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Cinco acampamentos ciganos incendiados em 48 horas
Habitantes de Nápoles, Itália, lançaram pedras e cocktails molotov
Cinco acampamentos de ciganos romenos foram incendiados nas últimas 48 horas em Ponticelli, na periferia de Nápoles, noticia o El País. A comunidade teme que regressem a Itália as leis raciais do tempo do fascismo.
Os habitantes dos acampamentos tiveram de abandonar o local escoltados pela polícia, devido às ameças de que têm sido alvo.
A notícia de que uma jovem romena de 16 anos teria tentado sequestrar um bebé despoletou o terror em Nápoles. Habitantes locais lançaram pedras e cocktails molotov para os acampamentos, semeando o terror entre os adultos e crianças que vivem nos acampamentos.
«Não sabemos para onde ir. Se nos mudarmos para Roma ou Veneza irá acontecer-nos o mesmo», disse esta quarta-feira um dos ciganos, citado pelao El País a um canal de televisão.
De acordo com relatos da agência de noticias italiana Ansa, um grupo de mulheres e crianças aplaudia, enquanto as chamas destruiam um dos acampamentos.
Já esta manhã, habitantes da zona, regressaram ao local, para incendiarem o pouco que tinha resistido às chamas. O grupo festejava, batendo palmas e cantando. Os bombeiros foram recebidos com gritos de: «Vocês apagam as chamas, nós regressaremos para as reacender».
Em Itália, de acordo com Organizações não Governamentais citadas pelo EL País, vivem entre 130 e 150 mil ciganos. Metade têm nacionalidade italiana, cerca de 50 mil são romenos, e os restantes jugoslavos.
Romenos piores que os «extra-comunitários»
Os ciganos romenos constituem para a maioria dos italianos, um problema muito maior do que os «extra-comunitários» (imigrantes de países fora da Europa), de acordo com uma sondagem levada a cabo pelo jornal La Repubblica.
A questão dos romenos e de outros imigrantes é uma prioridade para 70 por cento dos italianos.
Pelo menos três em cada dez italianos têm medo dos ciganos, o dobro dos que receiam os «extra-comunitários». Já 68 por cento quer que o Estado os identifique e os «mande embora».
A sondagem conlui ainda que apenas 27 por cento dos italianos confia nas políticas de integração social do Governo.
iol
Habitantes de Nápoles, Itália, lançaram pedras e cocktails molotov
Cinco acampamentos de ciganos romenos foram incendiados nas últimas 48 horas em Ponticelli, na periferia de Nápoles, noticia o El País. A comunidade teme que regressem a Itália as leis raciais do tempo do fascismo.
Os habitantes dos acampamentos tiveram de abandonar o local escoltados pela polícia, devido às ameças de que têm sido alvo.
A notícia de que uma jovem romena de 16 anos teria tentado sequestrar um bebé despoletou o terror em Nápoles. Habitantes locais lançaram pedras e cocktails molotov para os acampamentos, semeando o terror entre os adultos e crianças que vivem nos acampamentos.
«Não sabemos para onde ir. Se nos mudarmos para Roma ou Veneza irá acontecer-nos o mesmo», disse esta quarta-feira um dos ciganos, citado pelao El País a um canal de televisão.
De acordo com relatos da agência de noticias italiana Ansa, um grupo de mulheres e crianças aplaudia, enquanto as chamas destruiam um dos acampamentos.
Já esta manhã, habitantes da zona, regressaram ao local, para incendiarem o pouco que tinha resistido às chamas. O grupo festejava, batendo palmas e cantando. Os bombeiros foram recebidos com gritos de: «Vocês apagam as chamas, nós regressaremos para as reacender».
Em Itália, de acordo com Organizações não Governamentais citadas pelo EL País, vivem entre 130 e 150 mil ciganos. Metade têm nacionalidade italiana, cerca de 50 mil são romenos, e os restantes jugoslavos.
Romenos piores que os «extra-comunitários»
Os ciganos romenos constituem para a maioria dos italianos, um problema muito maior do que os «extra-comunitários» (imigrantes de países fora da Europa), de acordo com uma sondagem levada a cabo pelo jornal La Repubblica.
A questão dos romenos e de outros imigrantes é uma prioridade para 70 por cento dos italianos.
Pelo menos três em cada dez italianos têm medo dos ciganos, o dobro dos que receiam os «extra-comunitários». Já 68 por cento quer que o Estado os identifique e os «mande embora».
A sondagem conlui ainda que apenas 27 por cento dos italianos confia nas políticas de integração social do Governo.
iol