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Cá dentro ou no estrangeiro, de carro ou avião, em hotel ou casa arrendada, dicas para uma viagem sem problemas.
DOCUMENTOS
O bilhete de identidade ou cartão de cidadão basta para circular livremente na União Europeia. Mas se tem em vista outro destino, prepare os documentos.
Para evitar que lhe vedem o acesso ao país, tenha a documentação em ordem. Se nos Estados-membros da União Europeia estas formalidades estão simplificadas, tal não acontece noutros países.
A liberdade de circulação também está facilitada na Noruega, Islândia e Suíça, por pertencerem ao chamado Espaço Schengen. Para se deslocar no interior destes países, basta levar o bilhete de identidade ou cartão do cidadão válido. Por razões de saúde pública ou segurança nacional, podem ser introduzidas outras regras nas fronteiras, ainda que temporárias. As crianças devem ter o seu próprio passaporte, bilhete de identidade ou cartão do cidadão, mesmo que viajem na companhia de adultos.
Passaporte à mão no aeroporto
Se viajar para países não comunitários, é imprescindível o passaporte atualizado. Levantar um passaporte pedido com urgência, pronto em 24 horas, e apanhar o avião logo de seguida já é possível no aeroporto de Lisboa, graças à Loja do Passaporte. Funciona todos os dias, entre as 8 e as 20 horas.
A Loja do Passaporte situa-se na zona das partidas internacionais, onde o cidadão nacional pode pedir o passaporte. É possível levantar os passaportes pedidos na loja e os solicitados noutros balcões com entrega urgente no aeroporto de Lisboa. O valor a pagar pelo serviço normal de emissão do passaporte é de 65 euros. Caso seja solicitado com urgência, o preço sobe para 100 euros.
A lei atribuiu competência para a concessão do passaporte comum ao diretor nacional do serviço de estrangeiros e fronteiras, algo que até agora estava reservado aos governos civis. Com base nesse alargamento de competências, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e a ANA celebraram um protocolo para a criação destas lojas do passaporte, que se pretende alargar a outros aeroportos nacionais.
Alguns países, como a Turquia ou a maioria dos estados africanos, do médio oriente ou asiáticos, exigem ainda um visto. Este é emitido, em regra, pela embaixada em Portugal. Se contratar a viagem através de uma agência, esta pode tratar do assunto. Em caso de dúvida quanto às formalidades exigidas, contacte o Ministério dos Negócios Estrangeiros, embaixada ou o consulado do país a visitar.
Se vai visitar os Estados Unidos da América e é cidadão português com passaporte eletrónico, não necessita de visto de entrada, mas tem de preencher um formulário eletrónico, via Internet (Home | Embassy of the United States Lisbon, Portugal), com 72 horas de antecedência em relação à data de embarque, pelo menos.
Fazer-se à estrada
Leve a carta de condução se viajar de carro ou alugar um dentro da União Europeia. A carta de condução emitida em Portugal é reconhecida apenas nos países da União Europeia e nalguns Estados de língua oficial portuguesa. As autoridades nacionais de cada país, como as embaixadas ou postos consulares em Portugal, podem informar os viajantes sobre o documento português é suficiente para conduzir no seu território.
Alguns países podem também exigir-lhe o livrete ou certificado de matrícula. A carta verde é ainda outro dos documentos indispensáveis aos automobilistas que pretendem sair de Portugal de carro. Este documento constitui uma prova de seguro reconhecida em 44 países.
Antes de viajar, os condutores devem garantir, junto das suas empresas de seguros, que esta carta cobre a extensão territorial que vão percorrer. Na maior parte dos casos, vai ser necessário pedir uma extensão territorial e pagar, eventualmente, um prémio suplementar. Os condutores devem ainda certificar-se que a carta estará dentro do prazo de validade durante todo o período de viagem. O Gabinete Português de Carta Verde, que funciona na Associação Portuguesa de Seguradores, é a entidade responsável pela prestação de informações sobre esta matéria. No mesmo sentido, os interessados têm à sua disposição o site The Green Card System.
Se for para outro local, pergunte no Automóvel Club de Portugal (ACP) ou Autoridade Nacional da Segurança Rodoviária se tem de apresentar a Licença Internacional de Condução. Em caso afirmativo, peça-a no ACP, apresentando a carta de condução (documento original ou documento que legalmente a substitua, válido para a condução em Portugal), fotografia (tipo passe, a cores) e fotocópia do bilhete de identidade, cartão do cidadão ou outro documento oficial (por exemplo, passaporte). Este documento é válido por um ano e custa entre € 30 e € 40 (envio normal ou urgente). A licença internacional de condução ser-lhe-á enviada por correio registado pelo que, aos valores referidos, acrescer os portes de € 6,00 para Portugal e Ihas; € 10,00 para a Europa e € 12,00 para fora da Europa (com a devolução dos documentos que serviram de base para a respetiva emissão).
A idade mínima para conduzir na maioria dos países europeus é 18 anos. Para alugar um carro, regra geral, a idade mínima varia entre os 20 e 23 anos e a máxima entre os 65 e 75 anos.
O seguro automóvel inclui a cobertura de responsabilidade civil obrigatória (mínimo previsto em qualquer país da União Europeia, Islândia, Noruega e Suíça para poder circular. Se tiver seguro contra todos os riscos, veja na apólice o âmbito territorial das coberturas facultativas, para saber se está coberto. Se não estiver, peça uma extensão territorial. A sua seguradora pode fornecer-lhe um exemplar da declaração europeia de acidente, documento multilingue que facilita o preenchimento em caso de acidente noutro país.
Por último, as pessoas que viajarem para outro Estado da União Europeia, Espaço Económico Europeu ou para a Suíça têm ainda de pedir o Cartão Europeu de Seguro de Doença (CESD). Este documento permite ao titular usufruir de cuidados clínicos quando estiver num daqueles países, não sendo assim obrigado a regressar prematuramente a Portugal por motivos de saúde.
PAGAMENTOS
Não perca de vista o seu cartão de débito e de crédito. São seguros e permitem poupar dezenas de euros em comissões.
Se vai viajar para um país da zona do euro, basta fazer o mesmo que em Portugal: leve alguns trocos no bolso para as despesas de rua, como o táxi ou o café, e pague as restantes com o chamado "dinheiro de plástico". Os pagamentos com cartão de débito e de crédito não têm custos. Excetuam-se, como em Portugal, os pagamentos de combustível com cartão de crédito (50 cêntimos) e todas as compras com este cartão que não forem pagas durante os 20 a 50 dias de crédito sem juros.
Mas se o destino ultrapassa as fronteiras do euro, reserve algum tempo para os preparativos. Para países com uma boa rede de caixas automáticos (ATM), como a Inglaterra, os Estados Unidos ou mesmo o Brasil, compre alguma moeda local antes de partir, para as despesas de primeira necessidade. Em regra, compensa dirigir-se às agências de câmbio em Portugal para trocar moeda. A maioria não cobra comissões, vende-a mais barata do que os bancos e disponibiliza um leque alargado de divisas no próprio dia ou, o mais tardar, no seguinte. Têm, contudo, um inconveniente: localizadas junto a grandes centros urbanos, estão inacessíveis a uma boa parte da população. Se não tem nenhuma nas redondezas, troque dinheiro no seu banco, por débito em conta (só para clientes). Em regra, é mais barato do que em numerário.
Pague o resto com os cartões de débito e crédito. Apesar de terem custos, são mais cómodos e seguros do que levar os bolsos recheados de dinheiro ou travellers cheques. Se tiver de levantar dinheiro, use o cartão de débito e evite retirar pequenas quantias de cada vez. Como a operação está sujeita a uma comissão fixa, quanto mais vezes recorrer à máquina, mais paga. Antes de partir, consulte a página online das redes Visa e Mastercard para conhecer a localização exata dos caixas automáticos em mais de 160 países por todo o Mundo.
Em certas regiões menos desenvolvidas de África ou da Ásia, por exemplo, pode ter dificuldade em levantar dinheiro, por existirem poucas ATM ou não serem compatíveis com a rede do seu cartão. Neste caso, resta-lhe levantar com o cartão de crédito ao balcão de um banco (cash-advance), a alternativa mais cara. Paga em média mais de 40 euros de comissões por um montante equivalente a mil euros.
Para países com uma fraca rede de ATM, também pode levar cheques de viagem (travellers cheques). O custo é superior ao de comprar moeda, devido ao peso das comissões e ao câmbio menos favorável, mas são bastante mais seguros. Estão porém a cair em desuso, por serem menos práticos do que os cartões. Se optar por esta via, guarde-os nos cofres que a maioria dos hotéis disponibiliza. Faça desde logo uma primeira assinatura no canto superior esquerdo, para dificultar o uso por terceiros, e a segunda apenas no ato de pagamento. Anote os respetivos números e dê baixa dos que usar. Se perder algum, é mais fácil cancelar. Informe-se sobre os locais onde pode trocar dinheiro com segurança.
Faça uma estimativa do que vai gastar. Se sobrar moeda antes de terminar as férias, guarde-a para uma próxima oportunidade ou gaste bem os últimos "cartuchos". Ao vendê-la, perde dinheiro devido às comissões elevadas e taxas de câmbio menos favoráveis...

DOCUMENTOS
O bilhete de identidade ou cartão de cidadão basta para circular livremente na União Europeia. Mas se tem em vista outro destino, prepare os documentos.
Para evitar que lhe vedem o acesso ao país, tenha a documentação em ordem. Se nos Estados-membros da União Europeia estas formalidades estão simplificadas, tal não acontece noutros países.
A liberdade de circulação também está facilitada na Noruega, Islândia e Suíça, por pertencerem ao chamado Espaço Schengen. Para se deslocar no interior destes países, basta levar o bilhete de identidade ou cartão do cidadão válido. Por razões de saúde pública ou segurança nacional, podem ser introduzidas outras regras nas fronteiras, ainda que temporárias. As crianças devem ter o seu próprio passaporte, bilhete de identidade ou cartão do cidadão, mesmo que viajem na companhia de adultos.
Passaporte à mão no aeroporto
Se viajar para países não comunitários, é imprescindível o passaporte atualizado. Levantar um passaporte pedido com urgência, pronto em 24 horas, e apanhar o avião logo de seguida já é possível no aeroporto de Lisboa, graças à Loja do Passaporte. Funciona todos os dias, entre as 8 e as 20 horas.
A Loja do Passaporte situa-se na zona das partidas internacionais, onde o cidadão nacional pode pedir o passaporte. É possível levantar os passaportes pedidos na loja e os solicitados noutros balcões com entrega urgente no aeroporto de Lisboa. O valor a pagar pelo serviço normal de emissão do passaporte é de 65 euros. Caso seja solicitado com urgência, o preço sobe para 100 euros.
A lei atribuiu competência para a concessão do passaporte comum ao diretor nacional do serviço de estrangeiros e fronteiras, algo que até agora estava reservado aos governos civis. Com base nesse alargamento de competências, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e a ANA celebraram um protocolo para a criação destas lojas do passaporte, que se pretende alargar a outros aeroportos nacionais.
Alguns países, como a Turquia ou a maioria dos estados africanos, do médio oriente ou asiáticos, exigem ainda um visto. Este é emitido, em regra, pela embaixada em Portugal. Se contratar a viagem através de uma agência, esta pode tratar do assunto. Em caso de dúvida quanto às formalidades exigidas, contacte o Ministério dos Negócios Estrangeiros, embaixada ou o consulado do país a visitar.
Se vai visitar os Estados Unidos da América e é cidadão português com passaporte eletrónico, não necessita de visto de entrada, mas tem de preencher um formulário eletrónico, via Internet (Home | Embassy of the United States Lisbon, Portugal), com 72 horas de antecedência em relação à data de embarque, pelo menos.
Fazer-se à estrada
Leve a carta de condução se viajar de carro ou alugar um dentro da União Europeia. A carta de condução emitida em Portugal é reconhecida apenas nos países da União Europeia e nalguns Estados de língua oficial portuguesa. As autoridades nacionais de cada país, como as embaixadas ou postos consulares em Portugal, podem informar os viajantes sobre o documento português é suficiente para conduzir no seu território.
Alguns países podem também exigir-lhe o livrete ou certificado de matrícula. A carta verde é ainda outro dos documentos indispensáveis aos automobilistas que pretendem sair de Portugal de carro. Este documento constitui uma prova de seguro reconhecida em 44 países.
Antes de viajar, os condutores devem garantir, junto das suas empresas de seguros, que esta carta cobre a extensão territorial que vão percorrer. Na maior parte dos casos, vai ser necessário pedir uma extensão territorial e pagar, eventualmente, um prémio suplementar. Os condutores devem ainda certificar-se que a carta estará dentro do prazo de validade durante todo o período de viagem. O Gabinete Português de Carta Verde, que funciona na Associação Portuguesa de Seguradores, é a entidade responsável pela prestação de informações sobre esta matéria. No mesmo sentido, os interessados têm à sua disposição o site The Green Card System.
Se for para outro local, pergunte no Automóvel Club de Portugal (ACP) ou Autoridade Nacional da Segurança Rodoviária se tem de apresentar a Licença Internacional de Condução. Em caso afirmativo, peça-a no ACP, apresentando a carta de condução (documento original ou documento que legalmente a substitua, válido para a condução em Portugal), fotografia (tipo passe, a cores) e fotocópia do bilhete de identidade, cartão do cidadão ou outro documento oficial (por exemplo, passaporte). Este documento é válido por um ano e custa entre € 30 e € 40 (envio normal ou urgente). A licença internacional de condução ser-lhe-á enviada por correio registado pelo que, aos valores referidos, acrescer os portes de € 6,00 para Portugal e Ihas; € 10,00 para a Europa e € 12,00 para fora da Europa (com a devolução dos documentos que serviram de base para a respetiva emissão).
A idade mínima para conduzir na maioria dos países europeus é 18 anos. Para alugar um carro, regra geral, a idade mínima varia entre os 20 e 23 anos e a máxima entre os 65 e 75 anos.
O seguro automóvel inclui a cobertura de responsabilidade civil obrigatória (mínimo previsto em qualquer país da União Europeia, Islândia, Noruega e Suíça para poder circular. Se tiver seguro contra todos os riscos, veja na apólice o âmbito territorial das coberturas facultativas, para saber se está coberto. Se não estiver, peça uma extensão territorial. A sua seguradora pode fornecer-lhe um exemplar da declaração europeia de acidente, documento multilingue que facilita o preenchimento em caso de acidente noutro país.
Por último, as pessoas que viajarem para outro Estado da União Europeia, Espaço Económico Europeu ou para a Suíça têm ainda de pedir o Cartão Europeu de Seguro de Doença (CESD). Este documento permite ao titular usufruir de cuidados clínicos quando estiver num daqueles países, não sendo assim obrigado a regressar prematuramente a Portugal por motivos de saúde.
PAGAMENTOS
Não perca de vista o seu cartão de débito e de crédito. São seguros e permitem poupar dezenas de euros em comissões.
Se vai viajar para um país da zona do euro, basta fazer o mesmo que em Portugal: leve alguns trocos no bolso para as despesas de rua, como o táxi ou o café, e pague as restantes com o chamado "dinheiro de plástico". Os pagamentos com cartão de débito e de crédito não têm custos. Excetuam-se, como em Portugal, os pagamentos de combustível com cartão de crédito (50 cêntimos) e todas as compras com este cartão que não forem pagas durante os 20 a 50 dias de crédito sem juros.
Mas se o destino ultrapassa as fronteiras do euro, reserve algum tempo para os preparativos. Para países com uma boa rede de caixas automáticos (ATM), como a Inglaterra, os Estados Unidos ou mesmo o Brasil, compre alguma moeda local antes de partir, para as despesas de primeira necessidade. Em regra, compensa dirigir-se às agências de câmbio em Portugal para trocar moeda. A maioria não cobra comissões, vende-a mais barata do que os bancos e disponibiliza um leque alargado de divisas no próprio dia ou, o mais tardar, no seguinte. Têm, contudo, um inconveniente: localizadas junto a grandes centros urbanos, estão inacessíveis a uma boa parte da população. Se não tem nenhuma nas redondezas, troque dinheiro no seu banco, por débito em conta (só para clientes). Em regra, é mais barato do que em numerário.
Pague o resto com os cartões de débito e crédito. Apesar de terem custos, são mais cómodos e seguros do que levar os bolsos recheados de dinheiro ou travellers cheques. Se tiver de levantar dinheiro, use o cartão de débito e evite retirar pequenas quantias de cada vez. Como a operação está sujeita a uma comissão fixa, quanto mais vezes recorrer à máquina, mais paga. Antes de partir, consulte a página online das redes Visa e Mastercard para conhecer a localização exata dos caixas automáticos em mais de 160 países por todo o Mundo.
Em certas regiões menos desenvolvidas de África ou da Ásia, por exemplo, pode ter dificuldade em levantar dinheiro, por existirem poucas ATM ou não serem compatíveis com a rede do seu cartão. Neste caso, resta-lhe levantar com o cartão de crédito ao balcão de um banco (cash-advance), a alternativa mais cara. Paga em média mais de 40 euros de comissões por um montante equivalente a mil euros.
Para países com uma fraca rede de ATM, também pode levar cheques de viagem (travellers cheques). O custo é superior ao de comprar moeda, devido ao peso das comissões e ao câmbio menos favorável, mas são bastante mais seguros. Estão porém a cair em desuso, por serem menos práticos do que os cartões. Se optar por esta via, guarde-os nos cofres que a maioria dos hotéis disponibiliza. Faça desde logo uma primeira assinatura no canto superior esquerdo, para dificultar o uso por terceiros, e a segunda apenas no ato de pagamento. Anote os respetivos números e dê baixa dos que usar. Se perder algum, é mais fácil cancelar. Informe-se sobre os locais onde pode trocar dinheiro com segurança.
Faça uma estimativa do que vai gastar. Se sobrar moeda antes de terminar as férias, guarde-a para uma próxima oportunidade ou gaste bem os últimos "cartuchos". Ao vendê-la, perde dinheiro devido às comissões elevadas e taxas de câmbio menos favoráveis...