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FIGO

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Amazónia não pode escapar ao progresso

Brasil
02:15 - Amazónia não pode escapar ao progresso - Lula da Silva
Rio de Janeiro, Brasil 07 Mai (Lusa) - O presidente do Brasil, Lula da Silva, reafirmou hoje que a grande Amazónia brasileira não pode escapar ao "progresso", porque os seus habitantes também querem ter carros, estradas e caminhos-de-ferro.

RTP
 

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Rapper 50 Cent roubado em palco num concerto em Angola

Mundo: Rapper 50 Cent roubado em palco num concerto em Angola
06.05.2008
Fonte: Público
Os seguranças que se encontravam no Pavilhão da Cidadela, na capital angolana, Luanda, foram incapazes de evitar que o famoso rapper norte-americano 50 Cent fosse roubado em pleno palco durante a sua actuação no Festival Internacional da Paz, na passada quarta-feira. Um vídeo amador divulgado no YouTube mostra agora o momento em que um homem sobe subitamente para o palco e arranca uma jóia valiosa do pescoço do músico, desaparecendo depois no meio da multidão. Posteriormente Bruno Carvalho foi levado à polícia pela própria família, após a divulgação das imagens pela televisão angolana.

publico:
 

sneto2000

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agora foi a vez dele ser roubado. :naodigas:
 

sneto2000

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EUA: Assumido ex-governador James McGreevey é julgado por "enganar" a esposa

O julgamento de divórcio do ex-governador de Nova Jersey, nos Estados Unidos, ainda não terá fim. Depois de ter as relações homossexuais expostas na mídia, o político James McGreevey e a ex-esposa Dina Matos McGreevey enfrentam os tribunais para pôr fim a relação em um tumultuado julgamento.

Os três primeiros dias do julgamento – que abordava questões como a guarda da filha do casal - foram longe das câmeras, mas nesta terça-feira, dia 06 de maio, a mídia teve acesso às acusações. McGreevey, assumidamente gay, responde processo por assédio a um funcionário e por “enganar” a esposa durante o casamento.

James McGreevey ficou conhecido internacionalmente quando em 12 de agosto de 2004 ele anunciou durante uma conferência que era gay e, logo em seguida, renunciou ao cargo de governador de Nova Jersey. Desde então ele falou publicamente sobre o assunto e até lançou recentemente sua autobiografia The Confession.

Dina Matos McGreevey diz que não sabia que o marido era gay até pouco antes de ele admitir ao resto do mundo. Agora, ela pede uma indenização de 600 mil dólares pelo incidente.

Fonte: Gonline
 

sneto2000

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Empregada é presa por fazer sexo com filho de patroa

Uma empregada doméstica de origem indonésia foi detida em Hong Kong depois de ter mantido durante cerca de cinco meses relações sexuais com um rapaz de 14 anos, filho da sua patroa, revela esta terça-feira o diário «South China Morning Post», escreve a Lusa.

A empregada terá aceitado manter relações sexuais com o rapaz depois de terem visto juntos um filme pornográfico na Internet.

Nos cinco meses seguintes, o par manteve contactos sexuais regulares, mas quando o rapaz quis colocar um ponto final na relação, a empregada de 45 anos, divorciada e com dois filhos, terá recusado, foi dito no Tribunal.

O caso foi descoberto porque o rapaz revelou a sua relação a um líder de um grupo religioso que contou à mãe do jovem e esta alertou a polícia.

A empregada, que trabalha para a família há 11 anos e desde 2005 directamente para a mãe do rapaz, foi detida e assumiu a culpa de cinco acusações de ter cometido actos obscenos com um menor entre Agosto do ano passado e Janeiro deste ano.

Através do advogado, a empregada pediu desculpa ao jovem e à família sublinhando que iria viver com a vergonha do que tinha feito para o resto da sua vida.

O juiz Andrew Chan Hing-wai marcou a leitura da sentença num prazo de duas semanas e ordenou que os pormenores do processo que permitam a identificação do jovem e a sua localização sejam mantidos em segredo.

Fonte: IOL Diário
 

C.S.I.

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China: Governo lança plano nacional de combate ao EV-71

07 de Maio de 2008, 06:52

Pequim, 07 Mai (Lusa) - O número de crianças com febre aftosa humana chegou hoje aos 15.799 casos e a doença já matou 27, num surto que se espalhou pelo país e levou o governo a accionar um plano nacional de combate à doença.

Segundo a agência informativa estatal Nova China, o Ministério da Saúde chinês ordenou hoje a todas as províncias que tenham um plano de luta contra o vírus da febre aftosa que contaminou milhares de crianças e cujo número de vítimas mortais aumentou hoje para 27.

Até agora, foram registados 15.799 casos de contaminação na China e o vírus já se espalhou a quase todas as províncias chinesas, chegando às principais cidades, como Xangai e Pequim, que recebe os Jogos Olímpicos (JO) em Agosto.

Segundo a Nova China, Chen Zhu, ministro da Saúde, explicou durante uma conferência sobre a prevenção e combate à doença, que o plano do governo prevê o encerramento durante duas a três semanas dos infantários onde se verifiquem um ou dois casos de febre aftosa.

Chen apelou ainda à formação acerca da enfermidade, à redução do número de actividades em grandes grupos e às precauções para evitar que a doença se propague nos hospitais.

Uma equipa de médicos especialistas na doença encontra-se na província de Anhui, onde morreram 22 crianças até agora.

A difusão do vírus já obrigou ao encerramento temporário de dois infantários em Pequim, cidade onde se registaram 1.482 casos da doença desde o início do ano, a maioria destes em infantários.

Em Xangai, centro económico-financeiro da China, foram registados 1.988 casos de infecção, e na província de Henan, no centro do país, já foram identificados 1.385 casos.

Também há registo de casos de febre aftosa nas províncias de Anhui, a mais afectada pela epidemia, em Jiangsu, Jiangxi, Zhejiang, no leste do país, Hunan, Hubei, Shaanxi, no centro, Hebei no nordeste, Guangdong no sul com fronteira a Macau, Chongqing e nas últimas horas em Yunnan, no sudoeste.

O surto constitui uma preocupação para a China que além da contestação no Tibete e do percurso atribulado da chama olímpica, enfrenta agora o problema do EV-71 quando se prepara para receber centenas de milhares de estrangeiros para os Jogos Olímpicos (JO) de Pequim, que decorrem de 08 a 24 de Agosto.

O aparecimento antecipado do vírus, que costuma atingir o pico durante os meses de Junho e Julho e poderá aumentar os seus níveis com a subida das temperaturas.

Mas o representante da Organização Mundial de Saúde (OMS) na China, Hans Troedsson, afirmou que o vírus altamente infeccioso não representa uma ameaça para os JO de Pequim porque a doença ataca sobretudo as crianças.

Foi registada uma maior incidência da febre aftosa na Ásia na última década, em Taiwan e em países como o Vietname e Singapura, de acordo com a OMS.

A doença provocada pelo vírus afecta principalmente crianças com menos de dez anos de idade e os doentes apresentam sintomas como febre, feridas na boca e bolhas.

O vírus é transmitido por contacto directo com secreções do nariz ou da boca, saliva, fluidos e bolhas, além das fezes das pessoas infectadas.

Nalguns casos, a contaminação pelo EV-71 pode provocar paralisia e um inchaço fatal do cérebro.

Não existe uma vacina ou tratamento específico para tratar o EV-71, mas a maioria das crianças afectadas pela forma moderada da doença apresentou uma recuperação rápida e sem problemas.

VZP.

Lusa/fim.
 

nomadeh

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Angola é um país "gerido por criminosos"... declara o musico Bob Geldof

Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável

06.05.2008 - 18h37 Lusa
O músico e activista Bob Geldof afirmou hoje, em Lisboa, durante a conferência sobre Desenvolvimento Sustentável, que Angola é um país "gerido por criminosos".

Bob Geldof falava esta manhã no Hotel Pestana Palace, na conferência organizada pelo Banco Espírito Santo e jornal "Expresso", dedicando uma intervenção de cerca de vinte minutos ao tema "Fazer a diferença".

Quando se referia às relações históricas e culturais de Portugal com o continente africano - "vocês serão uma voz importante no século XXI", disse para a assistência, Bob Geldof fez uma pausa e virou o discurso para Angola.

"Angola é gerida por criminosos", acusou o organizador do Live Aid e Live 8. "As casas mais ricas do mundo do mundo estão [a ser construídas] na baía de Luanda, são mais caras do que em Chelsea e Park Lane", apontou, estabelecendo como comparação estes dois bairros luxuosos da capital inglesa.

"Angola tem potencial para ser um dos países mais ricos do mundo", frisou Geldof, considerando que aquele país africano tem, designadamente, potencial para "influenciar as decisões da China".

Relativamente a Portugal, o músico irlandês considerou que o país deve ser um parceiro de Angola devido ao seu passado, e acrescentou que tanto Portugal como Espanha e Itália "serão os primeiros [países europeus] a sofrer o impacto de qualquer problema em África". E Portugal deveria ter especial interesse em promover o "desenvolvimento em África", já que tem "uma economia muito vulnerável, uma economia que depende do clima e está paredes-meias com África, salientou.

"Estamos (os cidadãos europeus) a 12 quilómetros de África", disse Geldof antes de perguntar: "Como podemos não nos questionar?".

Para Bob Geldof, através da capacidade de acção em África, a voz de Portugal pode ser "decisiva na Europa, que por sua vez é ouvida no mundo".

O activista criticou igualmente a postura actual dos países europeus - salientando também aqui o papel de Portugal - face às nações africanas, especialmente nos acordos de parceria económica. "Esta cidade, Lisboa, é a cidade onde se realizou a cimeira UE-África, quando a Europa forçou os países africanos a assinar os acordos de parceria económica", acusou.

"Onde os europeus disseram aos africanos: 'ou aceitam este acordo ou não comerciamos convosco'". "Isto não é sustentável! Isto não é ter uma voz, é estupidez", frisou.

A propósito das relações de Portugal com outros países, Geldof referiu-se também ao Brasil, que caracterizou como "a China da América Latina".

A agência Lusa solicitou um comentário à Embaixada de Angola em Lisboa, mas fonte daquela representação diplomática disse à Lusa que não vai ser feito qualquer comentário.

in publico.pt . 6/5/2008
 

sneto2000

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Israel completa 60 anos com festa e sob tensão

Fogos de artifício e uma fanfarra militar marcaram na quarta-feira o início das celebrações pelos 60 anos da criação do Estado de Israel, um país que até hoje não conheceu a paz, embora seus líderes prometam buscar uma melhor convivência com seus velhos inimigos.

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Exibindo indicadores econômicos e democráticos raros no Oriente Médio, Israel só recentemente retomou as negociações que podem levar a uma co-existência com os palestinos -- que, a exemplo de outros árabes, consideram que a criação do Estado judeu foi uma injustiça a ser reparada.

"Nosso conflito de fato é longo", disse o primeiro-ministro Ehud Olmert em um discurso em homenagem aos soldados caídos, antes que à meia-noite começassem as festividades do Dia da Independência. "Entretanto, é a paz, não a guerra, que pedimos e a que aspiramos."

Visita de Bush
As festividades serão coroadas na semana que vem com uma visita do principal aliado de Israel, o presidente dos EUA, George W. Bush. Mas todo o evento tem sido ofuscado por recriminações mútuas e por uma investigação policial que pode afetar o futuro político de Olmert.

Além disso, o país, supostamente dono do único arsenal nuclear da região, vive sob a preocupação em relação ao programa nuclear do arqui-inimigo Irã (que nega a intenção de desenvolver armas atômicas) e do apoio de Teerã a grupos islâmicos do vizinho Líbano e da Faixa de Gaza.

E há também preocupações domésticas.

A hipótese de devolver aos palestinos os territórios ocupados desde 1967 divide a opinião pública, e há uma disputa entre judeus laicos e religiosos para definir a Constituição do país. Além disso, minoria árabe se diz discriminada, e as pessoas economicamente menos privilegiadas se queixam de descaso do governo.

Mas a presidente do Parlamento, Dalia Itzik, disse em discurso diante de autoridades e dignitários estrangeiros em Jerusalém que "Israel é uma extraordinária história de sucesso".

"Podemos nos orgulhar de quase toda a obra que foi feita neste nosso lar nacional, quase tudo. Transformamos um sonho em realidade", disse ela na passarela do desfile, batizada em homenagem a Theodor Herzl, líder sionista que no século 19 anteviu a criação de um Estado judeu na Palestina.

História
Este nasceu em parte com base na reivindicação histórica dos judeus sobre as terras bíblicas, e em parte para que servisse de refúgio aos sobreviventes das perseguições anti-semitas na Europa, que culminaram no Holocausto nazista.

Israel declarou sua independência em 14 de maio de 1948, horas antes do fim do mandato da ONU sobre a então Palestina britânica. Mas o Dia da Independência será celebrado na quinta-feira, dia 8, por causa do calendário judaico.

Para os palestinos, cujos líderes na época rejeitaram a proposta da ONU para dividir o território em dois Estados, um árabe e outro judeu, o 15 de maio ficou conhecido como "nakba", ou "catástrofe". Centenas de milhares de palestinos ainda se consideram refugiados de 1948.

Fonte: G1
 

Hdi

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Paquistão testa míssil com capacidade nuclear

Paquistão testa míssil com capacidade nuclear um dia depois de ensaio idêntico da Índia.

O Paquistão procedeu hoje a um teste de lançamento de um míssil de curto alcance capaz de transportar uma ogiva nuclear, um dia depois da Índia ter testado um míssil de alcance intermédio com capacidade nuclear.

O míssil paquistanês, com 320 quilómetros de alcance, conhecido como Ra'ad ou Hatf VIII, foi desenvolvido exclusivamente para ser lançado de um avião, segundo um comunicado militar.

O comunicado não indica o local do lançamento mas refere que o míssil tem "capacidades especiais furtivas" e é um "míssil de baixa altitude, de seguimento do terreno e alta manobrabilidade".

O míssil "pode largar todos os tipos de ogivas com grande precisão", de acordo com a mesma fonte.

O Paquistão tornou-se uma potência nuclear declarada em 1998, ao realizar testes nucleares em resposta aos efectuados pela Índia.

Desde então, estes dois vizinhos do sul da Ásia procedem rotineiramente a testes de mísseis.

Na quarta-feira, a Índia fez um lançamento de teste do Agni III, o seu míssil de maior alcance até agora, destinado a atingir 3.000 quilómetros, colocando sob mira cidades importantes da China e alvos no interior do Médio Oriente.

O míssil da Índia foi lançado da ilha de Wheeler, ao largo do estado oriental de Orissa, presumindo-se que seja capaz de transportar uma ogiva nuclear de 300 quilotoneladas.

A Índia e o Paquistão defrontaram-se em três guerras desde que ficaram independentes da Grã-Bretanha em 1947.

As suas relações melhoraram desde 2004 quando deram início a um processo de paz para resolver a sua disputa sobre a dividida região de Caxemira, nos Himalaias.

Lusa
 

Hdi

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Tibete: Nepal levanta proibição de acesso ao Everest

O Nepal levantou hoje as restrições impostas há semanas para aceder ao monte Everest, anunciou hoje fonte oficial, no dia em que a tocha olímpica chegou ao "tecto do mundo", na fronteira tibeto-nepalesa.

"Os montanhistas serão autorizados a dirigir-se ao cume a partir de sexta-feira", declarou Prem Rai, porta-voz do Ministério do Turismo do Nepal.

Lusa
 

Satpa

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Pedófilo procurado foi apanhado

Pedófilo procurado foi apanhado
Interpol apelou à ajuda do público na caça ao homem e teve sucesso​

Um pedófilo, alvo de uma caça ao homem internacional, foi detido esta quinta-feira em Nova Jérsia, nos Estados Unidos, escreve a CNN citando um anúncio da Interpol. A detenção teve lugar dois dias após a agência de polícia internacional ter apelado à ajuda do público para encontrar o homem.

A Interpol identificou o suspeito como Wayne Nelson Corliss, um actor de 57 anos, que também usa o nome artístico de Casey Wane.

O homem é suspeito de abusar sexualmente de pelos menos três rapazes, com idades estimadas entre 6 e 10 anos, do Sudeste Asiático. A Interpol disse que fotografias confiscadas pela polícia da Noruega, em 2006, mostram os alegados abusos.

A agência apelou à ajuda do público depois de dois anos de investigações não terem conseguido identificar a identidade, nacionalidade e paradeiro do homem. A Interpol temia que os abusos pudessem continuar se o suspeito não fosse apanhado. O apelo teve mais de 200 pistas, nomes, localizações e fotos, só nas primeiras 24 horas.

Esta é a segunda vez que a Interpol lança uma caça ao homem pública por um suspeito de pedofilia. A primeira vez, em Outubro passado, também levou a uma detenção rápida, da polícia Tailandesa, de um professor canadiano de 32 anos, Christopher Paul Neil.

Corliss não fez qualquer esforço para esconder a sua identidade nas fotos apreendidas na Noruega do computador de um homem condenado por pedofilia. Na terça-feira a Interpol divulgou seis fotografias do suspeito que mostravam um homem branco de cabelo grisalho e óculos.

Os agentes da Interpol dizem não saber a razão pela qual o homem não tentou distorcer a sua cara nas fotografias que mostravam os alegados abusos. No entanto, realçaram que os pedófilos por vezes revelam as suas identidades para ganhar confiança nos círculos de pedofilia, tentando ter acesso a outras crianças ou imagens.


IOL
 

Hdi

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Rússia: Medvedev envia recados para o mundo na Parada da Vitória

Milhares de soldados, centenas de tanques, mísseis e aviões desfilaram hoje em paradas militares realizadas em várias cidades da Rússia para assinalar o 63º aniversário da vitória do Exército Vermelho sobre o nazismo.

A parada "mais militarizada" teve lugar na Praça Vermelha da capital russa, ao fim de um interregno de 18 anos.

A 09 de Maio de 1945, as tropas soviéticas ocuparam Berlim, capital do III Reich alemão, e obrigaram os generais de Hitler a capitular.

Para os russos, a Segunda Guerra Mundial acabou um dia mais tarde do que para a Europa, que celebrou esse acontecimento quinta-feira.

Na Praça Vermelha, a imponente parada militar, uma cópia perfeita dos desfiles militares da era soviética, começou com uma revista às tropas por Anatoli Serdiukov, ministro da Defesa.

Antes das tropas começarem a marcha ao longo das paredes do Kremlin e do Mausoléu de Lénine, Dmitri Medvedev, presidente da Rússia, tomou a palavra para agradecer aos veteranos da Grande Guerra Pátria (nome porque é conhecida na Rússia a Segunda Guerra Mundial de 1939-1945) por "não terem deixado a Rússia ajoelhar-se", por terem "defendido a soberania e independência", "dado uma lição de fé na vitória da verdade e da vida".

Medvedev aproveitou a primeira oportunidade no cargo de Presidente para mandar recados ao mundo e aconselhar a que não sejam esquecidas as lições da Segunda Guerra Mundial.

"Os conflitos armados não começam por si sós, são atiçados por aqueles cujas ambições irresponsáveis imperam sobre os interesses dos países e continentes, sobre os interesses de milhões de pessoas", frisou o novo senhor do Kremlin.

Segundo ele, "não se pode desprezar as normas do Direito Internacional, sem os quais é impossível uma vida segura e uma ordem mundial justa".

"Devemos encarar de forma extremamente séria quaisquer tentativas de semear a inimizade rácica ou religiosa, atiçar a ideologia do terror e do extremismo, as intenções de ingerência nos assuntos internos de outros Estados. E muito mais seriamente as tentativas de rever fronteiras. Não se podem desprezar as normas do Direito Internacional", concluiu.

Na véspera, foi oficialmente anunciado que Dmitri Medvedev escolheu o Cazaquistão e China como destinos das suas primeiras visitas oficiais a países estrangeiros, o que é interpretado por alguns analistas como um sinal das prioridades da Rússia no campo da política externa.

Terminado o discurso, soldados, vestindo fardas da época da Segunda Guerra Mundial e transportando estandartes das dez frente de combate, deram início ao desfile.

Os restantes militares desfilaram com fardas novas, especialmente talhadas para o efeito por Valentim Iudachkin, conhecido costureiro russo de alta moda.

As novas fardas não são do agrado de todos, caso do escritor nacionalista Alexandre Prokhanov, que considerou que os novos fardamentos são "um tanto ou quanto efemininados, não têm a ver com o espírito combativo dos russos".

A direcção russa tentou, tal como na era soviética, impressionar o país e o mundo com os seus armamentos mais modernos: sistema de defesa anti-aérea Tungus, sistema Iskander M, que pode transportar mísseis balísticos, e os mísseis Topol M, também conhecidos como o "escudo nuclear da Rússia", capazes de atingir alvos situados a 10 mil quilómetros de distância.

O voo rasante de aviões e helicópteros foi um dos momentos mais emocionantes da parada militar, principalmente a operação de reabastecimento de aviões de combate em pleno voo, por cima da cabeça dos milhares de pessoas que se encontravam na Praça Vermelha.

Mais de oito mil soldados e 143 tanques, blindados, mísseis e aviões atravessaram a Praça Vermelha para demonstrar ao mundo que a Rússia restabeleceu o seu poderio militar.

"Não se trata de tinir armas, mas demonstrar as possibilidades da Rússia", declarou Vladimir Putin, novo primeiro-ministro do Governo russo, na véspera da parada.

O espectáculo bélico durou pouco mais de sete minutos, mas impressionou muita gente.

"Não esperava ver mais coisas destas. Julguei que tudo tinha terminado em 1991, mas Vladimir Putin conseguiu dar aos veteranos uma alegria", declarou à Lusa Anton Ivanovitch, combatente da Segunda Guerra Mundial.

O antigo Presidente da Rússia, Boris Ieltsin, decidiu suspender as paradas militares com o desfile de armamentos em 1991, devido a dificuldades económicas e com o objectivo de mostrar ao mundo que o seu país deixou de ser uma ameaça militar para o mundo.

Os festejos do 63º aniversário do fim da Segunda Guerra continuaram nas ruas e parques da capital russa, onde centenas de veteranos de guerra, com as suas fardas cobertas de ordens e medalhas, aproveitam a oportunidade para se encontrar com os camaradas de combate ainda vivos.

Paradas militares realizaram-se também pela primeira vez em São Petersburgo, Vladivostoque, Khabarovsk, Kemerovo, Tomsk, Volgogrado (antiga Estalinegrado), Rostov no Don, Ekareimburg e Tchilabinski.

Lusa
 

sneto2000

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China e Índia impulsionam o crescimento da América Latina

O espetacular avanço da China e da Índia obriga esses países a comprar matérias-primas em volumes maciços. A América Latina está aproveitando para vender as suas a bom preço, aumentar suas receitas e tentar reduzir uma pobreza que castiga há décadas 38,5% de sua população: 205 milhões de pessoas.

Tudo mudou na região com o surgimento do novo agente comercial, e no novo contexto o preço dos alimentos vegetais ou da carne alcançou na Argentina seu índice mais alto desde 1845. "A discussão básica é como se distribui a renda. E nesse contexto em particular, como se distribui uma super-renda", declarou Martín Lousteau pouco antes de ser substituído à frente do Ministério da Fazenda argentino.

O debate é oportuno porque as reformas fiscais, chaves para garantir uma maior justiça distributiva, ainda são incipientes em toda a América Latina. A rejeição dos empresários agrícolas argentinos a novos impostos indica isso.

A China acelera sua penetração na América Latina com trocas comerciais próximas dos 70 bilhões de euros. Sua força e potencialidades são temíveis: 1,3 bilhão de habitantes, 900 bilhões de euros em reservas e um assento no Conselho de Segurança da ONU.

Salvo imprevistos, a região crescerá este ano 4,9% segundo a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal). "Ocorre algo inédito. Os motores de crescimento exógenos da região foram os EUA e a Europa nos anos 1980 e 90, mas agora está se estruturando um terceiro motor: a Ásia", indica Javier Santiso, diretor do Centro de Desenvolvimento da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). "Em 2006, mais de 36% das exportações chilenas foram voltadas para a Ásia, e 12% para a China. E não só o Chile. Outros países também comercializam intensamente com a China. Esse país está na boca de todos."

A China está na boca de todos porque quase todos os países participam da nova prosperidade comercial, embora o México ou parte da América Central sofram a concorrência das manufaturas asiáticas baratas na hora de colocar suas mercadorias nos EUA, na UE ou no Japão.

Os setores mais castigados são os relacionados ao maquinário industrial e elétrico, produtos eletrônicos e equipamentos de transporte e têxteis. No entanto, a proximidade dos EUA atenua os efeitos dessa concorrência na Costa Rica ou no México, que além disso desfruta de um acordo de livre comércio com os EUA e o Canadá. "Se a China conta com salários manufatureiros quatro vezes inferiores, o México goza de uma proximidade única com os EUA", acrescenta Santiso. Em 24 horas as mercadorias completam a travessia de Manzanillo (México) para Los Angeles, enquanto dos portos chineses o prazo beira os 24 dias.

Para a maioria dos países latino-americanos, a China e a Índia representam oportunidades comerciais mais que uma concorrência às vezes imbatível, segundo todas as fontes consultadas. É verdadeiro, porém, o risco de uma excessiva especialização, já que mais de um terço das exportações se compõe de matérias-primas.

Jorge Fuentealba, coordenador do Observatório Ibero-Americano da Ásia-Pacífico, diz que a América Latina deve evitar sua excessiva dependência da venda de recursos naturais e avançar na competitividade e na inovação, necessárias para integrar-se na cadeia produtiva asiática, e assim beneficiar-se de sua efervescência industrial. "De todo modo, a compra de matérias-primas foi o mais importante e o que permitiu que muitos países da América Latina tenham superávits comerciais muito importantes", salienta.

A diversificação passa pela modernização das precárias infra-estruturas regionais. Só 5% das vias de comunicação brasileiras estão pavimentadas, e seus sistemas ferroviário, portuário e fluvial estão a anos-luz dos que funcionam em Hong Kong ou Cingapura. E a Argentina, um dos grandes exportadores de soja do mundo, não dispõe de capacidade portuária suficiente para multiplicar o aproveitamento de seus recursos naturais.

A China pode ajudar porque, segundo o último relatório Latin-American Economic Outlook 2008, conforme evoluam os padrões de consumo dos dois países asiáticos de referência surgirão novas oportunidades, desde que "os países agro-exportadores latino-americanos consigam ascender na cadeia de valor e diversificar, inovar e criar consciência de marca de seus produtos de exportação". Argentina, Brasil, Chile e Uruguai querem avançar por esse caminho e criaram indústrias agrícolas com possibilidades de crescimento.

E quais foram as medidas estabelecidas pelos países para rentabilizar os novos ingressos? O Chile aplicou esta fórmula: para preservar o acúmulo das divisas obtidas com as exportações de cobre, manteve o superávit em contas fora do país.

O objetivo é impedir que os novos fluxos monetários distorçam sua economia. "Quando um país se enche de divisas por tudo o que vende, as coisas se complicam porque a moeda local se aprecia muito e as exportações perdem competitividade. É o chamado mal holandês", explica Fuentealba.

A Argentina também toma medidas para frear as importações chinesas, porque os produtores locais de confecções e outros setores alertam contra os eventuais efeitos da crise americana, isto é, que provoque uma redução das vendas da China nos EUA e a invasão de outros países, entre eles a Argentina. O México já arbitrou medidas compensatórias contra determinadas mercadorias chinesas.

Mario Esteban, doutor em política chinesa e relações internacionais da Ásia oriental na Universidade Autônoma de Madri, explica que os chineses não só compram matérias-primas e alimentos dos latino-americanos, "mas que, ao aumentar tanto a demanda, estão subindo os preços, e isso é muito positivo para a região se souber aproveitar".

Para Javier Santiso, alguns países estão fazendo isso melhor que outros, entre eles Chile, Brasil e Peru: "Aproveitam de maneira direta e indireta. Quer dizer, em termos da gestão macroeconômica que está sendo executada, relativamente sustentável, e também aproveitando a relação comercial ou industrial".

Mas muito precisa mudar na América Latina para evitar uma repetição do fenômeno comercial registrado no século 19: a exportação de recursos naturais enriqueceu os intermediários e o empresariado agrícola, sem assentar um desenvolvimento industrial duradouro. "Em geral os países latino-americanos, entre eles Brasil e Argentina, têm a sensação de que os chineses marcaram um gol depois de ter reconhecido seu estatuto de economia de mercado", indica Esteban.

Esse reconhecimento implica que os países que concederam esse status reduzem sua capacidade de apelar para mecanismos de arbitragem dentro da Organização Mundial do Comércio em caso de conflito. Os latino-americanos baixaram suas defesas comerciais com a China quando o gigante prometeu fortes investimentos no desenvolvimento de infra-estruturas. "E têm a sensação de que lhes marcaram um gol porque esses investimentos não se materializam."

À espera de que venham, a América Latina continua alimentando a sala de máquinas da China com vendas sem precedentes. Um relatório do Banco Mundial recomenda não ceder às tentações protecionistas e promover mudanças estruturais nos setores que vivem da exportação dos recursos naturais; além disso, arbitrar ajudas para limitar os danos colaterais causados pelo desembarque do "made in China".

Tradução: Luiz Roberto Mendes Gonçalves

Fonte: El País / UOL
 

brunocardoso

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Zimbabué: Líder da oposição regressa dentro de dois dias para 2a volta das presidenci

Zimbabué: Líder da oposição regressa dentro de dois dias para 2a volta das presidenciais

10 de Maio de 2008, 12:18

Pretória, 10 Mai (lusa) - O líder da oposição no Zimbabué, Morgan Tsvangirai, anunciou que vai regressar ao país "nos próximos dois dias" para preparar a segunda volta das presidenciais.

Tsvangirai é esperado antes em Luanda onde, segundo fonte da presidência angolana, deverá encontrar-se ainda hoje com o presidente de Angola, José Eduardo dos Santos.

"Vou regressar ao Zimbabué nos próximos dois dias. Regresso para percorrer o país e festejar a vitória", disse Tsvangirai, líder do Movimento para a Mudança Democrática (MDC) numa conferência de imprensa em Pretória.

"O povo é vencedor. E o povo é castigado por ter vencido. Devemos libertar-nos dos que querem roubar a vitória aos seus irmãos e irmãs recorrendo a espingardas e bastões", disse.

O líder da oposição zimbabueana foi o mais votado na primeira volta das presidenciais de 29 de Março e deverá agora defrontar, na segunda volta, o presidente Robert Mugabe, há 28 anos no poder.

Tsvangirai abandonou o Zimbabué, onde foi ameaçado de processos judiciais por traição, poucos dias depois das eleições e tem viajado por vários países da região austral africana.

O líder do MDC, que desde o início reclama a sua vitória por maioria absoluta nas presidenciais e rejeita os resultados oficiais, esclareceu hoje que aceita participar na segunda volta.

"Eu estou pronto e o povo está pronto", disse, acrescentando que não participar na segunda volta seria "uma traição" ao povo zimbabueano.

Tsvangirai pôs como condições o destacamento de uma força regional de manutenção de paz para pôr termo à violência que nas últimas semanas fez mais de 30 mortos, centenas de feridos e milhares de deslocados e a presença de observadores internacionais.

A União Nacional Africana do Zimbabué - Frente Patriótica (ZANU-PF, no poder) reagiu a este anúncio afirmando que quer realizar a segunda volta "o mais depressa possível" e acusando Tsvangirai de ter tomado a decisão ao serviço de interesses estranhos ao Zimbabué.

"Nós, ZANU-PF, estamos prontos para uma segunda volta. Queremos que ela se realize o mais depressa possível para voltar à normalidade", disse à imprensa o ministro da Justiça e porta-voz do partido, Patrick Chinamasa.

A decisão de Tsvangirai foi "ordenada pelo dono", disse o porta-voz, numa referência à antiga potência colonial, o Reino Unido, que a ZANU-PF acusa de apoiar a oposição com o objectivo de recuperar o Zimbabué.

MDR/RB.

Fonte:Lusa/Fim
 

brunocardoso

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Birmânia: Distribuição humantária "selectiva", efeitos do ciclone Nargis talvez piore

Birmânia: Distribuição humantária "selectiva", efeitos do ciclone Nargis talvez piores que tsunami de Aceh - ONG
10 de Maio de 2008, 11:03

Berlim, 10 de Mai (Lusa) - A Junta Militar na Birmânia está a distribuir ajuda aos afectados pelo ciclone Nargis de forma "muito selectiva", testemunhou hoje em Rangum um membro da ONG alemã Diakonie Katastrophenhilfe.

"A distribuição de bens alimentares está a ser realizada exclusivamente pelas forças armadas, que aparentemente o faz de maneira "muito selectiva", declarou Peter Rottach, que entrou na Birmânia disfarçadamente com um visto de turista.

"Não parece que a massa populacional com carências esteja a ser assistida correctamente", sublinhou o activista da Diakonie Katastrophenhilfe, uma organização ligada à igreja protestante alemã.

Em Rangum, capital da Birmânia, "há comida, apesar de os preços dos produtos alimentares terem aumentado cerca de 50 por cento, mas é quase impossível encontrar água potável", indicou Peter Rottach, referindo-se às consequências do ciclone Nargis, que devastou o sul da Birmânia no último fim-de-semana.

"A água das torneiras apresenta uma cor acastanhada e um tremendo odor a putrefacção", acrescentou o activista alemão.

Por seu turno, a ONG australiana World Vision prognosticou hoje que as consequências do ciclone Nargis na Birmânia poderão ser mais devastadoras do que as do tsunami de Aceh, na Indonésia, que em 2004 causou mais de 226 mil mortes e destruiu várias regiões da Ásia.

O responsável máximo desta organização não-governamental, Tim Costello, especificou num comunicado emitido hoje em Rangum que a ajuda internacional está a chegar aos carenciados, mas "a conta-gotas e sem levar em consideração as reais necessidades das vítimas".

"Fica-se com a impressão de que a assistência está a chegar de forma errada aos destinatários e teme-se o perigo de epidemias", acrescentou Costello.

A World Vison é uma das poucas organizações internacionais de ajuda humanitária autorizadas a trabalhar na Birmânia, onde tem de se submeter às apertadas restrições impostas pela Junta Militar que governa o país, sendo uma das primeiras a receber luz verde para levar ajuda às vítimas do ciclone, num valor de dois milhões de euros e com 25 especialistas em situações de emergência, que ainda continuam à espera de vistos em Banguecoque para ir às zonas afectadas.

O Governo da Birmânia faz nesta altura um balanço de 23.335 mortos e 37.019 desaparecidos em consequência do ciclone Nargis, mas as agências de ajuda humanitária da ONU apontam para um número de entre 63 mil e 102 mil vítimas mortais, além de 220 mil desaparecidos e quase dois milhões de desalojados.

JMS.

Fonte:Lusa/Fim
 

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Birmânia: Dois carregamentos de ajuda confiscados - PAM

A Junta Militar da Birmânia confiscou hoje mais dois carregamentos das Nações Unidas que chegaram por avião e se destinavam às vítimas do ciclone Nargis, informou o Programa Alimentar Mundial (PAM) da ONU.

O PAM já tinha tido dois carregamentos apreendidos na sexta-feira à chegada a Rangum. "A situação (destas chegadas) é semelhante à das outras duas", informou um porta-voz do PAM, Marcus Prior.

Uma semana depois da passagem do ciclone, a ajuda de emergência continua a chegar, mas a conta-gotas, dadas as restrições impostas pela Junta Militar, como a exigência de que seja o exército - e não os funcionários estrangeiros das organizações - a distribuir a ajuda.

Segundo o porta-voz da ONU em Banguecoque, Richard Horsey, um milhão de pessoas afectadas pela passagem do ciclone Nargis, mais de metade do total, ainda não recebeu qualquer ajuda humanitária.

As agências da ONU "só puderam chegar a cerca de 500.000 pessoas, num universo total de milhão e meio a dois milhões que foram gravemente afectadas, segundo as nossas estimativas", informou um porta-voz.

"Até ao momento, apenas chegámos a um quarto dessa população (e) evidentemente isto está a avançar com demasiada lentidão", criticou.

A primeira coluna de ajuda da ONU por via terrestre chegou hoje a território birmanês, proveniente da Tailândia e com destino a Rangum, segundo o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR).

A coluna, que vai ser acompanhada por representantes do ACNUR no território birmanês, transporta 20 toneladas de material diverso, como tendas e protecções plásticas para abrigar as pessoas que perderam as suas casas.

Segundo o representante do ACNUR na Tailândia, Raymond Hall, pretende-se "abrir um corredor humanitário para fazer chegar mais ajuda às vítimas do ciclone".

Este mesmo organismo da ONU anunciou entretanto que o primeiro avião que fretou partiu hoje do Dubai para a Birmânia com 100 toneladas de material a bordo, incluindo tendas, coberturas de plástico e conjuntos de cozinha.

Dois outros aviões fretados pelo ACNUR deverão partir para a Birmânia no princípio da próxima semana.

Segundo o último balanço oficial, o ciclone Nargis que afectou a região do delta do rio Irrawaddy, no sul da Birmânia, no fim-de-semana passado, fez 23.000 mortos e mais de 42.000 desaparecidos, mas vários diplomatas estrangeiros no país admitiram que o balanço pode muito bem ultrapassar os 100.000 mortos.

O partido da opositora birmanesa Aung San Suu Kyi advertiu hoje que o balanço do ciclone aumenta "de dia para dia" devido às restrições impostas pelo regime à distribuição da ajuda e apelou à ONU para que envie ajuda "por todos os meios".

"As autoridades impõem todo o tipo de restrições à ajuda internacional, nomeadamente à ajuda internacional, apesar do número de mortos aumentar de dia para dia", afirmou a Liga Nacional para a Democracia num comunicado.

"A LND reitera o seu apelo à comunidade internacional e à ONU, em nome da população, para o envio de ajuda e de especialistas humanitários por todos os meios e para a criação de um sistema de socorro o mais rápido possível", acrescentou.

Lusa
 

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China: Pequim constrói linha de energia até ao Tibete.

China: Pequim constrói linha de energia até ao Tibete, a primeira do mundo acima dos 5 mil metros.

A China tenciona construir uma linha de transporte de electricidade desde a província do Qinghai (noroeste) até ao vizinho Tibete, que será "a primeira no mundo numa altitude de mais de cinco mil metros", informa hoje a agência Nova China.

O projecto visa acelerar o desenvolvimento económico da região autónoma tibetana, dotando-a de recursos para as suas necessidades em electricidade, segundo a agência oficial chinesa, que cita fontes da Comissão Nacional para a Reforma e Desenvolvimento, encarregada da planificação económica nacional.

Com mais de 1.100 quilómetros de extensão até ao Tibete, esta linha de alta tensão ligará Golmud (na província de Qinghai) a Lassa, capital da província do Tibete, acompanhando depois todo o percurso de linha-férrea neste território, entrada em serviço em 2006.

As autoridades de Pequim sublinham com frequência o impacto económico desta linha de caminhos-de-ferro para a região, uma das mais pobres da China, mas que tem vindo a conhecer um forte crescimento nos últimos anos devido a significativos investimentos chineses.

O novo projecto de transporte de energia eléctrica para o Tibete deverá entrar em funcionamento em 2010, segundo a Nova China.

Lusa
 

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Líbano: Exército pede às milícias para saírem das ruas, Hezbollah acata

O exército libanês ordenou às suas forças que restabeleçam a segurança na capital e apelou a todas as partes para que retirem todos os seus homens armados das ruas, segundo um comunicado divulgado em Beirute.

Segundo o texto, divulgado depois de o primeiro-ministro ter pedido ao exército a reposição da ordem na capital, o exército decidiu por outro lado revogar a decisão do governo de afastar o chefe de segurança do aeroporto, uma das decisões na origem dos confrontos dos últimos dias.

Quanto à outra decisão do governo que levou o líder do movimento xiita, Hassan Nasrallah, a afirmar que tinha sido declarada guerra ao Hezbollah - a de declarar ilegal a empresa de comunicação do movimento -, o comunicado afirma que a questão será avaliada pelo exército.

Numa reacção quase imediata a este comunicado, a televisão do Hezbollah anunciou que o movimento vai retirar todos os seus homens armados das ruas de Beirute, em resposta ao apelo do exército, mas que vai continuar com a campanha de "desobediência civil" até que as suas exigências - a demissão do governo - sejam satisfeitas.

Na mensagem que fez hoje ao país, o primeiro-ministro Fouad Siniora remeteu para o exército a resolução daquelas duas questões, decididas esta semana pelo governo: demitir o chefe da segurança do aeroporto por alegadas ligações ao movimento radical xiita e declarar ilegal a empresa de comunicações do movimento por "violação da soberania do Líbano".

O movimento xiita tomou sexta-feira pela força a zona ocidental de Beirute, depois de violentos confrontos com apoiantes da maioria parlamentar anti-síria e pró-ocidental.

Os confrontos, que no total já fizeram 25 mortos, iniciaram-se depois de o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, ter acusado o governo de "declarar guerra" ao movimento xiita ao declarar ilegal a empresa de comunicação do movimento - que detém nomeadamente um canal televisivo - e ao demitir o chefe de segurança do aeroporto internacional de Beirute por alegadas ligações aos radicais.

"Não declarámos guerra ao Hezbollah e não vamos declarar. As suas milícias e as do Amal invadiram as casas e os bairros de Beirute, mas nós não vamos permiti-lo", afirmou hoje o primeiro-ministro, acrescentando que o governo não pode continuar a aceitar que o Hezbollah se mantenha armado.

Lusa
 

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EUA: Filha de Bush sobe hoje ao altar

O Presidente dos EUA, George Bush, vai casar hoje a filha Jenna no seu rancho no Texas.

Jenna Bush, uma das filhas gémeas do Presidente dos Estados Unidos, vai casar-se hoje no rancho da família no Texas.

Ao todo são esperados 200 convidados, para assistir ao sim entre Jenna e Henry Hager, filho de um político da Virgínia. O Presidente tem feito alguns comentários sobre o casamento da filha publicamente. No último jantar de correspondentes da Casa Branca chegou a fazer uma piada com o assunto.

Tanto os Bush como os Hager negam estar nervosos com o grande dia.

Expresso.
 

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Venezuela: Novas acusações sobre alegada protecção do exército à guerrilha colombiana

10 de Maio de 2008, 19:38

Caracas, 10 Mai (Lusa) - O jornal venezuelano La Verdad publica, na sua edição de hoje, uma entrevista com um "comandante" das forças Auto-defesas Unidas da Colômbia (AUC) na qual este acusa o Exército venezuelano de "fornecer alimentos e medicamentos" a grupos guerrilheiros.

"O Exército venezuelano sabe onde estão assentados os grupos guerrilheiros e em vez de os repelir, o que faz é fornecer-lhes alimentos e medicamentos", diz o jornal.

Citando o "comandante" das AUC, cujo nome não revela, o La Verdad explica que diversos grupos guerrilheiros, provenientes da vizinha Colômbia, entre eles do Exército de Libertação Nacional (ELN) estão baseados na Venezuela.

Por outro lado, explica, frentes de guerrilha como o Efraín Pavón Pavón, Juan Fernando Porras Martínez e Armando Cacua, estão em localidades como El Piñal, Cerro de las Copas, San Vicente e Revancha, nos Estados fronteiriços de Táchira e Zúlia, situados no extremo oeste da Venezuela.

"Os camponeses e os habitantes veêm-nos mas ninguém diz nada por medo a que a guerrilha os mate", diz o "comandante".

"A nossa guerra não é com o Exército nem a Guarda Nacional venezuelana; a nossa guerra é contra a guerrilha (do ELN) que foge da Colômbia para refugiar-se neste país", afirma.

O tema da guerrilha colombiana em território venezuelano é, hoje, comum na grande maioria dos jornais venezuelanos que denunciam que um "chefe das FARC está na Venezuela" e citam como fontes os organismos de Inteligência da Colômbia e o ministro colombiano da Defesa, Juan Manuel Santos.


FPG

Lusa/Fim
 

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Geórgia: Alto funcionário diplomático norte-americano visita região separatista...

10 de Maio de 2008, 19:46

Moscovo, 10 Mai (Lusa) - O secretário de Estado adjunto dos Estados Unidos (EUA), Matthew Bryza, visitou hoje a região separatista pró-russa Abkházia para tentar restabelecer o diálogo entre a Geórgia e a província, tendo reconhecido que a situação é "tensa".

"A situação é tensa, é o que todos comentam, mas não a ponto de não podermos encontrar uma saída", afirmou Bryza, chefe do Departamento de Estado responsável pelas relações europeias e euro-asiáticas.

"Considero indispensável estabelecer e estimular o processo de negociações", acrescentou.

O alto funcionário norte-americano fez estas declarações no início de um encontro com o presidente da auto-proclamada República da Abkházia, Serguei Bagapch, e o ministro das Relações Exteriores, Serguei Chamba.

A Abkházia, localizada nas margens do Mar Negro, proclamou unilateralmente a independência da Geórgia um dia depois da queda da União Soviética, no início da década de 90.

Nas últimas semanas, a região separatista tendo estado no centro do clima de tensão entre a Rússia e a Geórgia, tendo o presidente georgiano, Mikhail Saakashvili, declarado quinta-feira que os dois países ficaram, nos últimos dias, "próximos" de uma guerra e que a ameaça persiste.

As relações entre os governos de Moscovo e Tbilissi conheceram uma nova escalada de tensão depois da Rússia ter anunciado a 16 de Abril um reforço das suas ligações à Abkházia e à Ossétia do Sul, outro território separatista georgiano, um anúncio interpretado como uma retaliação ao empenho da NATO em acolher a Géorgia, antiga república soviética.

O clima aumentou ainda mais no passado dia 29 de Abril, quando Moscovo anunciou um reforço do seu contingente de tropas na Abkházia, uma medida que foi encarada pelo governo georgiano como "o início de uma agressão militar de grande escala".

O aumento foi concretizado, tendo a Rússia enviado para a região mais 500 soldados.

Matthew Bryza denunciou hoje que a localização destes reforços é desconhecida, garantindo que as novas tropas não são forças de pacificação.

"As novas tropas russas não se juntaram ao contingente de paz russo. Estão em outro lugar. Não se sabe onde estão. E isso é perigoso", afirmou o diplomata.

A visita do secretário de Estado adjunto norte-americano acontece dois dias antes da missão ministerial da União Europeia (UE), anunciada sexta-feira pelo chefe da diplomacia da Eslovénia, Dimitrij Rupel.

Na próxima segunda-feira, Rupel, cujo país ocupa a presidência da UE, e os seus homólogos da Suécia, Polónia e da Lituânia, vão deslocar-se à Geórgia para tentar aliviar as tensões entre Moscovo e Tbilissi.

SCA.

Lusa
 

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Birmânia: Médicos do Mundo autorizados a gerirem distribuição da ajuda

11 de Maio de 2008, 13:37

Paris, 11 Mai (Lusa) - A organização humanitária francesa Médicos do Mundo, que tem um avião a caminho da Birmânia, foi autorizada pela Junta Militar "a manter o seu carregamento e a gerir a distribuição" da ajuda humanitária, informou hoje a organização.

"Médicos do Mundo obteve autorização para manter o seu carregamento e gerir a distribuição da sua ajuda a partir da chegada do frete a Rangum segunda-feira de manhã", lê-se no comunicado.

"Estamos autorizados a deslocar-nos em toda a zona atingida, incluindo a região do delta" do rio Irrawaddy, a mais devastada pelo ciclone Nargis, disse a porta-voz dos Médicos do Mundo (MDM), Céline Morel.

A organização anuncia no comunicado que "um segundo voo está previsto para segunda-feira, com partida do aeroporto de Vatry, no Marne" (norte de França).

Uma primeira equipa de duas pessoas dos MDM, especializada em situações de emergência, chegou sábado a Rangum.

"No terreno, as equipas estão a tratar da instalação de clínicas móveis na instalação no distrito de Thanlyin" (sul), segundo o comunicado, que acrescenta que "uma nova missão de avaliação está em curso na grande periferia sul da capital, onde 80 por cento das habitações estão destruídas e 11.000 pessoas estão sem abrigo e com grande necessidade de ajuda humanitária".

O avião fretado pela organização que está a caminho da Birmânia partiu sábado do aeroporto de Bordéus com 22 toneladas de material de emergência a bordo e, depois de uma escala em Abu Dhabi, deverá chegar a Rangum "segunda-feira de manhã cedo, hora francesa", segundo a porta-voz.

O aparelho leva "estojos de emergência de saúde primária para assistir 20.000 pessoas durante três meses e medicamentos contra o paludismo, infecções respiratórias agudas, diarreias, soros anti-tetânicos, além de tendas e material para purificação de água", segundo o comunicado.

Segundo o último balanço oficial, o ciclone Nargis que afectou a região do delta do rio Irrawaddy, no sul da Birmânia, no fim-de-semana passado, fez 23.000 mortos e mais de 42.000 desaparecidos, mas vários diplomatas estrangeiros no país admitiram que o balanço pode muito bem ultrapassar os 100.000 mortos.

A ajuda humanitária tem chegado ao país, mas submetida a várias restrições pela Junta Militar, que tem exigido nomeadamente que sejam os militares birmaneses a distribuir a ajuda pelas populações
.

MDR.

Lusa
 

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China: Polícia nepalesa detém mais de 600 manifestantes tibetanas

11 de Maio de 2008, 13:19

Katmandu, Nepal, 11 Mai (Lusa) - Mais de 600 mulheres tibetanas, entre as quais várias monjas budistas, foram hoje detidas pela polícia na capital nepalesa quando protestavam contra a repressão da China no Tibete.

As manifestantes estavam distribuídas por três grupos separados, em Katmandu, mas foram rapidamente detidas pela polícia.

Um responsável policial, R.P. Dhamala, afirmou que mais de 600 manifestantes se encontram presas em centros de detenção de Katmandu.

Trata-se do maior número de manifestantes detidos num só dia, desde que, em Março, exilados tibetanos iniciaram protestos quase diários contra a Polícia chinesa no Tibete. Foi também a primeira vez que apenas mulheres participaram num protesto.

O primeiro grupo foi detido logo após se ter reunido num largo, ainda antes de entrar na rua por onde iam desfilar. As activistas contaram que pretendiam fazer uma marcha silenciosa em protesto contra as restrições chinesas no Tibete, que a Polícia se recusou a autorizar.

"Para contestar o que se está a passar no Tibete, queríamos fazer uma marcha silenciosa aqui, uma marcha pacífica e silenciosa", disse Doma Tsomo, que se encontrava entre as manifestantes.

"Infelizmente, ainda antes de a podermos sequer iniciar, a polícia começou a prender pessoas", acrescentou.

Um segundo grupo tentou entrar na rua, mas foi rapidamente impedido pela polícia, que levou os manifestantes em autocarros e camiões.

O terceiro grupo, e o mais pequeno, protestou junto da Embaixada da China, tendo sido igualmente detido.

Os manifestantes são geralmente libertados pela polícia no final do próprio dia.

A polícia nepalesa conseguiu impedir quase todos os protestos tibetanos anti-China nas últimas semanas.

O Nepal avisara que não iria permitir protestos contra a China, que pudessem pôr em risco as relações próximas com o seu vizinho gigante.

As Nações Unidas e grupos internacionais de direitos humanos têm criticado o Nepal por recorrer ao que consideram ser força excessiva para travar os protestos. Durante as detenções, a polícia agride os manifestantes à bastonada e arrasta-os pelas ruas.


AL.

Lusa
 

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Sudão corta relações com Chade por alegado apoio aos rebeldes de Darfur

11 de Maio de 2008, 12:58

Cartum, 11 Mai (Lusa) - O Sudão cortou hoje relações com o vizinho Chade, que acusa de apoiar os rebeldes de Darfur que atacaram sábado a capital sudanesa.

As autoridades sudanesas advertiram, por outro lado, que um dos comandantes do Movimento Justiça e Igualdade, um dos mais importantes movimentos rebeldes de Darfur, está escondido na cidade, sob recolher obrigatório desde sábado.

O governo sudanês emitiu nas últimas horas várias declarações nas quais anuncia ter travado os rebeldes e a televisão estatal tem mostrado imagens de combatentes feridos capturados. Os rebeldes também reclamam vitória nos violentos combates de sábado à noite.

"Quero assegurar à população que tudo está nesta altura sob controlo. As forças rebeldes foram completamente destruídas", declarou o presidente sudanês, Omar el-Bechir, numa mensagem transmitida pela televisão.

"Estas forças vêm do Chade, que os treinou... Consideramos o regime chadiano totalmente responsável pelo que aconteceu. Não temos alternativa senão cortar relações", disse el-Bechir, afirmando ter "provas de contactos" entre os rebeldes e o governo do Chade.

O presidente sudanês disse ainda que se reserva o direito de retaliar contra o "regime ilegal".

O Ministério do Interior apelou à população de Cartum e da cidade vizinha de Omdurman para se manterem em casa enquanto as forças de segurança procuram os "infiltradores" - rebeldes que abandonaram os seus uniformes para se esconderem entre a população.

A televisão sudanesa mostrou hoje pela primeira vez uma imagem do líder do movimento rebelde, Khalil Ibrahim, comunicando aos cidadãos a suspeita de que estará escondido algures dentro de Omdurman e que foi criada uma linha telefónica especial para onde devem dar quaisquer informações.

Segundo o porta-voz do exército, general Osman al-Aghbache, "reina uma calma absoluta em Cartum e Omdurman". Segundo a agência egípcia Mena, contudo, o aeroporto internacional de Cartum foi encerrado por razões de segurança.

Até há cerca de um ano, o Movimento Justiça e Igualdade limitou a sua actividade à província de Darfur, onde em 2003 grupos rebeldes lançaram uma luta armada contra o governo por se considerarem alvo de discriminação.

No último ano, no entanto, o movimento alargou o seu campo de acção a Kordofan, grande província que se estende entre Darfur e a capital.

Os confrontos de sábado à noite registaram-se dias depois de o governo sudanês ter advertido que o Movimento Justiça e Igualdade estava a aproximar-se de Cartum. Foi aliás a primeira vez que os rebeldes deste movimento se aproximaram tanto da capital.



MDR.

Lusa
 

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Seca: Barcelona vai ser abastecida de água por navio- tanques

Seca: Barcelona vai ser abastecida de água por navio- tanques, numa operação que custa 22 milhões por mês
11 de Maio de 2008, 18:59

Barcelona, 11 Mai (Lusa) - Tem chegada prevista para terça-feira a Barcelona o primeiro de dez barcos que irão abastecer com água potável a capital catalã, que enfrenta nas últimas semanas um período de seca rigorosa.

Segundo o Governo Regional, prevê-se que o barco proveniente de Tarragona atraque às oito horas da manhã.

A água potável proveniente de Tarragona será armazenada na Central de Águas de Barcelona, em Cornellà, num depósito com capacidade para 12.210 metros cúbicos.

Nas próximas semanas chegaram também a Barcelona barcos de água procedentes do canal da Província de Marselha (França) e da cidade andaluza de Almeria.

As obras para receber a água de Tarragona e Marselha começaram em Fevereiro e foram concluídas num tempo recorde. A água vai custar ao Governo catalão 22 milhões de euros mensais.

O responsável pelo Meio Ambiente do executivo regional, Francesc Baltasar, assegurou que o montante financeiro pode parecer elevado, mas trata-se de uma "operação de urgência".

Por outro lado, uma centena de pessoas manifestaram-se, hoje, contra a captação da água do aquífero de Tarragona para abastecer a Área Metropolitana de Barcelona.

Os manifestantes, da União de Agricultores e da Plataforma "Não nos levarão a água" despejaram 300 quilos de sal frente à entrada da Agência Catalã da Água e da delegação do Governo Regional em Tarragona.


RC

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