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Apelo ao cessar-fogo não contém violência no sul do Iraque
A fractura entre as milícias xiitas parece acentuar-se no sul do Iraque. Apesar do apelo ao cessar-fogo do líder do exército do Medi, os confrontos prosseguem em Bassorá e nos subúrbios de Bagdade. A chamada "zona verde" foi alvo de novos ataques de morteiro. As autoridades decidiram, no entanto, levantar esta manhã o recolher obrigatório na capital, continuando a restringir o acesso de viaturas ao centro da cidade.
Cinco dias depois do início dos confrontos, que provocaram mais de 300 mortos, o porta-voz do líder radical xiita, Moqtada Al-Sadr, apelou ontem a um cessar-fogo, afirmando não ser responsável pelos ataques contra edifícios governamentais e forças de segurança.
O líder do exército do Medi recusou-se no entanto a entregar as armas às autoridades, que desde terça-feira lançaram uma ofensiva em Bassorá para neutralizar as guerrilhas que controlam a cidade.
O vice-presidente iraquiano, Adel Abdel Mahdi, declarou ontem que, "a operação vai prosseguir para pacificar a zona sul do país".
Segundo os analistas, o novo capítulo de violência poderá assinalar uma fractura no exército do Medi, entre os apoiantes de Moqtada Al-Sadr e várias máfias ligadas ao tráfico de petróleo e contrabandos diversos.
Pelo menos três facções xiitas degladiam-se na região, no que constitui um novo desafio ao governo, também xiita, para pôr cobro à instabilidade numa zona onde se encontram 80% das reservas petrolíferas iraquianas.
Fonte: EN
A fractura entre as milícias xiitas parece acentuar-se no sul do Iraque. Apesar do apelo ao cessar-fogo do líder do exército do Medi, os confrontos prosseguem em Bassorá e nos subúrbios de Bagdade. A chamada "zona verde" foi alvo de novos ataques de morteiro. As autoridades decidiram, no entanto, levantar esta manhã o recolher obrigatório na capital, continuando a restringir o acesso de viaturas ao centro da cidade.
Cinco dias depois do início dos confrontos, que provocaram mais de 300 mortos, o porta-voz do líder radical xiita, Moqtada Al-Sadr, apelou ontem a um cessar-fogo, afirmando não ser responsável pelos ataques contra edifícios governamentais e forças de segurança.
O líder do exército do Medi recusou-se no entanto a entregar as armas às autoridades, que desde terça-feira lançaram uma ofensiva em Bassorá para neutralizar as guerrilhas que controlam a cidade.
O vice-presidente iraquiano, Adel Abdel Mahdi, declarou ontem que, "a operação vai prosseguir para pacificar a zona sul do país".
Segundo os analistas, o novo capítulo de violência poderá assinalar uma fractura no exército do Medi, entre os apoiantes de Moqtada Al-Sadr e várias máfias ligadas ao tráfico de petróleo e contrabandos diversos.
Pelo menos três facções xiitas degladiam-se na região, no que constitui um novo desafio ao governo, também xiita, para pôr cobro à instabilidade numa zona onde se encontram 80% das reservas petrolíferas iraquianas.
Fonte: EN
