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Notícias Breves dos Pobres Portugueses em Portugal e no Estrangeiro!

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Pobreza em Portugal!

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Pobreza não pára de aumentar em Portugal!

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Portugueses: Ricos/Pobres!

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Famílias Portuguesas com dificuldade em pagar a Água!

Milhares de famílias estão a deixar de ter água canalizada em casa por falta de pagamento!

A DECO revela que é cada vez mais contactada para resolver problemas relacionados com o corte do serviço básico!

Há cada vez mais facturas em atraso que separam as águas. As dificuldades económicas dos portugueses estão a levá-los a prescindir, em muitos casos, de bens essenciais, como a água canalizada.

Segundo os dados obtidos pelo "Jornal deNotícias", o fechar das torneiras aumentou, mais ou menos consoante as regiões, por parte dos serviços municipais e das empresas que gerem o sistema.

Em seis cidades, as famílias ficarem sem água:
- Viana do Castelo (800);
- Braga (213);
- Aveiro (200);
- Lisboa (1027);
- Coimbra (300);
- Olhão (365).
Todos os meses, perto de 3000 famílias ficam sem água!
 
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Penhoras e Despejos Fazem Disparar Pedidos de Habitação Social!

Durante anos o perfil de quem batia à porta das Câmaras Municipais a pedir uma habitação social não variou:
- Eram famílias pobres e muito pobres, a viver em barracas, em bairros clandestinos.
Hoje o perfil de famílias a pedir casa mudou:
- Casais de Classe Média que já viveram bem, com trabalho e casa própria, a quem a crise ameaça agora pôr na rua. Têm o andar penhorado e estão sem dinheiro para irem para outra casa.
De acordo com o jornal Expresso, em vários concelhos do grande Porto e da grande Lisboa, a classe média representa a maioria dos que pedem uma habitação social.

A esmagadora maioria das 34 câmaras das duas áreas metropolitanas, contactadas pelo Expresso, registou um aumento de pedidos de habitação social por estas novas famílias. Entre 2010 e os primeiros meses de 2011, mais de 4.000 famílias pediram uma casa à câmara, por não conseguirem pagar a sua, e enfrentarem penhoras e acções de despejo.

O panorama do mercado imobiliário em Portugal é assustador:
- Há casas para 15 milhões de portugueses;
- Estão 1 milhão de casas à venda, entre usadas e novas, sendo que há complexos novos que estão integralmente devolutos;
- Estão 500 mil casas no mercado para serem arrendadas e não há inquilinos para as condições oferecidas;
- O nível de incumprimentos dos proprietários junto dos bancos aumenta exponencialmente;
- Estão a ser entregues 500 casas todos os meses aos bancos porque os proprietários não as podem pagar.

É neste cenário que vão surgir alterações de fundo no mercado imobiliário português que desde finais dos anos 80, privilegiou a compra de habitação própria em detrimento do arrendamento.

Hoje, existem 5,7 milhões de alojamentos clássicos (habitação permanente), sendo que:
- 73% são casas próprias;
- 18% são casas arrendadas;
- 9% são habitações sociais.
Este modelo assume particular importância na cidade de Lisboa, onde dos 600 mil habitantes, cerca de 200 mil são inquilinos camarários, de acordo com informação da Associação Nacional de Proprietários.

Nos arrendamentos existem 390 mil casos com rendas anteriores a 1990, ou seja, anteriores ao NRAU e do total dos arrendamentos:
- Mais de 382 mil têm rendas superiores a 60 euros;
- Mais de 357 mil têm um valor inferior a 60 euros.
Este valor é a média da renda nacional!
 
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Pobreza nas Escolas!

Quando a petição Pelo Pequeno-Almoço na Escola atinge quase 10 mil assinaturas em poucas semanas, isso significa que há muita gente alarmada com a pobreza nas salas de aula:
- Cerca de 9900 portugueses pedem aos governantes que crianças e adolescentes não fiquem em jejum até à hora do almoço.

A primeira refeição da manhã, no entanto, já é fornecida aos alunos mais carenciados em boa parte das escolas básicas do país. Mas não é um suplemento alimentar servido a meio da manhã ou à tarde que resolve todos os problemas, avisam professores, pais, directores ou funcionários dos estabelecimentos de ensino público.

A fome nas escolas não acaba com um copo de leite, uma maçã e uma sandes de queijo, servidos antes de os alunos entrarem na sala, nem a pobreza é fácil de detectar no meio de turmas com 30 alunos. Mas desde o iníciodo ano lectivo de 2012, os casos de miséria escondem-se cada vez menos.

Quando as crianças vão ter com um funcionário a pedir um pão com manteiga é porque há fome. A conclusão é de Ester Galiano, professora bibliotecária no agrupamento de Marvila, em Lisboa.

Quando os professores aproveitam as sobras do refeitório para dar aos alunos, é porque também há fome, afirma Vicente Dias, director das escolas Fernando Casimiro Pereira da Silva, em Rio Maior.

Quando as cozinheiras da escola D. Martinho Vaz de Castelo Branco fazem um lanche para as crianças levarem para casa, é porque há alunos a passar por muitas dificuldades, alerta Miguel Cruz, dirigente da Associação de Pais do Agrupamento da Póvoa de Santa Iria, em Vila Franca de Xira.

Quando os professores e funcionários da Escola Maria Alberta Meneres, em Sintra, trazem roupa, mochilas e ténis para os alunos não andarem rotos e com frio no recreio, é porque a pobreza já não tem muito mais lugares onde esconder-se.

Não é de agora esta pobreza. Tornou-se mais convincente durante o ano lectivo de 2012, esclarece o director das escolas de Arcos deValdevez, em Viana do Castelo.

Basta olhar à volta:
- Mais de 60% dos alunos beneficiam da acção social escolar e 700 dos 1400 alunos comem todos os dias no refeitório.
- Na escola básica integrada de Bucelas, as crianças carenciadas passaram de 45% em 2011 para 48% no ano lectivo de 2012, conta o director António Marcelino.

Mas também existe uma pobreza irracional!

É uma pobreza irracional, aquela que entra nas salas de aula, avisam professores e directores!

"Não há dinheiro para comprar material escolar, mas isso não os impede de ter um telemóvel de luxo nem uns ténis de marca", explica Ivan Ivanov, director das escolas de Marvila.

"As crianças não têm 1,46 euros no cartão da escola para pagar o almoço, mas gastam dois euros em gomas", avisa Elisabete Moreira, directora das escolas Maria Alberta Meneres.

"Há alunos capazes de desperdiçar peixe e sopa no refeitório e sair da escola para se empanturrarem de batatas fritas, chupas ou refrigerantes", esclarece António Marcelino.

Em boa parte dos casos, é difícil perceber onde acaba a miséria e começa a incapacidade das famílias de gerirem os orçamentos domésticos.

"Neste capítulo, as escolas não conseguem pouco", diz Elisabete Moreira: "Ensinar as famílias a definir prioridades e a incentivar os filhos a terem hábitos alimentares saudáveis e até mais económicos é um trabalho que está fora do nosso alcance".

O que está por enquanto ao alcance dos professores, é saber que quando as crianças chegam ao gabinete do director entre as 9h e as 10h com dores de barriga é porque estão de estômago vazio.

"No início, quando estas situações começaram a surgir, pensámos que eram apenas indisposições temporárias e mandávamos os alunos para o bar tomar um chá", conta Elisabete Moreira. Com o tempo perceberam que é a fome das crianças a roncar na barriga.
 
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Alunos com Carências Alimentares!

Há 10.385 alunos com carências alimentares, revelou o secretário de Estado da Educação, Casanova no Parlamento. Metade destas crianças toma o pequeno-almoço na escola!

São até ao momento 10.385 os alunos que 253 agrupamentos de escolas públicas sinalizaram como crianças com carências alimentares. O número foi revelado pelo secretário de Estado da Educação, João Casanova de Almeida, durante a audição da Comissão Parlamentar de Orçamento, Finanças e Administração Pública.

Metade destas crianças está a ser apoiada através do programa "Pequeno-Almoço na Escola". Os 5547 alunos que tomam a primeira refeição do dia na cantina da escola correspondem, segundo a tutela, a 51% dos casos sinalizados pelos professores, mas Casanova de Almeida anunciou que também as famílias destas crianças serão apoiadas através do Banco Alimentar Contra a Fome.

Os números agora revelados surgem na sequência das Confederações de Associações de Pais terem denunciado que o programa "Pequeno-Almoço", fornecido por empresas do sector alimentar e gerido pela tutela não estaria achegar a boa parte dos estabelecimentos de ensino.
 
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Opinião Pessoal de um Ouvinte à Rádio Antena 1

[video=youtube;hwx0Oq4D7_A]https://www.youtube.com/watch?v=hwx0Oq4D7_A[/video]
 
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Recorde de Pobres Portugueses: 3 Milhões de Pobres em Portugal!

Este contingente é hoje o maior de sempre e atinge franjas impressionantes da sociedade:
- Portugal tem neste ano de 2012, entre trabalhadores empregados e desempregados: 5.481.000.
- Mas destes, estão desempregados 1.350.000.
- O desemprego jovem (14-25 anos) oficial é de 36, 2%, com destruição de vidas que se prolongam a jovens até aos 40 anos em dependência da ajuda familiar com efeitos psicológicos e emocionais talvez irreversíveis.
- Trabalham por conta de outrem 3.662.000.
- Cerca de 40% do total da força de trabalho, trabalha a contrato com termo (607.000), recibos verdes, entradas e saídas no desemprego e subemprego.
Isto significa que estão em situação precária ou desempregada quase metade da força de trabalho. Acrescente-se a isto que 500.000 portugueses ganham o ordenado mínimo, 432 euros líquidos, o que em muitos casos, nas cidades, tem que ser acompanhado de apoio estatais (rendimentos mínimos, distribuição de alimentos), porque para quem não tem um pedaço de terra de subsistência, o ordenado mínimo já não é mínimo (segundo cálculos da ONU) mas abaixo do limiar da subsistência.

Em 2007, antes das medidas da Troika, um quinto dos portugueses viviam com menos de 360 euros por mês. E 32% da população activa entre os 16 e os 34 anos seria pobre se dependesse só do seu trabalho. Em 2012, este número tinha subido para 1/3 das famílias portuguesas, consideradas no limiar da pobreza e sem expectativas. Passou-se oficialmente, de 2 milhões de pessoas a viver abaixo do limiar de pobreza para 3 milhões. Em 2007 a falta de comida já afectava 97.000 crianças por dia.
 
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FNAC e AMI Contra a Pobreza em Portugal!

Pelo terceiro ano consecutivo, a FNAC organiza uma campanhade sensibilização e de recolha de fundos a favor da AMI para a luta contra a pobreza e a exclusão social em Portugal.

Durante o período de Natal, já é possível contribuir a favor da luta contra a pobreza em Portugal, em qualquer FNAC do país, através do acréscimo de 1€, ou mais, ao total do talão de compra.

FNAC e AMI CONTRA A POBREZA EM PORTUGAL | Cultura FNAC

A FNAC, através de mensagens difundidas pelas suas lojas, convida os clientes a oferecerem uma refeição, um banho ou uma lavagem de roupa, entre outros exemplos, a todos aqueles que não possuem recursos suficientes para satisfazer estas necessidades.
 
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Sem-Abrigo - Quebrar o Silêncio!

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Vídeo elaborado pela Delegação Portuguesa da EAPN Portugal/Rede Europeia Anti-Pobreza que participou no
11.º Encontro Europeu de Pessoas em Situação de Pobreza em Bruxelas durante o mês de Maio de 2012.
 
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Linha da Frente «Querido Subsídio»

A Linha da Frente analisa as pessoas desfavorecidas da sociedade, vítimas da pobreza e desemprego, com filhos para sustentar, a receberem o subsídio de rendimento mínimo. Mas também aqueles que a Segurança Social procura saber se tem ou não direito ao querido subsídio.
[video=youtube_share;Z1rRTOV_e08]http://youtu.be/Z1rRTOV_e08[/video]
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Linha da Frente - "Pobres Crianças"

[video=youtube_share;RpFBPdMGpvY]http://youtu.be/RpFBPdMGpvY[/video]
 

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Linha da Frente - Pobres Crianças (reportagem completa)

Conheça a realidade das crianças em Portugal. Há ou não fome em Portugal? Quem são as crianças que desmaiam nas salas de aulas? "Pobres Crianças" mostra como a crise está a afectar as crianças em Portugal. Reportagem de Patrícia Lucas com imagem de Paulo Jorge e edição de Sara Cravina.
[video=youtube_share;s1USJWb_I4Q]http://youtu.be/s1USJWb_I4Q[/video]
 
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Retratos de um Portugal descontente segundo o New York Times!

The New York Thimes mostra Portugal como um país desolador!
[video]http://www.tvi24.iol.pt/videos/video/13751289[/video]
Um país em que 21% dos idosos vive na pobreza.
Dos 1,4 milhões de desempregados, apenas 370.000
recebem apoios mensais do Estado, referem o
The New York Thimes sobre Portugal.​
 

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SOS Contra a Fome!

Este Natal a Rádio Renascença lança um SOS Contra a Fome. Contamos consigo para nos ajudar a alimentar milhares de portugueses que nesta altura não conseguem comprar comida:
- Quase 400 mil pessoas recorrem a diversas instituições para poderem alimentar a sua família.
- Preparar um lanche para os filhos, dar uma sopa aos pais, cozinhar o jantar são tarefas rotineiras para a maioria dos portugueses.
- Mas para outros tantos a realidade é uma despensa vazia.
Perante isto a dúvida "Não sei o que fazer para o jantar" ganha um significado bem diferente.

Para garantir que nessas casas haja pelo menos, 6 produtos essenciais, este ano participe na Campanha de Natal da Renascença. Os donativos irão chegar a mais de duas mil instituições por todo o país - através da rede da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome, e vão alimentar muitas famílias.

Bastam 7€, por exemplo, para comprar os seis produtos mais necessários:
- leite, azeite, salsichas, óleo, atum e açúcar. Mas é claro, todos os donativos contam e o seu vai ser essencial!

SOS Contra a Fome é a sua oportunidade de contribuir. Com o seu apoio temos a certeza que muitas famílias serão ajudadas.

Pode deixar o seu contributo na conta Renascença Solidária:

NIB: 0007 0000 00124832405 23

Multibanco: opção Pagamento de Serviços, os campos entidade e referência devem ser preenchidos repetindo o número 7

Entidade: 77 777

Referência: 777 777 777

Esta conta está aberta no BES, por isso, também pode fazer o seu donativo em qualquer balcão deste banco.

Se até costuma tratar dos seus assuntos bancários on-line, aproveite que está ao computador e utilize o NIB para fazer uma transferência para a conta Renascença Solidária.

A nós só nos resta agradecer a sua contribuição, seja ela de que tamanho for, pode ter a certeza que vai mesmo fazer a diferença na vida de alguém.

SOS Contra a Fome « grupo r/com
 
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Contra a Fome não é só o Banco Alimentar!

Há muito que aqui defendemos o fim da expansão urbana, nomeadamente sobre férteis terrenos agrícolas. Infelizmente não são só as teorias e práticas que vêm lá de fora a dar razão a esta teoria, é também a crise económica, onde o facto de ter uma pequena parcela de terreno permite cultivar, não só um precioso suplemento alimentar, como uma importante auto-estima.

Por cá, temos autarquias que já atingiram essa importância. Neste último mês de Dezembro, a autarquia de Cascais e a de Loures inauguraram a criação/entrega de espaços destinados a hortas urbanas.

Também na última semana a Câmara de Lisboa divulgou que em Chelas, está em construção o maior espaço urbano do país criado para albergar hortas, um projecto que contempla acções de formação para munícipes.

Trata-se de um Parque agrícola com 15 hectares dos quais 6,5 destinados a hortas. Serão criados 400 talhões de 150 metros quadrados.

Pela Margem Sul, ocupam-se os terrenos independentemente das suas apetências agrícolas, ocupando o betão antigas Quintas o que traduz a realidade da destruição a que assistimos impávidos e serenos até que a fome nos desperte.

a-sul: CONTRA A FOME NÃO É SÓ O BANCO ALIMENTAR
 
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Cenário Fatal Portugal - 2013

A Central Sindical (CGTP) denunciou que existem quase 1,5 milhão de desempregados superior ao avançado pelo Instituto Nacional de Estatisticas (INE). A CGTP calcula este valor baseado no número de desempregados que não estão inscritos no Centro de Emprego, e os que estão à procura de trabalho; além daqueles que tem trabalho em regime de Part-Time.

Os últimos dados do Instituto Nacional do Desemprego (INE), indicam:
- 870.000 desempregados, sendo 500.000 de longa duração;
- A taxa de desemprego dos jovens ronda os 40%: mais de 25.000 jovens sem trabalho no último trimestre.
- No ano 2012, foram destruidos quase 200.000 empregos.
O desemprego afecta sobretudo os menos jovens na casa dos 40 anos, que são despedidos da construção civil, restauração e pequenos negócios.

Com os salários a dimunuir, os preços a aumentar, a maioria das pessoas que têm emprego não conseguem pagar todas as despesas fixas.

A pobreza afecta 3 milhões de portugueses!

Além do resgate financeiro, a recessão económica, o aumento dos impostos, e do desemprego, apercebem-se do impacto das medidas nos rostos dos novos pobres:

- Aumenta o número de pessoas famintas na fila para receber um prato de sopa e um pouco de comida.

- Onde antes havia drogados e os tipicos sem abrigos, juntam-se famílias para alimentar os seus filhos.

- Na Avenida da Liberdade, em Lisboa, multiplicam-se o número de papelões usados pelos novos sem abrigos.

- Uma senhora de 63 anos, tenta vender um velho casaco por apenas 2 euros. Motivo: não tem dinheiro para comer, e passa fome.

Muitos dos clientes do Pingo Doce compra apenas 60 gramas de presunto, o que equivale a apenas duas fatias.

"A carne bovina foi sendo substituida pela carne de porco, e depois pelo frango, e agora por salsichas", comenta Alexandre Soares dos Santos, Presidente do Pingo Doce.

Na Feira da Ladra, onde se vendem peças usadas e roubadas, aumenta o número de jovens que vendem a sua roupa, especialmente de marca.

Sapatos velhos, roupa usada, livros antigos, fazem parte da imagem da Feira da Ladra. Pessoas desesperadas tentam vender os seus bens para poder alimentar-se.
 

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Reportagem de Portugueses em dificuldades!

[video=youtube;M4WPVk5_MIU]http://www.youtube.com/watch?v=M4WPVk5_MIU&feature=youtube_gdata_player[/video]
Um País com 10 milhões de habitantes e 3 milhões de pobres.
 

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Doentes Oncológicos sem Dinheiro para comer!

A União Humanitária dos Doentes com Cancro alertou para a existência de doentes oncológicos sem dinheiro para comer, uma situação que agrava a sua condição física já debilitada pela doença e pelos efeitos dos tratamentos. O alerta da associação surge a propósito do Dia Mundial da Alimentação, assinalado a 16 de Outubro de 2012, que lembra ainda a importância da alimentação na prevenção do cancro e na melhoria do prognóstico do doente oncológico.

"Muitos doentes têm dificuldades económicas. O pouco apetite que têm, não têm dinheiro para comer", disse à agência Lusa Cláudia Costa, psicóloga da associação. "Estamos a passar uma fase muito complicada e as pessoas não têm dinheiro para se alimentar e os doentes oncológicos precisam mais ainda, de uma alimentação mais equilibrada e uma vida saudável", sustentou.

Cláudia Costa contou à Lusa que já foi a casa de vários doentes levar comida, mas está a ser cada vez mais difícil porque cada vez há menos donativos para associação de solidariedade social e de beneficência, sem fins lucrativos, mas tentam sempre ajudar quando pedem ajuda. "Há outro tipo de doentes que não têm dificuldades económicas, mas não têm apetite devido à doença e aos tratamentos", comentou. Cláudia Costa lembrou que os doentes oncológicos têm de ter muito cuidado com a alimentação. "O cancro e a malnutrição são duas condições que estão frequentemente associadas, seja pelas alterações fisiológicas resultantes da doença, seja pelos efeitos colaterais do tratamento, como a cirurgia, a quimioterapia e a radioterapia, sendo fundamental realizar uma adequada intervenção nutricional - factor que deve ser encarado como um complemento fundamental ao tratamento", explicou.

Uma alimentação correcta pode prevenir o desenvolvimento de certos tipos de cancro e aumentar a capacidade de resposta do organismo e contribuir para a evolução positiva da doença, após diagnóstico. "É pois fundamental um estado nutricional adequado que ajude a prevenir complicações e outras doenças, a optimizar a qualidade de vida do doente nos vários estádios da doença, a aumentar a resposta e tolerância aos tratamentos e a obter alta hospitalar mais cedo. Verifica-se que, na maior parte dos casos, as necessidades nutricionais dos doentes oncológicos são superiores às da população em geral", acrescentou Cláudia Costa.

Dados mostram que a desnutrição afecta 40% a 80% dos doentes oncológicos, e que a maioria dos familiares e amigos destes pacientes, não sabem como lidar com o problema, apesar de reconhecerem que as carências alimentares, decorrentes do cancro, são graves ou muito graves.
 
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Há Portugueses a receberem Salários de 350 Euros!

O sindicato luxemburguês OGB-L denunciou no dia 16 de Março de 2013, que há trabalhadores recrutados em Portugal para trabalhar na construção no Luxemburgo que recebem salários de 350 euros/mês, nalguns casos a trabalhar sete dias por semana e 14 horas por dia.

"As pessoas têm contractos que na aparência estão correctos, com o salário mínimo luxemburguês, mas depois descontam-lhes o transporte, o alojamento e a comida, o que é ilegal, e acabam a ganhar um salário de 500 ou 400 euros por mês, em alguns casos até 350 euros", disse à Lusa Stefano Araújo, secretário-central adjunto do departamento da construção da central sindical OGB-L.

Segundo o responsável sindical, os trabalhadores são recrutados por subempreiteiros em Portugal para trabalhar em empresas no Luxemburgo, em regime de destacamento, mas a lei comunitária que obriga a empresa a pagar o salário mais vantajoso dos dois países não é respeitada.

"As pessoas chegam a trabalhar 14 horas por dia, de segunda a sábado, e às vezes domingos e feriados, para receberem muito abaixo do salário mínimo no Luxemburgo", diz o responsável sindical. "Pela lei luxemburguesa, deviam receber 13,44 euros por hora, cerca de 2.325 euros brutos por mês se trabalharem oito horas por dia e 40 horas por semana. Mas em vez disso recebem 4 a 5 cinco euros brutos por hora e não lhes pagam as horas extra", acrescentou.

O sindicalista diz que há vários portugueses nesta situação, mas também emigrantes da Ucrânia, Angola e Moçambique a viver em Portugal. São alojados em França, na fronteira com o Luxemburgo, e transportados diariamente para o Grão-Ducado, o que dificulta a fiscalização da Inspecção do Trabalho.

"Estão isolados em França e é difícil identificá-los, porque mudam frequentemente de local de trabalho e não têm contacto com trabalhadores luxemburgueses", explica o sindicalista, realçando: "Quando a inspecção fiscaliza, as pessoas desaparecem de um dia para o outro. Metem-nos num autocarro para Portugal e desaparecem". Além de serem pagos muito abaixo do mínimo e não receberem horas extra, os trabalhadores são alojados em locais sem nenhumas condições, denuncia o sindicalista. "Há casos em que não têm água nem aquecimento", diz Stefano Araújo, explicando que isto obriga os trabalhadores a lavarem-se em bacias nos estaleiros de construção. O sindicato tem reunido provas desde que os casos começaram, há cerca de ano e meio, e já transmitiu informação à Inspecção do Trabalho luxemburguesa (ITM).
 
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Redução Salarial: Há Pessoas a passar fome na Carris!

As condições salariais na transportadora Carris foram reduzidas de tal forma que já há situações de fome entre os funcionários, segundo o Sindicato Nacional dos Motoristas (SNM). «Informámos o grupo parlamentar de que na Carris já há situações de fome. Há motoristas que desfaleceram de fraqueza, por não conseguirem comprar comida», disse Manuel Oliveira, do SNM.

O sindicalista falava à Lusa na sequência de uma reunião que o sindicato, a Comissão de Trabalhadores da Carris, o Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes (SITRA) e a Associação Sindical dos Trabalhadores do Tráfego da Carris (ASPTC) tiveram na quinta-feira, dia 14 de Março de 2013, com os grupos parlamentares de Os Verdes e do CDS-PP.

Sindicato diz que motoristas desfaleceram de tanta fraqueza. Estão o dia inteiro com um iogurte e um pão com manteiga no estômago. Segundo Manuel Oliveira, há casos de motoristas da Carris (empresa de serviço rodoviário na Grande Lisboa) que estão o dia inteiro com um simples iogurte e um pão com manteiga no estômago, e cerca de 500 têm os vencimentos penhorados porque não conseguem fazer face às despesas. E há também casos de outros que têm o ordenado penhorado por os descendentes terem entrado em incumprimento. Para que os filhos não percam as casas, os pais estão com uma carga horária sobrecarregada, acrescentou Manuel Oliveira. O sindicalista frisou que esta é uma situação bem real e transversal no sector empresarial do Estado. À reunião com os grupos parlamentares, aqueles órgãos representativos dos trabalhadores levaram temas que os têm preocupado, como os cortes salariais e a perda do direito ao transporte pelos trabalhadores e familiares, medidas já concretizadas.

«Este foi um direito adquirido, foi negociado e os trabalhadores prescindiram de aumentos salariais em troca deste direito. No caso dos reformados, muitos dos que saíram com rescisão amigável, saíram com indemnizações inferiores, tendo em conta que o passe era garantido», explicou Manuel Oliveira. Manuel Oliveira mostrou-se preocupado com a intenção do Governo de reduzir para menos de metade o valor do subsídio de alimentação, afirmando que, se se concretizar, os trabalhadores podem enfrentar cortes na ordem dos 50%.

Cortes chegam aos 35%

«Os trabalhadores na área dos transportes já sofreram cortes salariais na ordem dos 15% e com o corte do subsídio de almoço, chegam aos 35%. Se acrescentarmos mais um corte decorrente da compra do passe, podemos estar a falar de um corte na ordem dos 50%», frisou Manuel Oliveira.

Contactado, o deputado Artur Rego, do CDS-PP, que recebeu aquelas organizações, disse que se comprometeu a levar as preocupações dos trabalhadores ao ministro da Economia e ao secretário de Estado dos Transportes. Por seu lado, a dirigente de Os Verdes, Manuela Cunha, disse que o partido vai dar voz às preocupações dos trabalhadores e criticou o Governo por acabar com seu direito ao transporte. «É uma medida de ganância incomportável. Esse direito ao transporte não tem custos para a empresa e era uma compensação pelos baixos salários que têm. Ao ser retirado, os trabalhadores levam a uma redução salarial na ordem dos 130 euros por mês, o que é inaceitável», frisou Manuela Cunha. Manuela Cunha defendeu ainda ser inaceitável num Portugal pós-25 de Abril, que os trabalhadores estejam numa situação de debilidades alimentares.
 
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A Fome em Portugal é uma Invenção!

A Fome em Portugal é uma Invenção!

Portugal segue as pisadas da Grécia?

Chego ao carro na manhã de segunda-feira e dou com ele arrombado. Nada de grave, apenas uma fechadura forçada. Para trás ficava uma das noites mais frias e chuvosas da semana. E eu só pensava que aquela não era, de todo, a melhor maneira de começar a semana. Com olhos de falcão faço uma radiografia ao meu velho boguinhas para perceber os danos. E foi aí que me bateu uma angústia das fortes.

No porta-luvas, a carteira dos documentos (que eu insisto em deixar lá por pura inconsciência) permanecia intacta. O auto-rádio que andava à solta no porta-bagagens - à espera de um dia ser montado, também. Os meus sapatos do tango - que poderiam render uns belos trocos, diga-se de passagem! – também lá estavam. Mas o que roubaram deixou-me o estomago às voltas: um cobertor, a chapeleira do porta-bagagens e o forro que o separava do pneu suplente.

Era fácil chegar a uma conclusão: quem me roubou não queria fazer dinheiro. Queria proteger-se do frio. Sinais dos tempos. Da miséria que se vive. Da fome e do frio que se passa nas nossas ruas. Das muitas pessoas que já fazem delas a sua casa. Isto faz-me pensar no rumo que o nosso lindo rectângulo, à beira-mar plantado, está a levar. E nas muitas pessoas que preferem criticar quem sai à rua em protesto, alegando que a pobreza que se está a instalar é um género de mito criado pela comunicação social. Gente a passar fome? Sinceramente, só não a vê quem não quiser.

Quanto vale uma sopa nos dias que correm?

Falo por mim: vivo num bairro bem simpático, no centro de Lisboa. Daqueles com prédios bonitos, árvores que dão um certo charme à zona, vizinhança de classe média que, à partida, não parece passar dificuldades. Mas há uns tempos, ia na rua e ouvi uma conversa que até hoje ando a tentar digerir. À porta de um destes simpáticos prédios, um senhor com idade para ser meu pai, perguntava a uma senhora na casa dos quarentas se já tinha "conseguido encontrar alguma coisa". Ela, com olheiras profundas e uma criança pequena agarrada às pernas, disse-lhe que não. Continuava "a procurar emprego". O senhor fez uma festa à criança e respondeu: "Hoje vou ao supermercado com a minha mulher e batemos-lhe lá à porta para lhe levar umas comprinhas. Tenha calma". Segui caminho e esta frase veio comigo. Tal como também veio comigo a velhinha que vende salsa da sua horta à porta do supermercado, porque "a reforma mal dá para pagar os medicamentos, quanto mais para comer".

Também há uns tempos cruzei-me com a Patrícia Vasconcelos, mentora do projecto Desperdício Zero; Portugal não se pode dar ao Lixo que se dedica a recolher os desperdícios de estabelecimentos como restaurantes e hotéis e os distribui por pessoas carenciadas. Contou-me que cada vez mais lhes chegam pedidos de famílias que há um ano viviam sem dificuldades e que agora enfrentam, em muitos casos, situações de inesperado desemprego. Prolongado. Desesperante. "Não são poucas as vezes que alguém chora quando lhe entregamos uma caixa com sopa e restos de arroz". Mais uma frase que veio para casa comigo.

"Onde não há pão não há sossego"

Todos os dias vejo também engrossar a fila de gente que recorre às carrinhas de distribuição de comida. Por defeito (ou feitio) profissional, já parei para os observar. Muitas daquelas pessoas são o espelho da (em vias de extinção) classe média portuguesa. Muitas, de cabeça baixa, trazem no rosto a vergonha que sentem por ali estarem. Muitas delas podiam ser amigos ou familiares de tantos de nós. E será isto fruto da minha imaginação de jornalista? Ou será que estas pessoas comeram demasiados bifes no passado e que agora só estão a pagar as (merecidas) favas?

Todas a noites também vejo aumentar a quantidade de sem-abrigos que dormem no jardim ou em entradas de prédios lá da zona. Alguns embrulhados em cobertores imundos e tapados com caixas de cartão. Rostos já sem vergonha, mas também sem esperança. Resignados. Muitas vezes incapazes de fazer o caminho de volta. Quem sabe se não terá sido um deles a roubar o meu carro para conseguir suportar o frio. Espero, sinceramente, que lhe tenha sido útil o que levou. Tal como cantava Zeca Afonso, "onde não há pão não há sossego". E ao contrário do que alguns dos que vão enchendo os bolsos à conta de uma nação a caminho de faminta - que já não acredita no significado da palavra justiça - o povo não aguenta. Ai não aguenta, não.

Paula Cosme Pinto, in Expresso.
 
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Famílias Vivem sem Luz, Água e Gás apesar dos Apoios Sociais!

O presidente da Sociedade São Vicente Paulo, uma das instituições que gere o Fundo Social Solidário (FSS) criado pela Igreja Católica, disse que em Fátima há muitas famílias a viverem sem água, sem luz e sem gás. António Correia Saraiva sublinhou que os problemas relacionados com a habitação representam a maior fatia do FSS e que são mais visíveis em dioceses como as de Vila Real, Porto e Guarda. O responsável da instituição salientou, no final de uma reunião que juntou em Fátima as entidades que gerem o FSS, que 75% das solicitações feitas ficaram sem resposta, já que em 2012 a verba pedida pelas famílias portuguesas rondou 1,8 milhões de euros, mas o valor transferido foi de 469 mil euros.

No caso da habitação, foram registados 1979 pedidos de ajuda relacionados com o pagamento do empréstimo da casa, renda, água, electricidade e gás, tendo sido apoiadas 982 famílias.

"Isto não significa que as pessoas sejam abandonadas, uma vez que são ajudadas numa fase posterior ou reencaminhadas para outras instituições", explicou António Correia Saraiva.

A maioria dos pedidos são oriundos das dioceses de Vila Real, Setúbal, Porto, Guarda, Aveiro e Beja. O presidente da Sociedade São Vicente Paulo criticou o Governo porque não está a encarar a pobreza como um problema efectivo e que pode trazer graves problemas à sociedade e alertou para o facto de os donativos estarem a diminuir consideravelmente.

António Correia Saraiva expressou ainda a sua convicção de que 2013 vai ser um ano muito difícil e pediu ao povo português que seja solidário para com as instituições sociais que estão no terreno.

Fonte: Público – 1/02/2013.
 
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