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Mitos e Lendas Urbanos

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Mitos ou Lendas Urbanas são pequenas histórias geralmente divulgadas de forma oral, e que constituem um tipo de folclore moderno. São frequentemente narradas como sendo fatos acontecidos a um "amigo de um amigo" ou de conhecimento público.

Muitas delas já são bastante antigas, tendo sofrido apenas pequenas alterações ao longo dos anos. A maior parte das lendas urbanas são histórias de terror. Muitas foram mesmo traduzidas e incorporadas a outras culturas. É o caso de, por exemplo, a história da loira do banheiro, lenda urbana brasileira que fala sobre o fantasma de uma garota jovem de pele muito branca e cabelos loiros que costuma ser avistada em banheiros, local onde teria se suicidado ou, em outras versões, sido assassinada.

Outras dessas histórias têm origem mais recente, como as que dão conta de homens seduzidos e drogados em espaços de diversão nocturna que, ao acordarem no dia seguinte, descobrem que tiveram um de seus rins cirurgicamente extraído por uma quadrilha especializada na venda de órgãos humanos para transplante.

Muitas das lendas urbanas são, em sua origem, baseadas em fatos reais, mas, geralmente, acabam distorcidas ao longo do tempo.

Vamos partir do pressuposto que os mitos que eu vou aqui por são reais, temos que acreditar que sim, para que a leitura se torne mais realista. Contudo temos que introduzir uma percentagem de fantasia, para que as nossas vidas possam decorrer, sem que sejamos levados á loucura.
 

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Trepanação para melhorar a inteligência

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Trepanação, palavra que vem do grego trupanon, que significa (abrir um buraco), é um conceito usado para um procedimento cirúrgico que consiste na retirada de uma porção do crânio. Isso é, abrem-se 'buracos' no crânio.

Dentro da medicina, a trepanação consiste na abertura de um ou mais buracos no crânio, através de uma broca neurocirúrgica. Quando realizada de forma única, a trepanação serve para se criar uma abertura por onde se pode drenar um hematoma intracraniano ou se inserir um cateter cerebral.

No entanto, há uma teoria, não comprovada, que afirma que a trepanação pode ser utilizada para melhorar a inteligência do homem.

Essa técnica foi muito utilizada durante as Idades Antiga e Média e também durante os séculos XVIII e XIX com fins terapêuticos.

A cultura da trepanação nos tempos antigos tinha como objetivo eliminar os maus espíritos e demônios do paciente, mas não apresentavam nenhum significado terapêutico.

Existem evidências de trepanação que datam de 8.000 anos atrás. Essa prática também foi descrita por Hipócrates e Galeno.

A prática, inacreditávelmente, é utilizada ainda hoje sob alegações de trazer como resultado uma inteligência acima da média, alívio da pressão no cérebro, etc... A finalidade, não comprovada dessa técnica não recomendada pela medicina, seria a de aumentar o fluxo sanguíneo do cérebro e melhorar a sua eficiência.


Juliana Miranda
 

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Saiba tudo sobre as misteriosas caveiras de cristal

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Uma lenda sobre caveiras de cristal toma conta do imaginário de algumas pessoas. A lenda dá conta de misteriosos crânios que inspiraram o filme de Indiana Jones.

Estas caveiras estão entre as maiores fraudes arqueológicas modernas. As peças foram vendidas como relíquias maias ou astecas no século XIX.

Segundo a história, o Museu Nacional de História Americana recebeu um pacote acompanhado de uma carta que dizia: “Esta caveira de cristal asteca, que se acredita ser parte da coleção de Porfírio Díaz, foi comprada no México em 1960”.

Dentro do pacote havia uma estranha caveira feita de um cristal branco-leitoso. Com o passar do tempo, várias caveiras apareceram pelo mundo.

O exemplar mais antigo é a do Museu Britânico, de cerca de 2,5 cm de altura, adquirida provavelmente em 1856 pelo banqueiro inglês Henry Christy.

Foi o mineralogista William Foshag, da equipe do Smithsonian, quem descobriu nos anos 50 que a maioria dessas caveiras fora esculpida com um esmeril moderno, expondo as peças como fraudes arqueológicas.

Gerações de curadores de museus e colecionadores particulares foram enganadas por esses objetos.

No final das contas, percebeu-se que um homem chamado Boban seguramente vendeu a museus e colecionadores algumas das mais intrigantes falsificações conhecidas.


Juliana Miranda
 

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Qual a possível ligação existente entre as pirâmides em diversos pontos no mundo?

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A pirâmide é uma construção que vive no imaginário popular como algo místico, misterioso e divino. As construções de pirâmides pelo mundo chamam a atenção e colocam em foco diversas teorias sobre uma possível ligação existente entre elas.

De todas as pirâmides, a mais exuberante e polêmica é a construção do Egito.

Dizem que os mesopotâmicos construíram as primeiras estruturas piramidais a base de tijolos de barro secos ao sol.

Existem ainda hoje as antigas pirâmides do Egito, as pirâmides de Núbia em Meroe, construídas no Sudão para servir como tumbas para reis e rainhas, as pirâmides da Grécia, escavadas por norte-americanos e alemães no início do século XX, as pirâmides mesoamericanas, que eram geralmente feitas com degraus, a pirâmide do Sol, em Teotihuacan, no México, entre outras...

São várias as teorias sobre o significado das pirâmides. Ufólogos dizem que elas podem ter ligação com seres de outros planetas, exotéricos e místicos também apresentam teorias, mas até hoje, nada ficou comprovado sobre uma possível relação entre as construções. Na verdade, essas pirâmides paressem apenas refletir uma grande adminiração por uma forma geométrica.

Juliana Miranda
 

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Qual a origem do medo de monstros na vida moderna?

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O homem é o único ser consciente da morte, do perigo e, consequentemente, do medo. Nós tememos o desconhecido e o medo é universal. Mas qual é a origem do medo que temos especificamente de monstros?

O livro "Como a Mente Funciona", do cientista cognitivo Steven Pinker, descreve que os medos se desenvolvem espontâneamente nas crianças até os cinco anos de idade e depois desaparecem. Mas algumas pessoas levam as fobias também para a vida adulta.

Uma resposta para a manifestação da cultura do monstro em todas as sociedades é que ela incorpora esses medos inatos. Segundo o antropólogo David Gilmore, “a crença em monstros é realmente evolutiva e adaptativa”.

De uma forma geral, o medo existe em qualquer homem ou mulher, e isso pode ser positivo já que o medo, muitas vezes, garante a segurança.

Os monstros estão relacionados com os sentimentos mais íntimos do homem, e as sensações e medos foram, e são, fundamentais para a evolução humana.

Segundo o filósofo Paul Shepard, “nosso medo noturno de monstros provavelmente tem suas origens nos princípios da evolução de nossos ancestrais primatas, cujas tribos foram devastadas por horrores”.


Juliana Miranda
 

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Quais as lendas urbanas mais famosas no Brasil e no Mundo?

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As lendas urbanas mais famosas no mundo

As lendas urbanas fazem parte do imaginário infantil e adulto há muito tempo. Elas substituíram, de certa forma, as lendas folclóricas oriundas das matas e das florestas. Como no mundo moderno quase ninguém tem contato com a natureza e seus mitos, outras histórias foram criadas a partir do estilo de vida das grandes cidades.

Essas histórias normalmente envolvem assombrações e seres fantásticos que protegem algum lugar e aterrorizam as pessoas. As principais características das lendas urbanas são a transmissão via oral ou pela internet e a velocidade com que se propagam. Uma lenda desse tipo pode rodar o mundo em apenas algumas horas com auxílio das redes de relacionamento.

O Monstro do Lago Ness talvez seja a lenda urbana mais conhecida de todas e também uma das mais antigas. Seu berço é a Escócia, país onde existe a crença em um terrível monstro que mora nas profundezas do Lago Ness. Um dos primeiros relatos foi feito em 1933 por um casal que afirmou ter visto um animal com 9 metros de comprimento, cor cinza escuro e cabeça semelhante a de uma cobra. Até hoje ouve-se histórias a respeito de novas aparições, mas ninguém nunca conseguiu um prova contundente.

Outros exemplos de lendas urbanas são: Pé Grande, O Abominável Homem das Neves e a Bruxa do Espelho.


As lendas urbanas mais famosas no Brasil

No Brasil, as lendas urbanas podem ser comparadas às lendas indígenas ou às histórias compartilhadas pelo folclore, como as lendas do Saci, Curupira, Mula-sem-cabeça e Boitatá. A diferença é que o cenário das lendas urbanas é outro e seus personagens são mais próximos à realidade das grandes cidades.

Algumas vezes as lendas urbanas são usadas para “educar” as crianças através do medo, como é o caso do Homem do Saco. Segundo reza a lenda, um homem solitário percorre as ruas da cidade durante o dia e principalmente à noite, em busca de crianças desacompanhadas. Ele as coloca dentro do saco que carrega nas costas e nunca mais retorna.

Outra história bastante popular é a Loira do Banheiro, muito comum entre estudantes. Segundo a lenda, se evocarmos a presença fantasmagórica da moça em frente a um espelho, ela aparece e passa a assombrar que a provocou.

Uma história real ocorrida em meado dos anos 60 deu origem a uma lenda urbana muito interessante: O Palhaço da Kombi. De acordo com a lenda, um palhaço na cidade de Osasco (São Paulo) sequestrava crianças para vender seus órgãos. O alvo principal eram as escolas públicas, ele possuía ajudantes e dirigia uma Kombi azul.


Juliana Miranda
 

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Preto para Luto

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Por que o preto é usado como símbolo de luto?

Basicamente, porque as pessoas tinham medo de fantasmas.

Nossos ancestrais acreditavam que os fantasmas ficam espreitando os locais de um recente enterro para procurar um corpo vivo para invadir.

As pessoas tentavam se esconder desses fantasmas pintando suas peles brancas de preto.

Muito depois, roupas pretas passaram a ser usadas com este propósito.


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Por que temos supertição?

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A palavra supertição vem do latim superstitione, que significa sentimento religioso baseado no temor ou na ignorância, e que induz ao conhecimento de falsos deveres, ao receio de coisas fantásticas e à confiança em coisas ineficazes. Além disso, a supertição também pode ser definida como crença em presságios e apego exagerado e infundado a qualquer coisa.

Em suma, supertição é uma coisa que quase todo mundo pensa e acredita pelo menos uma vez na vida, mesmo sem ter fundamento ou explicação racional para tal ato.

O motivo pelo qual temos supertição é subjetivo. Algumas pessoas acreditam naquilo que vem de gerações passadas de sua família, ou simplesmente em algo que tenham lido ou ouvido. A verdade é que as supertições, muitas vezes, impressionam e causam temor e, por isso, as pessoas acham melhor não se arriscarem a duvidar de qualquer coisa.

No Brasil, as supertições surgiram muito por causa da grande mistura de etnias e crenças. A religião indígena, o espiritismo africano misturado com práticas supersticiosas católicas, formaram e influenciaram a cultura popular dos brasileiros.

A supertição surgiu em tempos remotos nas regiões da Assíria, Babilônia, Egito, Grécia e Roma. Elas são influências de práticas de adoração. Abaixo você vê uma lista de supertições. Será que você acredita em alguma delas?

Borboletas negras - sinal de morte;

Cair um talher - visitas chegando;

Sentir a orelha quente - alguém está falando de você;

Sexta-feira 13 – Dia de azar;

Gato Preto – Dá azar.

Existem ainda superstições ligadas à medicina natural como simpatias para curar doenças.


Juliana Miranda
 

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Os Mistérios da Pedra da Gávea

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No alto da montanha aparece a face de um ancião.

Misteriosas inscrições completam o quadro.

Seria um elo entre o presente e o passado esquecido?


Lendas sobre a Pedra da Gávea

Entre São Conrado e Barra da Tijuca uma grande montanha de pedra, com 842 metros de altitude, surge das águas do oceano Atlântico. Sua parte superior tem a forma de uma gávea, muito comum nas antigas caravelas. Daí o nome, dado pelos portugueses: "Pedra da Gávea". Um observador mais atento notará que esta parte superior da pedra, vista do Leblon, se assemelha a um sarcófago egípcio.

Além da face mais conhecida, voltada para o norte, há uma outra, inacabada, voltada para o sudeste. Por que não foi concluída? A semelhança entre ambas é algo de notável.

Há muitas inscrições que aparentemente não poderiam ter sido feitas pela natureza. A origem dessas inscrições tem sido motivo de discussões por anos e anos, mas parece não haver um maior interesse em esclarecer a verdade.


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Os Gritos

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Esta história se passou no início de minha adolescência, hoje tenho 30 anos e posso ainda lembra-me do ocorrido como se fosse ontem. Bem, vamos lá!

Nós tínhamos no bairro bons vizinhos, era na década de 80, eu e minha família estávamos acostumados com um bom relacionamento com a vizinhança em geral, e tudo era tranqüilo e calmo.

Mas, quando a vizinha da frente, uma senhora muito velha, decidiu se mudar para a casa de seu filho, abriu uma vaga para o que nós iríamos considerar como um acontecimento no mínimo surpreendente.

A casa da senhora Ana que havia se mudado era enorme, eu e meus irmãos a conhecíamos por dentro porque vez ou outra nós a visitávamos junto com minha mãe, afinal como bem disse tínhamos um ótimo relacionamento com todos. Um grande corredor ligava a sala aos quatro quartos da casa, dois de cada lado e um grande banheiro ao fundo, tinha também um grande quintal com um pé de abacateiro no canto esquerdo, era uma bela casa.

No lugar da Sra. Ana mudaram três irmãs, Clara, Josefina e Marília, infelizmente Marília era doente, e tinha um mal no estômago, era o que minha mãe dizia para o que hoje eu conheço como câncer. A pobre Marília sofria muito e vez ou outra podíamos escutar os seus gritos pela noite adentro, gritos de dor, a pobrezinha gritava e urrava de dor, era espantoso e aterrador, chegava a gelar a espinha e o sangue.

O tempo passou e a pobre Marília ia resistindo a doença, mas os gritos persistiam noite adentro como um lembrete do seu sofrimento e angústia, muitos vizinhos chegavam a comentar que melhor seria a morte a ter que suportar tamanho sofrimento.

As preces e orações passaram a fazer companhia aos gritos de Marília e toda a vizinhança pedia pelo fim daquele martírio. Finalmente, fora concedido à Marília o descanso que ela tanto merecia. Numa quinta-feira de céu nublado em que as folhas de outono caiam sobre as ruas e não se ouvia pássaro algum, Marília faleceu.

Todos ficaram aliviados pelo fim de seu sofrimento, e todos também imaginavam que seria o fim dos gritos de dor da pobre Marília, não poderiam estar mais enganados, pois naquela mesma quinta-feira, quando a noite chegou, perto das 23:00 horas, começou.

Primeiro foram gritos esparsos, mas depois os gritos se tornaram ininterruptos e altíssimos, foi impressionante. Aqueles mais céticos imaginaram tratar-se de alguma brincadeira de algum moleque mal educado, mas pela manhã para o assombro de todos viram um enorme caminhão baú parar a frente da casa das irmãs de Marília.

Alguns vizinhos que se assomaram as irmãs as questionaram do porquê daquela mudança repentina, as irmãs com os rostos pálidos e um olhar sombrio voltaram-se para os vizinhos curiosos e disseram: - Porque estamos nos mudando? Ora vocês não ouviram?

Os vizinhos retrucaram: - Ora meninas, deixem disso, era brincadeira de algum moleque travesso!

As moças por sua vez disseram: - Pessoal, os gritos saíram do quarto de Marília, e o quarto estava trancado!

Aquilo foi como se uma bomba tivesse caído sobre a vizinhança. Os gritos persistiram pelas noites, até que enfim chegou no sétimo dia e parou...

Até hoje os gritos ecoam pela minha mente me recordando de que a vida não é somente esta e para aqueles que são céticos a respeito de tudo, esperem e parem um pouco para pensar e refletir, pois nem tudo é sólido e palpável como imaginamos. Muitas vezes podemos acordar deste nosso ceticismo por gritos na noite, gritos que não sabemos de onde vêm...


Renato Alencar
 

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Os espíritos da casa de Borley

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A pequena paróquia de Borley está em uma região desolada e pouco povoada perto da costa leste da Inglaterra. no condado de Essex, perto da divisa com Suffolk. É um lugar de aparência sombria, cenário adequado para um dos casos mais bem documentados e controversos de assombração dos tempos modernos - uma série de acontecimentos estranhos ocorrida em uma escura mansão vitoriana, que acabou sendo conhecida como a Casa Mais Assombrada da Inglaterra.

Borley deve sua fama principalmente ao irrefreável Harry Price, fundador do Laboratório Nacional de Pesquisas Psíquicas e o mais famoso caçador de fantasmas de sua época. Em 1929, Price ouviu falar de distúrbios peculiares na casa paroquial de Borley, uma construção em alvenaria erguida em 1863 como residência para os pastores da igreja local. Desde o inicio, conta-se, os moradores da casa foram perturbados por aparições fantasmagóricas e ruídos estranhos: um homem sem cabeça e uma moça de branco, o barulho de uma carruagem fantasmal fora de casa, passos arrastados e batidas em seu interior. E havia ainda a figura espectral de uma freira vagando inquieta pela casa e pelo jardim, cabisbaixa e com semblante de pesar.

A tradição local tinha uma explicação romântica. Dizia-se que no local da casa houvera outrora um mosteiro flanqueado por um convento, e que no século XIII um monge e uma bela noviça jovem haviam sido apanhados quando tentavam fugir para casar-se. O monge foi enforcado e a pretendente a freira foi emparedada viva no convento. Para um pesquisador experiente de fatos paranormais como Price, essa deve ter parecido uma historia velha e batida - os espiritos de freiras e monges, bem como as carruagens espectrais, são figurinhas repetidas nas histórias inglesas de fantasmas. Mas os fenômenos de Borley revelaram-se mais complexos.

Mais ou menos na mesma época em que Price se interessou por Borley, o casarão começou a ser alvo da enérgica atividade de um poltergeist. Sinos tocavam, luzes acendiam sozinhas e objetos voavam pelo ar. Em 1930, o reverendo Lionel Foyster e sua atraente esposa muito mais jovem que ele mudaram-se para a casa e as manifestações sobrenaturais ficaram mais frequentes. E um novo fenomeno - que Price considerou único nos anais da paranormalidade - manifestou-se: misteriosas mensagens escritas começaram a aparecer nas paredes e em pedaços de papel espalhados pela habitação.

Em 1937 - quando a construção já fora abandonada como residência paroquial, Price alugou a casa por um ano e instalou um rodízio de observadores para documentar os fenômenos. Escreveu mais tarde dois livros populares sobre o caso, dando também inúmeras palestras e entrevistas no radio sobre o assunto.

A incansável publicidade promovida por Price fez com que Borley ficasse famosa e fosse alvo de pesquisadores rivais, que por décadas se debateram com o mistério. Os detratores afirmaram que todo o caso era suspeito, zombando das técnicas de pesquisa de Price e, em particular de sua equipe de observadores amadores, recrutados por anúncios em jornais. Os críticos chegaram até a sugerir que Price houvesse orquestrado pelo menos alguns dos supostos fenômenos de poltergeist. No final, porem, o controvertido caçador de fantasmas acabou encontrando indícios de uma tragédia do passado longínquo que parecia explicar as assombrações - e convenceu muita gente de que as manifestações eram autenticas.

Logo depois de mudar-se para a casa paroguial, Marianne Foyster encontrou um velho envelope com o nome dela e escreveu: "O que quer?", colocando o envelope no mesmo lugar. A patética resposta ("descansar") apareceu debaixo da pergunta.

O reverendo Henry Dawson Ellis Bull, que se tornou pastor da igreja de Borley em 1862, não se perturbou com as histórias de fantasmas em sua paróquia e não hesitou em construir seu novo lar no local em que se dizia ser mais provável a assombração dos irrequietos espiritos da aldeia. Segundo a lenda local, a casa paroquial de Borley foi construida sobre as ruínas das fundações de duas estruturas muito mais antigas: o solar da nobre Familia Waldegrave e um antigo monastério.

Ao longo dos anos, os criados e as filhas de Bull foram continuamente molestados por estranhos ruídos de batidas, passos fantasmagóricos e a perturbadora aparição de figuras espectrais. O requintado Bull, porém, parecia considerar essas estranhezas como uma esplendida forma de divertimento. Chegou até a construir um quiosque onde ele e seu filho mais velho, Harry, podiam desfrutar de um charuto após o jantar enquanto assistiam aos passeios crepusculares da freira espectral. Com a morte do pai, em 1892, a casa paroquial, os fantasmas e o emprego de parôco passaram para as mãos de Harry, que ficou ali até morrer, em 1927. Mas o sucessor dos Bull, o reverendo Guy Smith, deixou a reitoria apenas um ano depois de instalar-se, incomodado com os fantasmas de Borley aos quais, aparentemente, havia se juntado um poltergeist - e pelo estado deplorável e cada vez mais dilapidado da casa.

Até então, os fantasmas de Borley pareciam relativamente benignos. Isso mudou quando o reverendo Lionel Foyster e sua esposa Marianne se mudaram para lá, em Outubro de 1930. As batidas dentro das paredes ficaram mais fortes e mais insistentes, os móveis eram deslocados e as portas pareciam trancar-se sozinhas. Mais perturbadora era a violência que parecia ser dirigida contra Marianne que foi jogada de sua cama, atingida diversas vezes por uma pesada mão invisível e forçada a esquivar-se de objetos pesados que voavam para cima dela noite e dia.

Em seu primeiro livro - publicado em 1940, cinco anos depois que os Foyster haviam se mudado - Price deixou implícito que desconfiava do uso de prestidigitação por Marianne para montar alguns dos distúrbios. Ao mesmo tempo, porém, afirmou categoricamente que pelo menos um dos espiritos que assombraram Borley por tantas décadas encontrou na esposa do pastor uma alma solidaria. Julgou que essa teoria era apoiada pelas arrepiantes mensagens escritas nas paredes, dirigidas a Marianne.

As mensagens, pedidos queixosos de ajuda escritos com caligrafia infantil, pareciam ser de outra mulher jovem - a qual, por suas referencias a orações, missas e incenso, fora católica. Foram pistas importantes que, como peças de um quebra-cabeça, encaixaram-se com perfeição na historia que Price acabou montando para explicar o mistério de Borley um relato macabro de assassinato e traição, cuja personagem central era uma jovem freira, mas não a da lenda local.

Durante o ano em que alugou a antiga casa paroquial de Borley, Harry Price e sua equipe não descobriram fenômenos novos, mas um acontecimento sensacional deu a Price informações para chegar a solução que ele estava procurando.

A descoberta deu-se através do uso da planchette, instrumento equipado com um lápis que se move - supostamente guiado por espiritos - na prancheta, escrevendo mensagens pela mão de um assistente. Um suposto espirito que se identificou como Marie Lairre contou que havia sido freira na França do século XVII, mas que deixará o habito para casar-se com Henry Waldegrave, membro da abastada família cuja casa senhorial se erguerá um dia no ponto em que agora existia a residência do pastor. No solar, tempos depois, ela teria sido estrangulada pelo marido que esconderá seus restos no porão.

A historia parecia explicar o fenômeno mais instigante daquele lugar. A angustiada figura da freira e as mensagens escritas podiam agora ser interpretadas como indícios de que a mulher fora enterrada em solo não-consagrado, estando por isso condenada a vagar perpetuamente, em uma busca vã pela paz final.

Em março de 1938, cinco meses após a mensagem de Marie Lairre, consta que outro espirito se manifestou sobre o assunto, prognosticando que um incêndio iria ocorrer naquela noite e que a prova do assassinato da freira seria encontrada nas ruínas.

Borley não ardeu naquela noite. Mas, onze meses depois, o novo proprietário, o Capitão W. G. Gregson, estava desempacotando seus livros quando uma lamparina no saguão caiu, dando ínicio a um incêndio. O fogo alastrou-se rapidamente e a antiga casa paroquial de Borley foi destruída, dando finalmente a Price uma oportunidade para procurar sob a terra alguma prova fisica que servisse para explicar a assombração. Por varias razões, ele só pediu licença a Gregson para escavar em 1943. "Procurem sob o chão de tijolos, no porão", implorara uma das mensagens dos espíritos; após um só dia de escavações, a equipe de Price descobriu alguns ossos frágeis que acabaram sendo identificados como pertencentes a uma mulher jovem - para Price, a evidencia de que havia algo verdadeiro naquela historia da freira assassinada.

Aparentemente, um enterro cristão para os ossos deu ao fantasma da casa paroquial de Borley o sossego que ele tanto buscava havia tempos. Nunca mais ouviu-se falar de assombrações na casa em ruínas, que foi finalmente demolida em 1944.


Domenium
 

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Origem da Palavra Lenda

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LENDA

A palavra lenda provém do baixo latim legenda, que significa “o que deve ser lido”. No princípio, as lendas constituíam uma compilação da vida dos santos, dos mártires (Voragine); eram lidas nos refeitórios dos conventos.

Com o tempo ingressaram na vida profana; essas narrações populares, baseadas em fatos históricos precisos, não tardaram a evoluir e embelezar-se.

Atualmente, a lenda, transformada pela tradição, é o produto inconsciente da imaginação popular.

Desta forma o herói sujeito a dados históricos, reflete os anseios de um grupo ou de um povo; sua conduta depõe a favor de uma ação ou de uma idéia cujo objetivo é arrastar outros indivíduos para o mesmo caminho.


"História das Lendas" de Jean-Pierre Bayard
 

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O real número da besta...

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Qual o número da Besta?

616 é a resposta!

"Ah e tal, não pode ser, que sempre ouvi que era 666". Pois, então ouviu mal, lamento informar.

Durante 2.000 anos associou-se o 666 ao número da Besta, o número da Revelação da Bíblia, mas em 2005, uma nova tradução mostrou claramente que o número é o 616 e não 666.

Algumas questões se levantam:

- o que fará o Parlamento Europeu, que tem deixado o número 666 desocupado? Passará agora a deixar o 616?

- e nos EUA, onde em 2003 a auto-estrada 666, conhecida como a "auto-estrada da Besta", foi rebatizada de 491?

- pior será no Departamento de Transportes de Moscou. Ao que parece em 1999 escolheram um novo número para o agoirento ônibus 666. O NÚMERO ESCOLHIDO FOI O 616!!!

- não deixo também de pensar em todos os adoradores do "demo" que fizeram tatuagens com o número 666...

Só uma última curiosidade: sabia que os números da roleta somados dão 666?


mtcuriosidades
 

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O Golem

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O Golem é um dos mais fascinantes mitos judeus. É feito de barro à imagem do homem, tendo como propósitos a proteção da comunidade judaica e a realização de trabalhos braçais.Embora hajam citações na Bíblia Hebraica e no Talmud, o primeiro relato sobre o golem que se tornou famoso foi escrito no início do século XIX. Contava a criação de um deles pelo Rabbi Löw, na cidade de Praga do século XVI . Cronologicamente, porém, há um relato anterior, de 1674, quado o golem teria sido criado pelo rabino Elias Baalschem. E temos aqui o elemento da palavra mágica, o gradativo descontrole da criatura, e a morte do rabino ao destruí-la, significando a pena para o homem que quis emular Deus ao tentar criar vida.(Nesse sentido, o monstro de Frankenstein, criado por Mary Shelley no séc. XIX, teria elementos do mito do Golem).

A lenda do golem , no seu início, tem três pontos principais. O primeiro se refere à influência de crenças ancestrais da ressurreição dos mortos através do ato da colocação do nome de Deus na boca, na testa ou no braço do cadáver (a remoção do pergaminho ou o ato de apagá-lo causaria sua volta aos mortos), lendas comuns na Itália do século X. O segundo se relaciona com às idéias da prática alquimista referentes à criação de homunculus que seria criado in vitro com uma mistura de terra e água (ver Paracelso). O terceiro é a própria definição simbólica do golem, de seu início e fim: um ser, servo do seu criador, cujo poder cresce continua e perigosamente até o limite em que, a fim de preservar a própria comunidade, deve ser devolvido ao barro de onde foi criado.

A simbologia está no respeito aos elementos, que podem proteger e destruir com a mesma força, nunca podendo ser controlados totalmente pelo homem. Vem também à cabeça a velha lei de Deus, "és pó e ao pó voltarás." É no contexto do hassidismo, movimento judeu, que se desenvolve o mito do Golem.

Poderíamos ver, à luz da modernidade, o golem como um autômato, um robot. Mais sutilmente, ele se liga ao mito do Duplo, o Dopplegänger alemão: em algumas versões e poemas o Golem toma o lugar de um personagem da trama, saindo de cena quando não mais necessário. É assim em E.T.A. Hoffmann (que o chama de Terafim) e em von Arnim.Um dos pontos mais interessantes do mito do Golem é a força da palavra mágica, o schem , que cria e destroi o ser artificial.

Em muitas dessas estórias é escrita na testa do ser (em outras há a colocação de um pergaminho nele) a palavra AEMAETH, lida Emeth, Verdade. Ao se apagar a primeira letra primeira, o Aleph (ver o conto de mesmo nome de Borges que trata do universo mágico da mesma), resta a palavra MAETH , lida Meth, morte, o Golem retorna ao pó.A criação desse ser não é desprovida de riscos. Além do fato de que, como a maioria das narrativas cita, ele continua a crescer, tornando-se mais forte e incontrolável, havia a possibilidade de um demônio (Samael ou Lilit) entrar no invólucro de barro e mesmo que a feitura não fosse bem
realizada e ele degenerasse para um tipo idiota e inútil.


O Golem na literatura e no cinema

A lenda do golem forneceu elementos para alguns clássicos da literatura fantástica, principalmente entre autores alemães e judeus. Um dos primeiros marcos é o livro de 1909, Nifla'ot Maharal im ha-Golem ( em inglês "The Miraculous Deeds of Rabbi Loew with the Golem"), publicado por Judith Rosenberg como um manuscrito antigo, embora seguramente não escrito antes de 1890.


Baseada na lenda e nas descrições dos livros rituais dos séculos XIII e XIV, a autora fez ficção moderna, onde coloca passagens inadmissíveis para a lenda, como o amor do golem por uma mulher, e interpretações simbólicas do significado da criação do golem, comparando seu surgimento, um homem não redimido e deformado, com a evolução do povo judaico e mesmo com a ascenção da classe operária e sua busca por liberdade. Em 1919, Haim Bloch escreve Der Prager Golem (publicado na Inglaterra em 1925), citado como escrito a partir de um suposto manuscrito de mais de 300 anos, mas na verdade baseado no livro de Rosenberg.

Quaisquer que sejam as versões da lenda, nenhuma delas supera o mais famoso romance já escrito sobre o mito: "O Golem" (Der Golem), de Gustav Meyrink (1868-1932), publicado na Alemanha em 1915 (traduzido para o inglês e publicado na Inglaterra em 1925). Meyrink, alemão da Bavária, passou muitos anos em Praga, onde colheu os dados para seu romance. Os pontos altos do livro eram a minuciosa descrição dos fatos e locais e a atmosfera soturna. No golem ele faz uma terrível alegoria do homem reduzido ao automatismo pela pressão da sociedade moderna. Meyrink tinha conhecimento dos trabalhos e teorias de Freud e Jung, e em sua obra abundam alusões a sonhos, labirintos, sexualidade, perturbação, símbolos e tradição.

No cinema, entre 1914 e 1920, Wegener fez três filmes tendo o golem como tema. O primeiro, "The Golem," passa-se no século XXIX; logo depois ele fez "The Golem and the Dancer", um filme leve de fantasia e, finalmente, "The Golem: How He Came into the World", que passa-se no século XVI e retorna à história do Rabbi Loew. Apenas o último deles foi conservado. Nele o golem é representado pelo próprio Wegener.Uma versão diferente pode ser vista numa peça do poeta H. Leivick, publicada em New York, no ano de 1921. Nela, o Golem é um falso salvador, que prometia libertação mas só oferecia violência. É , de certa forma, uma antecipação do futuro próximo dos judeus da Tchecoeslováquia, que sucumbiriam ante o regime nazista, a partir dos anos 30.


Alguns livros relacionados ao mito:

A. von Armin: "Isabelle von Aegypten, Kaiser Karls des Fünften erste Jugendliebe" (1812)
E.T.A. Hoffmann: "Die Geheimnisse" (1820) e "Meister Floh (1822)
W. Rathenau: "Rabbi Eliesers Weib" (1902)
Leivik: "Der Golem" (1920)
R. Lothar: "Der Golem" (1900)
G. Meyrink: "Golem" (1915)


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O Choro de Bebê

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A mais ou menos uns dois anos atrás o meu pai e a mulher dele se mudaram para a casa onde eles estão morando agora. A casa não era velha e nem parecia assustadora.

Eu vou apara a casa do meu pai a cada 15 dias, passar o final de semana com ele. Eu tenho um quarto lá que é só meu, mas lá só moram os dois. Um pouco depois que eles se mudaram para lá eu fui passar o final de semana com o meu pai. Tudo normal, nada de estranho durante o dia todo. Até que eu resolvi ir tomar banho. Quando eu estava no meio do banho, eu ouvi o som de um bebe chorando. Eu achei aquilo estranho, já que o som parecia estar vindo de dentro da casa e o meu pai não ter um filho pequeno. Mas eu ignorei aquilo e continuei o meu banho.

No dia seguinte, teve aquele almoço sarado de domingo. No meio da tarde deu vontade de me aliviar de um pouco dele, e lá fui eu para o banheiro. Depois de um tempo lá dentro, eu ouvi de novo o choro de um bebe. Eu comecei a prestar atenção, e o choro, que era bem baixo, parecia estar vindo de DENTRO do banheiro mesmo! Eu acabei de fazer o que eu já tinha começado e sai de lá o mais rápido possível.

O tempo foi passando e na maioria das vezes que eu usava aquele banheiro quando ia para a casa do meu pai, eu ouvia o choro daquele bebe. Eu cheguei a comentar com o meu pai e a mulher dele sobre o choro, mas eles nunca tinham ouvido nada. Uma vez eu estava escovando os dentes e ouvi o bebe chorando. Eu sai correndo e chamei os dois para ouvir, mas quando eu voltei com eles, o choro tinha desaparecido.

Aquilo já estava começando a me assustar, então eu decidi que simplesmente não ia usar mais aquele banheiro. Eu comecei a tomar banho no banheiro do meu pai, e se precisava usar o banheiro e tinha alguém lá dentro, eu esperava ou usava o banheirinho que tinha do lado de fora de casa, na área de serviço.

Como eu não usava mais o banheiro, ninguém usava ele. Então a mulher do meu pai convenceu ele a reformar os dois banheiros, aquele e o deles, e juntar os dois e fazer um banheiro só e colocar uma banheira grande nele, e foi o que ele fez.

Quando estavam fazendo a reforma, os pedreiros fizeram um buraco no chão onde ficava o meu banheiro, para fazer a banheira, só que quando eles estavam cavando, acabaram achando um caixote de madeira, com o esqueleto de um bebê dentro!!! Eles ficaram assustados e chamaram o meu pai. O meu pai acabou chamando a polícia, que pegou o que sobrou do bebê e levou para fazer exames. Eles (os policiais) fizeram uma investigação sobre o bebê, fizeram perguntas para os vizinhos, para os antigos moradores da casa, mas ninguém tinha perdido um bebê ou sabia de alguém que tinha perdido.

Hoje em dia eu não ouço mais o choro de bebê quando eu estou no banheiro.


Otávio
 

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Nefilins

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Existem relatos de que a bíblia aponta para a existência de gigantes que habitaram a Terra em tempos remotos. Algumas passagens bíblicas mostram evidências desses seres chamados Nefilins: "Havia, naqueles dias, gigantes na terra; estes eram os valentes da antiguidade”.

Várias informações desconexas circulam na internet sobre esses seres, mas nem tudo é verdade.

Um caso de fósseis supostamente encontrados na Grécia, por exemplo, comprovados até mesmo por fotos de esqueletos gigantes é uma das principais farsas sobre o tema.

Na verdade, as imagens que comprovariam a existência dos Nefilins não passam de fotos criadas por IronKite, que obtiveram o terceiro lugar num concurso intitulado Anomalias Arqueológicas, patrocinado pelo site Worth1000.com.

Também existem notícias de que estes gigantes teriam sido encontrados em outros lugares. Fósseis teriam sido descobertos nos arredores do Rio Paluxy, no Texas, Estados Unidos, em County Antrim, na Irlanda, e no sudeste da Turquia.

Um museu na cidade de Crosbyton, no Texas, apresenta uma cópia de um osso gigante e várias fotos circulam na internet, mas na realidade não houve nenhuma descoberta arqueológica que comprove a existência dos Nefilins.

Juliana Miranda
 

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Lenda Urbana - Quadro da Criança

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A Lenda:

Esse não é um brinquedo, ou brincadeira, mas entra na lista pelo alto grau de bizarrice. Trata-se de um quadro, muito popular na decoração de casas de classe média, que possui uma história sinistra e mete medo em muitas e muitas crianças Dizem que se você virar o quadro de cabeça para baixo, ou mesmo de lado, é possível enxergar a verdadeira imagem que o pintor, num pacto com o tinhoso reproduziu. Uma criança em prantos sendo devorada por um demónio.

A Verdade:

Como no caso das músicas de trás pra frente, é muito improvável que isso seja um demónio devorando a criança. Por outro lado nem precisaria. Que maluco desenha um quadro escuro de uma criança chorando? E convenhamos, quem compra e coloca para decorar o quarto do filho? Nem precisa de pacto com o Demo, isso já é macabro o suficiente para mim.


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Brincadeira do Copo

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A lenda:

A tábua de Ou-ija é um brinquedo muito comum nos Estados Unidos, uma tábua de madeira para a comunicação com os mortos. Então todos os participantes colocavam os dedos em um disco com uma seta indica letra por letra as mensagens do além. No Brasil, o brinquedo nunca chegou, mas sua variante. A famosa “brincadeira do copo” improvisado com um copo de geléia (apesar de dizerem que deveria ser virgem) e uma cartolina com o alfabeto desenhado, além das palavras “sim” “não” e “adeus”. Já vi crianças ficarem presas na brincadeira por um espírito teimoso que se recusava a dizer adeus.

A Verdade:

Vamos admitir, sempre alguém mexia o copo com o dedo. Eu mesmo sempre inventava um espírito qualquer para colocar medo em meus amigos. Uma vez, perguntamos “quem está aí?” o copo começou a descrever seu movimento soletrando “G-A-L-C…” Olhei para meus colegas e falei: “Gente, a Gal Costa tá viva, tá bom?”O copo parou misteriosamente por um tempo e depois continuou timidamente terminando a palavra “Galcaia” que seria supostamente uma índia fantasma. Foi tanta risada que ninguém nunca mais acreditou na brincadeira.


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Adão e Eva não comeram maçã

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Figo, Trigo ou Uva. São as possíbilidades para o fruto proibido! A biblia não faz menção que o fruto proibido seja a MAÇÃ!

Escrito na Bíblia: Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais. (Gênesis 3 - Versículo 3).

De acordo com o Livro de Gênesis, Adão e Eva foram expulsos do paraíso por comerem “O fruto da árvore que está no meio do jardim”. Nada menciona a MAÇÃ!

Alguns Teólogos acreditam que o fruto proibido seria o Figo da Figueira, por Adão e Eva se vestirem das folhas da figueira. Outros Teólogos acreditam que o fruto proibido faça referência ao trigo ou possivelmente a uvas.

Segundo o ditado popular mundial, o fruto proibido é a maçã! A culpa disso deve-se talvês ao Aquila Pôntico, um tradutor do Antigo Testamento, que atribuiu a macieira no Cântico de Salomão, como sendo a árvore frutífera de Gênesis, sendo assim, a maçã como o fruto proibido.


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A origem do aplauso

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A origem do aplauso é datada em cerca de 3 mil anos atrás.

No inicio era somente um ato religioso, baseado em rituais pagãos, no qual, o barulho obtido deveria trazer a atenção dos deuses.

Posteriormente, foi um ato solicitado por artistas (do antigo teatro clássico grego) aos espectadores ao ver os espectáculos; Como forma de invocar espíritos protectores da Arte.

Na Roma Pré-Cristã, tornou-se um hábito comum e sendo difundido pela grande massa.


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A origem de bater na madeira para afastar maus pensamentos

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Porque é que as pessoas batem na madeira para afastar os maus pensamentos?

Bater três vezes na madeira para afastar a má sorte, é um costume com séculos de existência, que sobreviveu até aos dias de hoje!

Há cerca de 4 mil anos atrás, os índios da América do Norte verificaram que o carvalho era a árvore mais atingida pelos raios.

Concluíram, então, que a imponente árvore era a morada dos deuses na Terra e toda vez que se sentiam culpados por alguma coisa, batiam no tronco dos carvalhos com os nós dos dedos, para chamar os deuses e pedir perdão.


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A Lenda da Biblioteca de Alexandria e sua História

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A lenda da biblioteca

A biblioteca de Alexandria é uma lenda. Não um mito, mas uma lenda. A destruição da biblioteca do mundo antigo foi recontada muitas vezes. Muita tinta foi derramada, antiga e moderna, sobre os 40.000 volumes abrigados nos depósitos perto do porto, que foram supostamente queimados quando Julius Caesar incinerou a frota do irmão de Cleopatra. A figura de Hypatia, uma matemática, sendo arrastada de sua carruagem por uma multidão de monges pagões e queimada viva em cima dos restos da biblioteca encontram seu lugar na lenda também. Contudo quando nós soubermos de muitos boatos da destruição "da biblioteca" (na verdade, havia ao menos três bibliotecas diferentes que coexistiam na cidade), e se sabe hoje de escolas inteiras em Alexandria e o scholarship, existem poucos dados sobre as localizações, disposições, terras arrendadas, organização, administração, e estrutura física do lugar.


Fundação

Demetrius de Phaleron

A primeira menção que existe da biblioteca está na letra de Aristeas (180-145 AC), um estudioso judeu abrigado na biblioteca que documentou a tradução do Septuaginto para o grego por setenta e dois rabinos. Esta maciça produção foi comissionada por Demetrius de Phaleron sob seu patrono, Ptolomeu I. O próprio Demetrius era uma ex-tirano de Atenas, e um sábio da primeira geração de Peripaticos. Isto é, era um dos estudantes de Aristóteles junto com Theophrastus e Alexandre, O grande. Demetrius, que foi posto no poder de Atenas com a ajuda de Alexandre, deu suporte para que Theophrastus findasse um Lyceum para os estudos de seu mestre, feito nos moldes da academia de Platão. Depois que Ptolomeu I ganhou o reinado sobre o Egito conquistado devido às vitórias de Alexandre, Theophrastus recusou o convite do Faraó em 297 AC de ensinar o filho de Ptolomeu do tutor, recomendando Demetrius, que tinha sido dirigido recentemente para fora de Atenas em conseqüência do conflitos político entre os sucessores de Alexandre.

Precedentes para o museu

De acordo com Aristeas, Demetrius recomendou a Ptolomeu o recolhimento de uma coleção dos livros sobre reinos e governos, do estilo de filósofo-reis de Platão, e além disso recolher livros dos povos de todo o mundo sobre comercio e sociedade. Demetrius deve também ter ajudado a fundar um museu no capital de Ptolomeu, Alexandria, um templo dedicado a Musas. Este não era o primeiro templo dedicado aos patronos divinos das artes e das ciências. Entretanto, como vinha fazendo a meio-século após o estabelecimento do academia de Platão, o Lyceum de Aristóteles, e a escola de Epicurus, e localizado em um centro rico do comércio internacional e de troca cultural, do lugar e do tempo eram maduro para que tal instituição florescesse. Os sábios foram convidados a realizar lá as atividades Peripaticas da observação e da dedução na matemática, na medicina, na astronomia, e na geometria; e a maioria das descobertas do mundo ocidental foram gravadas e debatidas lá pelos 500 anos seguintes.

O Museu

Os arqueólogos não descobriram as fundações do museu, embora escavaram parcelas da "da biblioteca filha" no templo próximo de Serapis. Das fontes preliminares dispersadas estas parecem muito relativamente desobstruídas: estava no setor de Brucchium (nordeste) da cidade, ou provavelmente junto às terras do palácio. Foi cercado por cortes, por jardins, e por um parque zoological que continha animais exóticos das partes longínquas do império Alexandrino. De acordo com Strabo, em seu coração existia um Salão grande e um salão com uma abobada circular (talvez romano?) com um observatório em seu terraço superior; as salas de aula cercavam-no. Isto é muito similar à disposição do Serapeum, que foi começado por Ptolomeu II e terminado por seu filho. Os 30-50 sábios estimados provavelmente foram abrigados permanentemente lá, alimentados e financiados provavelmente pela família real primeiramente e, mais tarde, de acordo com um papiro romano adiantado, pelo dinheiro público.

As Pilhas

As prateleiras físicas da biblioteca podem ter estado em um dos salões circulares de aulas ou no jardim, ou pode ter sido abrigado no Grande Salão central. Consistiam de buracos onde eram enfiados os pergaminhos, onde os melhores eram revestidos de linho ou de couro. As peles de pergaminhos vieram a moda depois que Alexandria parou de exportar papiro em uma tentativa de estrangular sua biblioteca rival mais nova, criada por Seleucidio em Pergamon. Nas épocas romanas, os manuscritos começaram ser escritos no formulário do codex (livro), e começaram a ser armazenados nas caixas de madeira chamadas armaria.


Desenvolvimento da biblioteca

O Septuaginto

Aristeas, escrevendo 100 anos após a criação da biblioteca, escreve que Ptolomeu deu a Demetrius a tarefa de recolher livros e pergaminhos, assim como supervisionar o esforço maciço de traduzir trabalhos de outras culturas para o grego. Este processo começou com a tradução do Septuaginto, o Velho Testamento, para o grego, projeto para o qual Ptolomeu empregou 72 rabinos devido a sugestão de Demetrius.

Aquisição dos livros

No tempo de Demetrius, as bibliotecas gregas eram geralmente coleções dos manuscritos particulares, tais como a biblioteca de Aristóteles que continha os seus próprios e outros trabalhos. Os templos de Egito tiveram freqüentemente prateleiras que continham uma variedade de textos religiosos e oficiais, como determinados museus no mundo grego. Foi a grande ambição de Ptolomeu I de possuir toda a literatura sabida do mundo que fez possível a realização dessa coleção idiosincriatica de livros criando assim uma verdadeira biblioteca. John Tzetzes escreve diversos séculos mais tarde que Callimachus catalogou 400.000 pergaminhos mistos (provavelmente aqueles que continham mais de um capítulo) e outros 90.000 não-mistos. Os métodos dos sucessores de Ptolomeu para conseguir seu objetivo eram certamente originais. Ptolomeu III escreveu uma letra "aos lideres de todo o mundo" pedindo seus livros emprestados. Quando Atenas emprestou os textos de Eurípides, Aeschylus, e Sófocles, ele teve-os copiados, retornados as cópias, e mantidos os originais. Supostamente, todos os navios que pararam na porta de Alexandria foram procurarados por livros, os quais tiveram o mesmo tratamento. Assim o termo "biblioteca de navio" para algumas peças da coleção abrigada no museu. Este procedimento não ortodoxo inspirou ao menos o primeiro trabalho sistemático de arquivação dos textos clássicos, sem o qual nenhum dos autores teria sobrevivido.

Os Primeiros Bibliotecários

Quando Demetrius era um converso de Serapis e assim provavelmente de um oficial do novo culto Grego-Egipcio inventado por Ptolomeu, o Serapeum não havia sido construído quando se deu a sua morte e não é recordado nem como o bibliotecário dessa instituição nem no museu. O primeiro o bibliotecário de que se tem registro era Zenodotus de Ephesus, que teve esse trabalho desde o fim do reino de Ptolomeu I até 245 A.C. Seu sucessor foi Callimachus de Cyrene era talvez o bibliotecário mais famoso de Alexandria, pois criou um catalogo de 120,000 pergaminhos chamado de “tabela de Pinakes”. Não era de forma alguma compreensivo, mas funcionava mais como um índice. Apolônio de Rhodes, seu rival mais jovem e escritor do notório épico, Argonautica, foi o sucessor de Callimachus. Erastóstenes de Cyrene, famoso geógrafo e matemático, sucedeu Apolônio em 235, e compilou seu "tetagmenos epi teis megaleis bibliothekeis", o “esquema das grandes estandes”. Em 195, Aristófanes ganhou a posição e atualizou os Pinakes de Callimachus
. O ultimo registro de um bibliotecário foi Aristarchus de Samothrace, o astrônomo, que ganhou a posição em 180 AC e foi tirado durante lutas dinásticas entre os Ptolomeus. Enquanto a biblioteca e o museu continuaram existindo vários séculos depois, os sábios ficaram sendo chamados de “Alexandrinos” e nenhum bibliotecário foi mencionado pelo nome.



Organização

Enquanto é duvidoso que a biblioteca tenha tido uma organização sistemática, e sim de que tenham sido armazenados novos baús e prateleiras de papiros em grupos a medida que eles foram sendo adquiridos. Os Alexandrinos, a partir de Callimachus, tentaram manter registro dos pertences da biblioteca através de um catalogo de assuntos. Nisso eles seguiram a divisão do conhecimento como sugeria Aristóteles, ou ao menos seu estilo de organização que tenha caído dentro da categoria de “filosofia” em subdivisões de observações e ciências dedutivas.

Matemática

A matemática Alexandrina se preocupava a maior parte com geometria, mas sabemos de alguma pesquisa especifica em teoria numérica. Números primos eram uma fonte de fascinação no tempo dos Pitagoreanos.

Eudoxis de Cnidus, pupilo de Euclides, provavelmente trabalhou fora de Alexandria e é conhecido por desenvolver um método de integração, estudou o uso de proporções para resolver problemas e contribuiu com varias formulas para medir figuras em três dimensões. Pappus foi um dos últimos matemáticos gregos, se concentrou em números grandes e semicírculos, e também foi um importante transmissor para a cultura européia da astrologia descoberta de fontes orientais. Theon e sua filha Apatia também continuaram o trabalho em astronomia, geometria e matemática, construindo o trabalho de seus predecessores, mas infelizmente nenhum de seus trabalhos sobreviveu.

Astronomia

Astronomia não era meramente uma projeção de uma terceira dimensão numa Quarta, mesmo sendo assim que muitos cientistas gregos a classificaram. O movimento das estrelas e do sol eram essenciais para determinar posições terrestres, já que eles proviam pontos universais de referencia. No Egito, isso era particularmente vital para os direitos de propriedade, porque a indução anual do Nilo com freqüência alterava as marcas físicas no terreno e os limites entre os campos. Para Alexandria, da qual sobrevivia de exportar grãos e papiro para o resto do mediterrâneo, o desenvolvimento em astronomia possibilitou uma grande ajuda aos navegadores. Astrônomos gregos antigos concentraram-se em modelos teóricos do universo; Alexandrinos pegaram o trabalho de detalhar as observações e analisar a matemática envolvida em todas essas idéias.

Mapas do Céu

Erastóstenes, o versátil terceiro bibliotecário, juntou um catalogo completo de 44 constelações junto com seus devidos mitos, assim como uma lista de 475 estrelas fixas. Hipparchus ganhou o credito de inventar a longitude e latitude, importando o sistema circular de 360 graus da Babilônia, calculando o comprimento do ano dentro de uma precisão de 6 minutos, juntando um mapa estelar de constelações e estrelas e especulando que elas, as estrelas, tinham tanto nascimento como morte.

Esquemas do Universo

Aristarco aplicou trigonometria Alexandrina para estimar as distancias e tamanhos do céu e da lua, e também postulou um universo heliocêntrico, com o sol no centro do universo. Um colega sábio do Museu, Stoico Clinatos, acusou-o de blasfemador. Hipparchus de Bithynia, durante o reino de Ptolomeu VII, descobriu e mediu o procedimento de equinócios, e a trajetória do sol e da lua. 300 anos depois, Ptolomeu (sem relação nenhuma com a realeza egípcia) criou matematicamente seu elegante sistema de epicirculos para dar razão a geocentricidade da visão Aristoteliana, e escreveu um tratado de astrologia, ambos que depois se tornariam no paradigma medieval.

Geometria

Os alexandrinos juntaram muitos princípios geométricos de antigos matemáticos gregos, e também tinha acesso a conhecimentos egípcios e babilônicos no assunto. Esta é uma das áreas nas quais o museu se excedia, produzindo sua porção de grandes geomatros, desde sua criação. É dito que Demetrius convidou Euclides para Alexandria, e sua obra “Elementos” é conhecida como os fundamentos da geometria. Seus sucessores, notavelmente Apolônio, continuaram a pesquisa em formas cônicas, assim como Hipparchus.

Erastotenes e a Geometria Esférica: Calculando a Circunferência da Terra
O terceiro bibliotecário de Alexandria, Erastóstenes (275-194 AC), calculou a circunferência da terra com uma diferença de apenas 1%, baseado na medida da distancia entre Aswan ate Alexandria e a fração de todo o arco determinado pela diferença do comprimento da sombra ao meio dia nesses dois locais. Ele ainda sugeriu que os mares estariam conectados, que a África poderia ser circum-navegada e que a “Índia poderia ser alcançada navegando oeste da Espanha”. Finalmente, provavelmente sobre desenhos do Egito e do Oriente Médio, ele deduziu o comprimento do ano em 365 e ¼ dias e foi o primeiro a sugerir a idéia de adicionar um “dia a mais” a cada quatro anos.

Mecanica: Ciencia Aplicada

Arquimedes, o descobridor do numero pi, foi um dos primeiro sábios Alexandrinos a aplicar as teorias de movimento de geomatros e astrônomos em aparatos mecânicos. Entre as suas descobertas estão a alavanca e, como uma extensão do mesmo principio, o “parafuso de Arquimedes”, uma ferramenta para levantar água. Ele também é a figura da lenda do cientista levantando de sua banheira com o grito de “Eureka” depois de descobrir que a água é tirada de seu local com a imersão de objetos nela.

A hidráulica foi uma ciência que nasceu em Alexandria, da qual era o principio atrás do “Herói Pneumático”, um longo trabalho descrevendo muitas maquinas e “robôs” simulando ações humanas. A distinção entre a pratica e a teoria provavelmente não ocorreu a ele durante seus experimentos, que incluíam estatuas que misturavam drinques, bebiam e cantavam (através de ar comprimido). Ele também inventou o órgão de cano que mais tarde seriam usados nos “Banhos Romanos”, uma lâmpada que se auto-ajustava.

Medicina

O estudo de anatomia, que tem sua origem em Aristóteles foi conduzido extensivamente por muitos Alexandrinos, que provavelmente tinham a vantagem dos belos jardins e espécies de animais da biblioteca, alem da pratica Egípcia de mumificação. Um dos primeiros estudiosos dessa ciência, Herophilus, coletou e juntou o “Hippocratic corpus”, e embarcou em estudos próprios. Ele foi um dos primeiros a distinguir o cérebro e o sistema nervoso como uma unidade, assim como a função do coração, da circulação do sangue e provavelmente de vários outros órgãos e suas funções. Seu sucessor, Eristratos, se concentrou no sistema digestivo e os efeitos da nutrição, e postulou que os alimentos assim como os nervos e o cérebro influenciam em doenças mentais. Finalmente, no segundo século AC, Galen fez em Alexandria vastas e inúmeras pesquisas e junto com suas próprias pesquisas compilou quinze livros anatomia e a arte da medicina.


Conclusão

O Museu de Alexandria foi fundando num lugar e tempo únicos que possibilitaram seus sábios a criar sobre as técnicas dedutivas de Aristóteles e do conhecimento grego em ordem de aplicar esses métodos no conhecimento da Grécia, Egito, Macedônia, Babilônia e alem. A localização de Alexandria como um centro comercial, e como o maior exportador de material para escrever, ofereceu vastas oportunidades para o contato entre diferentes culturas e formas de pensamento. O esforço deliberado de seus sábios para juntar e analisar criticamente o conhecimento de sua época possibilitaram a primeira pesquisa sistemática de conhecimento por especialistas em novas áreas de conhecimento. Completas novas disciplinas, como gramática, preservação de manuscritos e trigonometria surgiram. Ainda, a grande coleção de documentos numa cidade Egípcia possibilitaram a transmissão de textos clássicos em árabe e hebreu, onde foram preservados por muito tempo depois que suas copias foram perdidas durante a Idade Media na Europa. Alexandria e seus primos, o Lyceum, a Academia, e a jovem biblioteca de Pergamon, foram provavelmente os protótipos de monastérios e universidades medievais. Enquanto muitos sábios modernos com freqüência se lamentam da quantidade de informações perdidas desde a queda da biblioteca, uma grande quantidade de descobertas e teorias Alexandrinas, especialmente em matemática e geometria, ainda provem um chão de trabalho para pesquisa moderna nestes campos. E Finalmente, os métodos de pesquisa, estudo, de armazenamento e organização da informação desenvolvida na Biblioteca são muitos os mesmos usados hoje em dia, apenas os pergaminhos lineares deram espaços para livros em estantes, e agora estamos vendo a transformação de livros em documentos numa mídia eletrônica.


Bibliografia

CASSON, Lionel. O Antigo Egito. Rio de Janeiro: José Olympio. 1972

CANFORA, Luciano. The Vanished Library. trans. Martin Ryle. University of California Press. Berkely: 1989.

JOHNSON, Emer D. History of Libraries in the Western World. Scarecrow Press, Inc. Metuchen: 1970.


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A lenda do cavaleiro sem cabeça

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Na Escócia, os membros do Clã MacLaine, do distrito de Lochbuie, evitam a todo custo andar pela estrada da região durante a noite. Eles temem encontrar um dito "cavalo espectral" conduzido por um cavaleiro negro sem cabeça, e ouvir seu tropel de cascos brilhantes e o tinir sinistros de rédeas. Dizem os moradores do local que esse cavaleiro anuncia mortes iminentes.

O nome do cavaleiro é Ewen, que era filho e herdeiro do Chefe do clã MacLaine. Mas a inveja e ódio que sentia pelo pai, fez com que os dois caíssem em desgraça, e resolvessem as diferenças no Campo de Batalha de Lochbuie. Em 1538, os dois exércitos se encontraram e o filho acabou decapitado com um golpe de machado desferido por um dos seguidores de seu pai. Desde então, até hoje, muitas testemunhas afirmam ter visto e/ou ouvido Ewen, sem cabeça, em seu corcel negro, cavalgando para colher as almas dos Campos de Batalha.

Reza a lenda também que esse mensageiro da morte teria tido um presságio dele próprio. Na noite anterior ao conflito, Ewen teve um encontro com a Fada Lavadeira (uma figura folclórica escocesa aparentada com a Bansidhe Irlandesa e a Bruxa da Baba Galesa). Na véspera dos combates, era sua lúgubre função lavar as roupas dos guerreiros que morreriam no combate.

Ewen caminhava ao longo de um riacho quando viu a velha agachada à beira d'água, enxaguando uma pilha de camisas manchadas de sangue. Ele perguntou a ela se sua camisa estaria entre elas, e a resposta foi afirmativa. Ewen caindo no desespero, perguntou a velha se haveria algum jeito de reverter aquele prognóstico macabro. A velha disse que ele estaria livre da maldição se sua esposa, sem ser avisada, servisse manteiga para ele ao amanhecer. Mas a sorte não sorriu à Ewen, pois sua amável esposa não serviu manteiga na manhã seguinte. O infeliz mastigou estoicamente seu pão seco, rumando posteriormente para a batalha, sabendo que não retornaria.


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A Loira do Banheiro

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Essa lenda é muito conhecida, qualquer em já deve ter ouvido falar nela nos corredores de uma escola. Ela é muito comentada, mas também incerta, existem muitas versões para ela.

Uma delas diz, que uma menina loira muito bonita vivIa matando aula na escola, ficando dentro do banheiro, fumando, fazendo hora, enfim. Então um dia, durante essas escapadas, ela caiu, bateu com a cabeça e morreu. Desde esse dia, os banheiros femininos de escolas são assombrados pelo espírito de uma loira que aparece quando se entra sozinho.

Outros dizem que esta loira aparece com o rosto cheio de cicatrizes e fere as garotas, ou com algodão no nariz, pedindo para que tirem. Também há a de que, se chamar tantas vezes em frente ao espelho ela vai aparecer.

É uma história complicada, mas é uma das lendas bem antigas que fazem parte da vida de qualquer estudante.


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In Memoriam
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A Lenda do Amuleto de Pata de Coelho

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Por que a pata de coelho é um amuleto?

No oeste europeu, antes de 600 AC, os homens consideravam os coelhos animais sagrados, por crerem que espíritos habitavam o corpo de animais e também por crerem que o homem descendia diretamente desses animais.

Depois, os celtas adotaram parte dessas antigas crenças, que coelhos eram sagrados e que espíritos habitavam seus corpos. Os celtas baseavam sua crença no fato destes animais passarem muito tempo em suas tocas, acreditando que os corpos dos coelhos fossem habitados por espíritos do subterrâneo, com os quais se comunicavam.

Outra razão dos celtas acreditarem na sacralidade dos coelhos foi por causa de seu poder de procriação. Acreditavam que os coelhos eram símbolos da reprodução e, por conseqüência, da saúde e prosperidade. Já que os coelhos em si eram considerados como sendo de sorte, seguiu-se que qualquer parte de seu corpo também seria.


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