ar na VCI e o impacto na saúde e bem-estar da população residente nas imediações daquela via.
«Nas várias campanhas que realizámos desde 2004 detectámos zonas da VCI mais poluídas do que outras», afirmou Nelson Barros, da Universidade Fernando Pessoa, um dos autores do estudo, em declarações à Lusa.
Os trabalhos incidiram especialmente sobre os níveis de benzeno e de dióxido de azoto.
«Não foram registadas evidências de terem sido excedidos os limites legais de benzeno, ao contrário do que acontece com o dióxido de azoto, onde surgiram evidências de que os limites legais foram ultrapassados», revelou o especialista.
Os níveis mais elevados de dióxido de azoto, superiores aos limites definidos para protecção da saúde humana, foram detectados nas zonas de Francos e do Amial, dois dos principais nós da VCI.
elson Barros frisou, no entanto, que «não foi possível estabelecer uma ligação» entre esses níveis de dióxido de azoto e um eventual impacto na saúde das pessoas que residem nas imediações.
O dióxido de azoto, um poluente associado ao tráfego automóvel, provoca efeitos ao nível das vias respiratórias, surgindo, por isso, indicado na legislação que determina os valores máximos acima dos quais pode estar em perigo a saúde humana.
Diário Digital / Lusa