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Regiões Gastronomicas Douro Litoral

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Douro Litoral


O Douro Litoral tem uma costa extensa, de águas frias, oferece peixe e marisco saborosos: camarão, percebas, navalheiras, sapateira, santola, lagosta e lavagante.
 
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Amarante

Descobrir Amarante, a cidade e o concelho, é uma aventura que apetece viver. Se é a natureza que chama, o destino é o rio Tâmega ou são as serras da Abobobeira e do Marão, oferecendo ambas paisagens de sonho e aldeias de gente afável, acolhedora, ricas de tradições e com uma arquitectura marcada de granito e xisto. Travanca do Monte ou Carvalho de Rei, na Aboboreira; Murgido ou Covelo do Monte no Marão. Mesmo ao lado, é o Parque Natural do Alvão que convida.
Em matéria de gastronomia, em Amarante há que estar atento às carnes, sobretudo à vitela e ao cabrito, mas também ao bacalhau que aqui ganhou nome feito à Zé da Calçada ou à Custódia.
A doçaria, sobretudo a conventual, com origem no Convento de Santa Clara, é uma das referências de Amarante. A oferta é variada: papos d'anjo, foguetes, brisas do Tâmega, lérias...
 
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Castelo de Paiva

Situado a escassos cinquenta quilómetros da cidade do Porto, o concelho de Castelo de Paiva é o mais distante da sede do distrito a que pertence (Aveiro), estendendo-se desde os limites de Arouca até ao rio Douro, entre os concelhos de Cinfães, Gondomar e Santa Maria da Feira.
Rica e diversificada, a cozinha paivense alcançou fama ao longo dos tempos. Arroz de lampreia, sável assado no forno, bacalhau e cabrito assado com arroz no forno, a vitela à posta, as famosas iscas e ainda os conhecidos bifes de cebolada são alguns dos pratos mais solicitados nesta região. Os doces e o pão de ló de Serradelo (freguesia de Raiva), são autênticas iguarias e o vinho verde tinto de Castelo de Paiva é um dos melhores da região demarcada, tendo acumulado vários prémios nos últimos tempos.
 
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Gondomar

Próximo da margem direita do Rio Douro, encontra-se a cidade de Gondomar.
Fundada por Flavio Gundemarus, rei Visigodo, daquí veio o nome da localidade.
É uma povoação muito antiga, onde foram encontradas lápides funerárias num cemitério romano, moedas e cerâmica.

À mesa de Gondomar, não se esqueça de saborear os deliciosos pratos de Lampreia e Sável, as Nozes e Regueifas.

Ao longo do ano, a Romaria a Santa Helena, na Foz do Sousa, anima a cidade.
Mas outras Festas e Romarias existem, como são exemplo: a Festa de S. Brás (no primeiro Domingo de Fevereiro), a Romaria a Santiago em Fânzeres (no último Domingo de Julho), a Festa de Santa Cruz em Setembro, a Romaria do Rosário ou Festa das Nozes em Outubro.

Se é amante de monumentos arquitectónicos, são de visita obrigatória: a Capela de Santo Isidro, a Capela de Santa Bárbara, a Capela de Nossa Senhora da Lapa, o Cruzeiro, os Paços do Concelho, o Monte Crastro (que é o ponto mais elevado do concelho, proporcionando uma belíssima vista panorâmica sobre Gondomar e sobre o Porto) e para os apreciadores da natureza e ar livre - a Campidouro (parque de campismo).
 
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Maia

Toda a zona do Douro Litoral possui uma gastronomia requintada, fruto da ilustre arte de bem cozinhar, característica das gentes do Norte.
O concelho da Maia, como parte integrante desta região, possui vários pratos de confecção refinada, que proporcionam momentos de satisfação memoráveis aos amantes da boa mesa.
Falamos assim do sempre presente bacalhau à Lidador, da sardinha de escabeche à moda da Maia, do arroz de pica no chão, do cabrito assado à Maiata, do bacalhau à Lidador e do famoso cozido à portuguesa.
Nos doces encontramos as broínhas de erva-doce, que deliciam qualquer um, o pão-doce, a aletria, o pudim com Vinho do Porto, os ovos mexidos com amêndoa e o vinho quente.
E, como fiel companheiro das refeições nesta região, apresentamos o Vinho Verde de excelente qualidade, que lhe permitirá erguer o copo e brindar: "SAÚDE"!
 
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Matosinhos

A povoação de Matosinhos é anterior à fundação da nacionalidade Portuguesa, pois já existia no ano de 900, chamando-se Matesinus.
O concelho de Matosinhos é um dos mais importantes do país e é das cidades mais progressivas.
Em 1984 foi elevada a cidade.

Matosinhos, sendo uma terra de aroma e mar e terra de pescadores, a eleição vai para os variados e deliciosos pratos de peixe e de marisco.
Á mesa, há muitos sabores a desvendar, entre os quais se aconselham a Caldeirada à Pescador, Açorda e Arroz de Marisco, Arroz de Tamboril, Mexilhões à Moda de Leça, etc.

Festa e animação imperam quer associadas a festas religiosas, como o Senhor de Matosinhos, quer relativamente a efemérides (25 de Abril), quer vivificando-se as ruas, praças e jardins da cidade.

Há, também a promoção de diversos eventos, como é exemplo os Grandes Momentos da Música de Tecla e os Grandes Momentos da Música de Câmara, ciclo de vozes, exposições de fotografia, escultura, arquitectura, design e artesanato.

A autarquia aposta, igualmente, na formação de públicos para o jazz, como é exemplo o Festival Internacional de Jazz.

Existem numerosas obras literárias que contribuem para o conhecimento das descobertas arqueológicas locais, da história, lendas e mitos do concelho.
 
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Penafiel

A sua visita é uma ocasião única para saborear o característico cabrito assado com arroz de forno, o arroz de cabidela ou o sável, e a lampreia na época própria. Para beber aconselhamos o bom Vinho Verde da região, que muitos «gourmets», às vezes de distantes terras, procuram expressamente em Penafiel.
Para a sobremesa mais especialidades: leite creme ou o conhecido pão-de-ló. Tem ainda a oportunidade de provar os doces tradicionais da terra: tortas de S. Martinho, pão podre e bolinhos de amor, servidos com um cálice de aguardente velha.
À merenda delicie-se com o presunto e os enchidos de porco, acompanhados pelo saboroso pão de regueifa ou a tradicional broa de milho e uma malguinha de azeitonas.
 
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Póvoa de Varzim

Fortaleza de N. Sra. da Conceição, do séc. XVIII, classificado como Imóvel de Interesse Público. A construção iniciou em 1701 e terminou em 1740. Actualmente é o quartel da G.N.R.

Museu Municipal de Etnografia e História, instalado no solar dos Carneiros, edifício do séc. XVIII.

Pelourinho do séc. XVI, Monumento Nacional.

Pelourinho de Rates.

Paços do Concelho, do séc. XVIII-XIX, Imóvel de interesse público.

Museu Municipal de Etnografia e História da Póvoa de Varzim.

Aqueduto, do séc. XVIII, atravessa as freguesias de Beiriz e Argivai. É composto por 999 arcos e transportava a água das nascentes de Terroso para o Mosteiro de Santa Clara.
Situa-se na Costa Verde, perto da Foz do Rio Ave, na sua margem direita.
Anteriormente, chamava-se Villa Euracini, que pertencia ao senhor Eurazini.
Por evolução fonética, o termo Euracini derivou em Varazim e daí em Varzim.

A presença humana pré-histórica é comprovada por alguns achados arqueológicos.

À mesa de Póvoa de Varzim, há muitos sabores a desvendar, entre os quais se aconselham o Arroz de Marisco ou as Sardinhas, a Açorda de Marisco, a Pescada à Poveira, a Caldeirada, a Lagosta Suada, os Doces (Rabanadas, Barquinhos, Beijinhos, Bolachas, Sardinhas e Poveiros).

Se gosta de Romarias, a diversidade é grande: Em Abril - Semana Santa, Festa da Cidade - Festa de S. Pedro (28, 29 de Junho), Festa de Nossa Senhora da Assunção (15 de Agosto), Festa de Nossa Senhora das Dores (terceiro domingo de Setembro).

Para os apreciadores de monumentos, é de visita obrigatória: a Igreja Matriz, a Basílica do Sagrado Coração de Jesus, a Igreja da Lapa, a Igreja de Nossa Senhora das Dores, a Igreja da Mesericórdia, a Igreja de S. José, a Igreja de Amorim, a Igreja do Desterro, a Igreja de S. Pedro de Rates, a Capela de S. Tiago, as Alminhas, os Nichos, o Fontanário de duas bicas, a Cividade de Terroso, o Monte de S. Félix e a Praia da Póvoa.
 
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Santa Valha

Santa Valha é uma Aldeia localizada no Coração do Norte de Portugal.

A sua Gastronomia varia em função das épocas do ano, pois grande parte dos generos alimentícios provem da agricultura.

Santa Valha é constituída por uma população bastante dinâmica daí que foram formadas algumas associações em diversas áreas de interesse, de modo a incutir aos habitantes desta aldeia a cultura, o lazer e o desporto.
 
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Um cruzeiro no Douro

“Começa em pedra e água e acaba em pedra e água (...).
Doiro, rio e região, é certamente a realidade mais séria que temos. Nenhum outro caudal nosso corre em leito mais duro, encontra obstáculos mais encarniçados, peleja mais arduamente em todo o caminho (...) cingido à sua artéria de irrigação, atravessa o país de lado a lado. E é, no mapa da pequenez que nos coube, a única evidência incomensurável com que podemos ensombrar o mundo.”
Miguel Torga


“Nalguns socalcos já andavam as serranas a encher os balaios que o rapazio transportava para os grandes cestos vindimos, carregados depois às costas dos homens, a caminho do lagar, num calvário de canseiras.”
Alves Redol



O rio Douro foi durante séculos um factor determinante para a criação e desenvolvimento das povoações que se situam nas suas margens. Esta característica tem-se mantido inalterada no longo troço do seu percurso português, até se lançar nas águas do Atlântico.
Nos últimos anos, contudo, o seu prestígio indesmentível como que se ampliou e podemos mesmo dizer que hoje o Douro é cada vez mais um ex-líbris de Portugal.
A sua paisagem, essa última dádiva em que a Natureza é por vezes avara, é única e múltipla simultaneamente. Única, porque o casamento entre o rio e a serra, tal como surge aos nossos olhos, não se repete em qualquer outra parte do mundo. Múltipla, porque cada curva de rio, cada encosta e cada cume se esmeraram na sua originalidade. E porque o Homem, como que vencido pela majestade dessa mesma paisagem, não tem ousado domá-la em excesso, como se ela, magnânima, lhe tivesse marcado um limite que lhe respeita.
Conhecer o vale do Douro é lembrar o passado em que um espantoso esforço humano construiu os socalcos, vencendo a montanha que ladeava um rio tumultuoso, acidentado e cheio de rápidos com perigosos rochedos que desafiavam a perícia dos «marinheiros», que nos famosos e conhecidos Barcos Rabelos cruzavam o rio transportando o Vinho do Porto.
O rio Douro é hoje perfeitamente navegável e cruzado por grandes barcos de recreio que transportam gentes de outras terras para admirar uma paisagem única no mundo. Foram as barragens, com as respectivas eclusas, que permitiram este milagre e trouxeram turistas ao vale do Douro que, aqui como nos grandes rios do mundo, se deliciam com o cruzeiro e com os passeios de visita às inúmeras aldeias, vilas e cidades do Douro que se orgulham em mostrar o seu património valioso.
Com o rio «domado», os jantares pelo rio acima, em modernos barcos de recreio e cruzeiro com todos os requintes da restauração, tornam-se numa fonte inigualavél de prazer e bem estar, desfrutando da beleza e calma de toda a paisagem.

A nossa sugestão vai, por isso, no sentido de ir por esse rio acima desfrutando belos momentos e imaginado que o moderno barco onde se embala é uma das antigas embarcações para o transporte do vinho.
Recomendamos a frota do grupo Douro Azul, com os seus passeios organizados e programas especiais, que poderão incluir actividades ou pernoita em estalagens do mesmo grupo ou em barcos-hotel.
 
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Vila do Conde

Situa-se no Litoral Norte, na foz do Rio Ave.
Sendo provavelmente doada a algum Conde, terá vindo daí a denominação de Villa do Conde, derivada posteriormente de Vila do Conde.

À mesa de Vila do Conde, há muitos sabores a desvendar, entre os quais se aconselham: o Cabrito Assado, a Pescada à Marinheiro, o Bacalhau, Doces Conventuais e o Vinho Verde.

Se gosta de Romarias, tem várias à sua escolha: Romaria de S. Brás e Festa de Corpus Christí, Romaria de Santo Amaro (15 de Janeiro), Romaria de Nossa Senhora da Guia (2 de Fevereiro) e Festas de S. João (24 de Junho).

Se gosta de monumentos, são de visita obrigatória: o Mosteiro de Santa Clara, a Igreja do Mosteiro de Santa Clara, a Igreja Matriz, a Igreja da Misericórdia, o Convento de N. Sra. do Carmo, a Igreja de N. Sra. da Lapa, as Capelas de S. Bento, S. Roque e Santa Catarina, a Igreja de S. Francisco, a Igreja de S. Bento, a Igreja de S. Simão, os Paços do Município, o Museu de Arte Sacra, o museu Etnográfico, o Museu do Bombeiro, o Museu dos Telefones, o Museu Agrícola Regional, a Casa-Museu de José Régio, o Aqueduto, o Castelo de S. João Baptista,
e a Igreja Matriz de Azurara.
 
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Arouca

Das tradições conventuais saiu uma gastronomia rica e variada, em que a doçaria assume particular relevo. Pão-de-ló, morcelas doces e castanhas de ovos são apenas algumas das iguarias. Licores conventuais animam o espírito.
A 2 de Maio, feriado municipal, decorre a festa de Santa Mafalda. No dia seguinte é a festa das Cruzes, que faz acorrer à pequena capela da Senhora da Laje, na Serra da Freita, milhares de romeiros.
Nos dias 7 e 8 de Setembro é a festa da Senhora da Mó. Também a 8 de Setembro a festa da Senhora do Monte, em Alvarenga. Na última semana de Setembro, tem lugar a Feira das Colheitas.
 
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Felgueiras

Situada em pleno Vale do Sousa, o seu nome teve origem num terreno coberto de fetos, de cor avermelhada depois de secos, denominados "felga".
Ruínas e vestígios da antiguidade existem em Felgueiras, como são exemplos: a estátua de guerreiro Lusitano no adro da Igreja de S. Jorge de Riba - Vizela, bem como lendas, artefactos e utensílios.

À mesa de Felgueiras destaca-se o Pão de Ló de Margaride.

Algumas Festas e Feiras tem lugar nesta cidade: Festa de Quitéria ( à segunda-feira), Feira (1 de Maio) e Festa de S. Pedro (28 e 29 de Junho).

São de visita obrigatória: o Mosteiro de Pombeiro, o Cruzeiro do Pombeiro, as Igrejas de Sousa, a Igreja de Airães, a Igreja de Unhão, o Santuário de Barrosas, o Calvário, a Capela do Encontro, o Cruzeiro de Barrosas, os Paços do Concelho, os diversos solares, as casas antigas, estação arqueológica, a Igreja Românica de Penacova e o Dolmen de Cividade.
 
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Lixa

É uma das mais novas cidades do distrito do Porto.
Rica em história, encontram-se sinais de esta região ter sido habitada na pré-história, como são exemplo, uma necrópole em Cristelo e em Veigas.
Durante a época Romana era um centro de comércio.
Quanto á gastronomia, o destaque vai para o vinho verde, embora também asumem importância os cereais, as batatas, as cebolas e as frutas.
se gosta de monumentos, indubitávelmente são de visita obrigatória: a Capela de S. Roque, a Capela de Nossa Senhora das Angústias, a Capela de Santo António de Pádua, a Igreja de Borba de Godim, a Necrópole pré-histórica, o fontenário da praça das uvas, o Monte do Ladário e o Parque do Seixoso.
 
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Marco de Canaveses

Chapéus de palha, cobres, mantas de farrapos, tecelagem de estopa e linho, cestos de verga e tecelagem de cobertores de lã. O valor de um concelho envolve todo um manancial de factores: entre eles está a gastronomia. Temos assim como cozinha regional: "verdinho"; arroz de forno com anho assado e caldo verde; doces típicos: fatias, cavacos e pão-de-ló do Freixo e de Favões e biscoitos de Soalhães.
Para beber, e como não podia deixar de ser, numa região onde a sua produção e qualidade é excelente... vinho verde.
 
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Paços de Ferreira

Situa-se no Vale do Rio Sousa e é considerada a "Capital do Móvel".

Encontram-se sinais de cultura megalítica, sendo exemplo a Citânia de Sanfins que apresenta peças do período paleolítico e do período neolítico.
A idade do ferro e o período Romano também deixaram as suas marcas.
Na Gastronomia, o destaque vai para os Vinhos Verdes e os saborosos Queijos.

Se gosta de Romarias, pode aproveitar a Romaria de Santiago (25 de Junho), a Romaria a Nossa Senhora do Pilar (15 de Agosto) e a Feira dos Capões(Dezembro).

Pontos interessantes de visita obrigatória: a Igreja do Mosteiro de S. Pedro de Ferreira, a Igreja Matriz, a Igreja de Frazão, a Igreja de Meixomil, a Capela de Nossa Senhora de Todo-o-Mundo, a Capela de Nossa Senhora do Socorro, a Capela de S. Francisco, a Igreja da Carvalhosa, a Igreja de Seroa, um Carvalho, considerado monumento nacional pela sua dimensão, o Pelourinho, as Quintas e Casas antigas, a Citânia de Sanfins, o Museu Arqueológico, as Necrópoles romanas, o Dolmen e a paisagem em Monte do Pilar.
 
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Porto

Come-se muito bem no Porto e cada vez são mais os forasteiros que o descobrem e se tornam clientes habituais. A gastronomia faz parte da nossa cultura e deve ser motivo de orgulho quando elaborada com rigor e carinho, podendo ser uma das imagens de marca de uma região. E passar de geração em geração, transmintindo um pouco daquilo que somos através do que comemos, mantendo as tradições.

O Porto sempre esteve ligado ao rio e ao mar, e por isso o consumo de peixe fresco é um hábito fortemente enraizado na cidade. Também o bacalhau, pescado lá noutras regiões longínquas, mas que ninguém confecciona e aprecia como nós. Desde os grandes mercados da cidade, principalmente o mercado do Bolhão, bem no centro, e o mercado do Bom Sucesso, o mais actual, passando pelas pequenas peixarias e bancas de peixe de bairro, os tripeiros comem peixe fresco em quantidade razoável.

A sardinha o chicharro, a faneca e a marmotinha, nos peixes mais simples e o linguado, a pescada, o goraz, o capatão e o robalo, nos peixes mais nobres, a que se juntam as lulas e o polvo, e, na sua época, a lampreia e o sável. De todos eles a cozinha tripeira faz pratos excelentes, desde os grelhados na brasa, aos assados no forno, os estufados saborosos e as fritadas variadas, na companhia do arroz malandrinho de feijão ou de legumes, daquele que só no Norte se cozinha na perfeição.

Os filetes de pescada fresca, os filetes de polvo e o arroz de polvo seco, são aromas e paladares que qualquer visitante leva sempre como recordação da cidade. E de entre um vasto receituário relativo ao fiel amigo, é o bacalhau à Gomes de Sá que, quando confecionado a rigor, faz jus à memória desse tripeiro de gema, José Luis Gomes de Sá de sua graça, que nasceu, viveu e morreu no Porto e nos deixou este emblema da cidade à mesa.´

Se o peixe vem do mar e do rio, é do interior, do Minho, do Douro, de Trás-os-Montes e da Beira-Alta que sempre vieram e continuam a vir as carnes que no Porto se consomem.

A carne de vitela e de vaca, de Fafe, do Gerês, de terras do Barroso, de Miranda do Douro e de Arouca, assim como a carne de porco fresca, mais o fumeiro e os enchidos, continuam a fazer as delícias dos apreciadores tripeiros e de todos aqueles que nos visitam.

A capoeira, outra tradição do Porto, vai abundando um pouco por todo o lado. Os rojões saborosos, com a tripinha enfarinhada e o sangue salteado, a vitela e o lombo de porco assados no forno, as arrozadas de frango de cabidela, mas acima de tudo as nossas tripas à moda do Porto, uma sinfonia fantástica de textura, aroma e paladar, tendo por palco privilegiado este anfiteatro tão bonito que é a cidade. A origem deste prato divinal perde-se nos tempos, mas é sem dúvida o grande prato da cidade do Porto. A história que muitos tripeiros têm por verdadeira, é aquela descrição em que o povo portuense dispensou toda a carne disponível para abastecer a armada portuguesa que então demandava a cidade, mantendo para si apenas as vísceras de onde foram “inventadas” as tripas que comemos até hoje.

A doçaria é também variada e muito apreciada, desde os doces de ovos, ao pudim do Abade de Priscos e ao leite creme que, embora de origem minhota, foram adoptados pela cidade. E a grande tradição que é o consumo de pão-de-ló e de bolo rei.

O vinho do Porto, como o nome indica, é uma das imagens também desta cidade, mas para acompanhar as refeições a preferência vai para os vinhos do Douro e para os vinhos verdes, dos quais, embora o branco seja o mais divulgado, é ainda muito vulgar o consumo dos verdes tintos carrascões.

Já na segunda metade do século vinte, e como alternativa às torradas, às sandes e aos bolos de confeitaria diversos, surgiu outra das grandes criações da gastronomia tripeira, as francesinhas.

Hoje disseminadas por toda a cidade, em cafés e cervejarias, e com muitas variantes, quando elaboradas com pão de qualidade, o queijo bem fatiado e derretido, e a linguiça, a salsicha fresca, o fiambre muito bom e a carne assada como manda a tradição, tudo mergulhado naquele molho espesso e bem quente, há lá quem lhes resista!
 
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Santa Marta de Penaguião

Um concelho belíssimo, de norte a sul e oriente a ocidente. Sant'Ana Dionísio compreendeu-o bem e caracterizou esta terras da seguinte forma: "Sobe-se então para a concha vinhateira, excepcionalmente rica, de Santa Marta de Penaguião. Para qualquer lado que nos voltemos, é a vinha. Sobre esta concentram-se todos os cuidados..."

A paisagem é belíssima: por todo o lado a vinha domina a paisagem como que embalando esta região.

Localiza-se na parte sul do distrito de Vila Real e é rica em história pois tem Castros Lusitanos e a sua ocupação é anterior à época Romana.

Integrada na Região Demarcada do Douro, em Santa Marta de Penaguião encontram-se as Caves Santa Marta, que se constituem na maior adega cooperativa do Douro e à qual estão associados cerca de 70% dos viticultores do concelho.

Na Gastronomia destaca-se variados pratos típicos: Cabrito Assado com Batata e Arroz de Forno no Alguidar de Barro, Carnes e Enchidos de Porco com Castanha Picas e Arroz de Forno na Púcara de Barropreto,Açorda de Medrões,manjar Branco do Douro,Carnes e Enchidos de Porco com Castanha Picas e Arroz de Forno na Púcara de Barropreto,Queijo de Ovelha, de Cabra e de Vaca,Requeijão, Castanha Assada, Leite Creme, Aletria, Produções do Ano em Vinhos de Mesa, Tintos Brancos e Claretes, Bagaceiras e Vinhos Generosos ("Vinho do Porto").

Para quem gosta de Romarias, tem uma grande diversidade á sua escolha: Nossa Senhora da Guia na sede do concelho, Santo António em Alvações do Corgo, São Lourenço em Vila Maior, São João em Fornelos, São Pedro em Lobrigos, Santa Bárbara na Cumieira, Romarias da Senhora do Viso em Fontes e da Senhora da Serra do Marão.

As Feiras são quinzenais e mensais na sede do concelho e no Viso, respectivamente.

Quase todas as freguesias deste concelho possuem o seu grupo cultural: Banda de Música da Cumieira, a Tuna de Carvalhais, os Bombos de Paradela do Monte, a Escola de Música de S. João de Lobrigos e os Ranchos Folclóricos de Tabuadelo, Medrões, S. João e S. Miguel de Lobrigos.

O Património Classificado na área do concelho é até esta altura o Pelourinho de Santa Marta de Penaguião, a Igreja de Santa Eulália, Paroquial da Cumieira, a Igreja de São João Baptista, Paroquial de São João de Lobrigos, o Marco Granítico Pombalino N.º55, existente na Adega Cooperativa na Cumieira, e outros nove Marcos Graníticos da Demarcação da Região do Douro.

Se gosta das belezas da natureza, sugerimos-lhe este passeio: Da Senhora da Serra, lá no alto do Marão até à capela da Senhora do Viso, podemos admirar toda a grandiosidade das zonas agrestes da montanha. Nos altos de Fontes, Lobrigos e Cumieira vê-se uma paisagem vitícola apaixonante, que no Outono ganha uma beleza deslumbrante. Em terras de Alvações do Corgo podemos admirar as encostas do rio Corgo.

"A Vinha, o Olival e o Soito, e Também a Mata de Pinho e Carvalho, Constituem a Paisagem Verde do Concelho de Santa Marta de Penaguião".
 
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Santo Tirso

Situa-se na Costa Verde, na margem esquerda do Rio Ave.
Do periodo neolítico, encontram-se instrumentos de pedra polida, monumentos funerários, etc.
Do período Romano, ficaram as necrópodes da Deveza e Rodrigo Velho e o Domus do Monte Padrão.

À mesa de Santo Tirso, há muitos sabores a desvendar, entre os quais se aconselham: o Cabrito Assado, o Coelho à Caçador, os Rojões, as Papas de Serrabulho, o Cozido, os Pratos de Bacalhau, o "Arroz de Toquinha", os Jesuítas e Limonetes, as Bolachas Conventuais de Roriz, os Doces de Ovos, os Vinhos Verdes e o Licor de Singeverga.

Se gosta de Romarias, não perca a Festa de S. Bento, que tem tem lugar a 11 de Julho.

De visita obrigatória são os seguintes monumentos: o Mosteiro de Santo Tirso, o Mosteiro de S. Bento, o Mosteiro de Roriz, o Mosteiro de Singeverga, o Mosteiro de Santa Escolástica, o Mosteiro de Vilarinho, a Capela de Santa Maria, a Igreja Paroquial de S. Tiago, a Igreja de Vilarinho, a Igreja de S. Tomé, o museu Municipal Abade Pedrosa,o Parque D. Maria II, o Parque dos Carvalhais, a Devesa de Valinhas, a Ponte de Lagoncinha,os Marcos milenários de Trofa-a-Velha, o Santuário da Senhora da Assunção, S. Gens de Cidai, o monte de Santa Eufémia, a Praia do rio Ave, a Estação Arqueológica de Alvarelhos, a Estação arqueológica de Monte Padrão e as Termas das Caldas da Saúde.
 
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Valongo

Situa-se no Douro Litoral e é uma povoação muito antiga, onde é bem patente a presença Romana por aquelas paragens, como são exemplo: as Lucernas, os Vasos de Cobre ou o Fojo das Pombas.
Valongo foi um ponto fundamental na Batalha de Ponte Ferreira, que opôs D. Pedro e D. Miguel, nas lutas Liberais.

À mesa de Valongo destaca-se : as Cavacas,o Pudim de Pão e Sopa Seca, o Cabrito e a vitela, assados no forno a lenha, o Arroz de cabidela com frango "pica minhoca" e Cozido à portuguesa.
Para os mais gulosos: a Regueifa (ex libris de Valongo), os Biscoitos e o
Doce Branco de Sobrado, fazem as delícias de qualquer um.

Se gosta de Romaria, não perca a 22 de Janeiro as Festas de S. Vicente, em Junho
Festa da Sra. da Saúde, a 24 de Junho - Bugiadas, em Julho - Festa de Sta. Justa e em Agosto - Festas de S. Mamede e do Sr. do Calvário.

De visita obrigatória são: o Senhor do Padrão, um cruzeiro de granito, uma coluna coríntia de 7 m de altura, a Igreja matriz, a Capela da Sra. da Hora, Capela da Sra. das Chãs, a Capela da Sra. da Luz, a Capela Velha do Susão,
Nichos diversos, a Igreja Matriz de Sobrado, o Padrão do Escoural, a Casa do Anjo S. Miguel, Vestígios romanos nos arredores de Valongo, o Fojo das Pombas,
a Ponte Ferreira,a Ponte da Morte, o Monte de Santa Justa, o Museu Dias de Oliveira, em Valongo.
 
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Vila Nova de Gaia

Situa-se na margem esquerda do Rio Douro, em frente ao Porto.
Nesta região, existiu uma cidade romana com o nome de Cale, que em conjunto com Porto, contribuiu para a denominação de Portugal (potu+cale). No entanto, não se pode afirmar que o nome de Gaia tivesse derivado foneticamente de Cale.
A região foi povoada desde os tempos pré-históricos, conforme é demonstrado pelos diversos Castros, de que é exemplo o Castro do Pedroso e o Crastro perto de Grijó.

À mesa de Vila Nova de Gaia, há sabores a desvendar, entre os quais se aconselham: a Broa de Avintes e os Vinhos do Porto.

Se gosta de se divertir em Festas e Romarias, não perca: a Romaria da Senhora do Pilar, a Romaria de S. Brás, a Festa de S. Gonçalo e a Romaria ao Senhor da Pedra.

Indubitávelmente, são de visita obrigatória: o Mosteiro da Serra do Pilar, a Igreja Matriz de Avintes, o Convento e Igreja de Corpus Christi, a Capela manuelina de Vilar do Paraíso, a Capela Românica de Quebrantões, a Igreja de Santa Marinha, a Casa-Museu de Teixeira Lopes, o Aqueduto de Sardão, o
Solar dos Condes de Resende, o Monte da Virgem, miradouro panorâmico, o
Mosteiro S. Salvador, o Mosteiro de Pedroso e as Praias, na costa marítima até Espinho.
 
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